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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Usuários de pré-pago no Maranhão e mais 16 estados devem se recadastrar até o dia 18

Foto: Reprodução
As pessoas com linha telefônica pré-paga no Maranhão e mais 16 estados têm até o dia 18 de novembro para fazerem um recadastramento e atualizarem seus dados, sob risco de ficarem com o serviço bloqueado. A medida faz parte do projeto da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a criação do cadastro nacional de usuários dos serviço de telefonia celular pré-paga.

A exigência vale para os moradores de cidades dos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e São Paulo. Esta é a terceira e última fase do recadastramento, que iniciou em 2 de setembro.

Antes dela, residentes das demais Unidades da Federação também entraram na obrigação do recadastramento. O processo ocorreu até o dia 15 de outubro nos seguintes estados: Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Tocantins e Santa Catarina.




Os usuários de pacotes pré-pagos serão acionados pelas operadoras por canais como mensagem de texto, ligações ou pop ups em sites. O procedimento é aplicado apenas aos usuários com pendências cadastrais. As operadoras também disponibilizaram canais de atendimento para fornecer mais informações sobre o recadastramento, como páginas específicas nos sites e números, conforme dados da Anatel.

Preciso recadastrar meu chip pré-pago?

As operadoras irão avisar os clientes com pendências cadastrais por mensagens SMS, notificações na tela do celular, ligações e gravações eletrônicas. Cada operadora irá oferecer um procedimento e um canal de atendimento diferente, com instruções para que o cliente entre em contato e atualize seu cadastro.


Segundo a Anatel, essas serão as mensagens que as operadoras irão enviar aos seus clientes:





No entanto, se não quiser esperar o aviso da sua operadora para regularizar a situação, você pode consultar o procedimento junto a ela, acessando a página especial criada para o processo de recadastro ou entrando em contato com a central de relacionamento ao cliente. Os endereços e telefones são:


O que acontece se eu não recadastrar meu chip pré-pago?


Segundo a Anatel, as linhas com pendências cadastrais não regularizadas serão bloqueadas temporariamente por 30 dias, até que o cliente atualize seus dados. O prazo conta a partir do recebimento do SMS, da ligação ou alerta que a operadora enviará ao aparelho.

Após a conclusão do recadastramento, as informações serão reunidas em um site, a ser disponibilizado em janeiro do ano que vem pela Anatel. Os cidadãos poderão consultar as linhas ativas a partir do seu registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para identificar se aquelas listadas estão corretas. Segundo a Agência, assim será possível identificar eventuais fraudes.

Fonte: Ag. Brasil / ANATEL

domingo, 3 de novembro de 2019

WhatsApp libera bloqueio do aplicativo por impressão digital; veja como fazer

Proteja suas conversas no WhatsApp com o novo recurso biométrico que está sendo disponibilizado para a versão estável do aplicativo em dispositivos Android. Aprenda a ativar!

Em um anúncio relalizado em sua página oficial, o WhatsApp avisou que está liberando o recurso para proteger o aplicativo via impressão digital no Android, de forma parecida com o que já ocorria no iPhone graças ao Touch ID e ao Face ID. A nova função, vale lembrar, não bloqueia chamadas, mas dificulta o acesso ao aplicativo após um período de inatividade para que outras pessoas não leiam suas mensagens.



Este mesmo recurso chegou a ser liberado anteriormente na versão beta do WhatsApp no mês de agosto, mas apenas agora, no final de outubro, começa a ser disponibilizado para a versão final do aplicativo. Assim que o recurso for liberado para você, veja como fazer para ativar a novidade:

Importante

Por enquanto, o bloqueio por digitais do WhatsApp está sendo liberado aos poucos e pode não aparecer para todos os usuários, mesmo ao fazer a atualização do aplicativo para a última versão. Caso queira ter um acesso imediato ao novo recurso, é possível instalar a versão Beta dele para verificar se ele aparece para você.

Como ativar o bloqueio por impressão digital do WhatsApp

É bem fácil ativar o recurso. Seguindo os passos abaixo, em questão de minutos suas conversas estarão devidamente protegidas:




  1. Caso ainda não tenha feito, configure o bloqueio de impressões digitais do Android em suas “Configurações”;
  2. Atualize o WhatsApp para a sua última versão a partir da Google Play;
  3. Abra o WhatsApp normalmente e toque no ícone de “três pontos” para abrir o menu de configurações;


4. Entre em Configurações e vá em Conta;



5. Na nova tela, entre em Privacidade e deslize a tela para baixo. Então, toque em Bloqueio por impressão digital;



6. Agora, habilite a chavinha de “Desbloquear com impressão digital” e coloque o seu dedo no leitor de impressões digitais do aparelho. Por fim, selecione o período de tempo em que a sua digital deverá ser solicitada para desbloquear o WhatsApp.



A partir deste momento, toda vez que o tempo configurado para o bloqueio for atingido, o WhatsApp acabará solicitando a sua impressão digital para ter o seu conteúdo exibido.



Pronto! Agora, você já sabe como ativar o bloqueio por impressão digital do WhatsApp para deixar as suas conversas protegidas no Android.

Fonte: olhardigital


quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Regulamentação de nova lei de telecomunicações deve levar um ano

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O governo federal realizou ontem (8), cerimônia pela sanção da Lei nº 13.879 de 2019, que altera a legislação de telecomunicações no Brasil. Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, a regulamentação do novo Marco Legal das Telecomunicações do país deve levar cerca de um ano. “Já tem sido feito pela Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações]. Aproximadamente um ano para a gente ter isso completo”, projetou.

A previsão do titular da pasta é importante, uma vez que este detalhamento das regras definirá se as previsões da lei serão de fato cumpridas e como esse processo se dará. A lei abriu a possibilidade de concessionárias de telefonia fixa (como Oi, Vivo Fixo e Embratel/Net) mudarem a forma do contrato com o Estado para exploração do serviço para um modelo com menos obrigações, denominado autorização (entenda mais abaixo).

Caso uma ou mais empresas optem pela migração, o saldo entre as receitas no velho e no novo modelo de exploração deste ano até o fim da concessão (2019 a 2025) seria revertido em investimentos em expansão de redes e oferta do serviço de acesso à Internet. A regulamentação, assim, vai fixar como a conta será feita (e, por consequência, o montante de investimentos). Segundo a Anatel, uma consultoria será contratada para propor um método para desenvolver esse cálculo. Não há ainda, contudo, cronograma estabelecido para essa medida.

A valoração do saldo está, entretanto, envolta em um imbróglio. Isso porque foi ajuizada ação questionando o fato de a Anatel não ter fiscalizado a gestão dos bens oriundos do Sistema Telebrás, privatizado em 1998, obtidos pelas concessionárias, o que teria resultado na desconsideração desse patrimônio.

Em acórdão no mês passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou uma série de determinações à agência no sentido de mapear esses bens, o que poderá impactar o cálculo do saldo de receitas dos contratos. Sobre esse cenário, Pontes avaliou que não haveria riscos ao processo de elaboração dos cálculos. “Ele [o acórdão] tem sido tratado pela Anatel, uma série de requisições e requerimentos para a Anatel, mas isso não tem um impacto imediato nisso", acrescentou o titular do MCTIC.

Investimentos

A promessa mais citada pelos parlamentares ao defenderem a lei é que a regulamentação também elencará os critérios que serão adotados de modo a orientar as empresas no direcionamento desses recursos e disciplinamento desses investimentos. No processo de aprovação da norma no Senado, diversos parlamentares cobraram que a prioridade fosse dada para áreas não atendidas ou mal cobertas, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Essa ênfase foi citada como justificativa para que bancadas de oposição não votassem contra o então projeto e garantisse sua aprovação com ampla maioria. O ministro Marcos Pontes acrescentou que essas reivindicações seriam levadas em consideração na elaboração dos critérios e regras relativas aos investimentos, mas não detalhou como isso seria operacionalizado.

“Existem algumas conversações acontecendo. Essa regulamentação vai acontecer priorizando áreas que são, vamos dizer, escuras, apagadas. Nós temos um trabalho grande pela frente, tem que levar em conta também as opiniões do Congresso, que trabalhou tanto nisso. Esse trabalho vai ser feito, principalmente para levar conexão, informação para as regiões menos privilegiadas”, comentou o titular.




Entenda as mudanças

Segundo a Lei de Telecomunicações, as empresas que adquiriram o direito de exploração da infraestrutura das redes do antigo Sistema Telebrás, por ocasião da privatização, poderão passar para um regime com menos obrigações. Os atuais contratos de concessão, que iriam até 2025, poderão, a pedido da companhia, migrar para autorizações. Com isso, deixarão de estar submetidas a controles do Estado na categoria denominada “regime público”, como metas de universalização, obrigação de continuidade e controle tarifário.

As concessionárias que optarem pela transição (Oi, Vivo Fixo, Embratel/Net, Sercomtel e Algar) serão objeto de cálculo, pela Anatel, para avaliar a diferença entre as receitas que receberão na nova modalidade e aquelas que aufeririam se mantida a concessão. Dentro disso, estão envolvidas as redes exploradas por essas empresas na prestação do serviço, cujos valores variam.

A matéria também tira a responsabilidade da União por serviços de telecomunicações essenciais, que poderão ser prestados em regime privado. Atualmente, apenas a telefonia fixa se enquadra nessa condição, mas a Lei Geral de Telecomunicações (nº 9.472/1997) concedia ao Executivo o poder de incluir outros serviços nessa categoria, o que implicaria obrigações do regime público. 

Outra alteração é dar a empresas que exploram faixas de frequência (“espaços” no espectro eletromagnético utilizados, por exemplo, para a transmissão de sinal de rádio e TV, telefonia celular, serviços por satélite e internet móvel) o direito de comercializar “partes” dessas faixas, criando o que vem sendo chamado de “mercado secundário de espectro”. A companhia paga pela exploração e poderá fazer negócios com parte desse “espaço”.

Enquanto as empresas de telecomunicações festejaram a aprovação da lei pela redução de obrigações dos serviços de telefonia fixa e possibilidade de redirecionar os saldos para investimentos em acesso à internet, organizações da sociedade civil questionaram as mudanças por uma série de críticas, como o fato de ela desconsiderar os bens reversíveis, por retirar exigências para serviços essenciais, por prever que autorizações para o serviço sejam renovadas automaticamente e pela ausência de critérios claros para destinação dos investimentos.

Fonte: Ag. Brasil

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Evaristo Costa e William Waack são contratados pela CNN Brasil

Foto: Divulgação
A CNN Brasil, cujas atividades foram iniciadas recentemente no País, anunciou que os jornalistas William Waack e Evaristo Costa foram contratados para compor a equipe de apresentadores do canal.

Waack comandará um telejornal diário, no horário nobre da CNN Brasil. Segundo a empresa, o programa terá amplo espaço dedicado à cobertura das editorias de política, economia e internacional, áreas que são especialidades do jornalista, que também fará entrevistas e análises.

Já Evaristo Costa, que deixou a TV Globo em 2017, volta às telas no comando de um programa semanal, apresentado direto dos estúdios da emissora em Londres. O apresentador, que mora na Inglaterra há dois anos, estará à frente de uma revista eletrônica que vai mesclar jornalismo e entretenimento.

Trajetória dos jornalistas

Com 50 anos de carreira e ganhador de dois prêmios ESSO, William Waack trabalhou entre 1996 e 2017 na TV Globo, onde atuou como repórter, correspondente internacional e âncora de telejornais. Ele também trabalhou nas redações do Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo, revista Veja e TV Cultura.

“É uma honra fazer parte desse projeto histórico para o jornalismo brasileiro. É também a realização de um sonho profissional: estar na maior empresa de notícias do mundo”, afirma Waack.

Evaristo Costa, um dos apresentadores mais conhecidos do Brasil, trabalhou por 18 anos na TV Globo, onde atuou como repórter e apresentador. Considerado uma estrela do mundo da internet, ele também terá presença nas plataformas digitais da CNN Brasil.

No Instagram, o apresentador comemorou o novo trabalho. “Eu no maior canal de notícias do mundo! Invejosos dirão que é montagem. Em breve, Evaristo Costa na CNN Brasil”, escreveu na legenda de uma foto em que aparece na bancada de um jornal com o logo da emissora ao fundo. (Estadão)

Fonte: Notícia dos Blogs



quarta-feira, 15 de maio de 2019

Duelo de Titãs: Disney+ será concorrente da Netflix

Foto: Reprodução
O lançamento do streaming da Disney está marcado para 12 de novembro deste ano nos EUA e estimado para o fim de 2020 na América Latina

Marcado para chegar ao mercado em 12 de novembro ainda de 2019, O streaming Disney+ pretende ser o maior corrente da Netflix. A empresa Disney anunciou que o serviço custará US$6,99 por mês e US$69,99 ao ano, a metade do que a Netflix copra por seu pacote básico nos Estados Unidos. Na America Latina o serviço deve chegar em no final de 2020.

Os conteúdos do streaming serão do Hulu, outra plataforma de streaming que pertence à Fox – agora parte do grupo que compreende Disney, ESPN+ e o serviço de streaming indiano Hotstar. Para os clientes que agruparem os serviços, os executivos destacaram a possibilidade de desconto.

No primeiro ano de atividade, o serviço vai contar com 35 séries, filmes e/ou especiais exclusivos, além de 100 filmes recém-lançados, e mais de 400 títulos “da biblioteca Disney”.

Para os próximos anos a plataforma vai incorporar Disney Channel, Marvel, Pixar e Star Wars, National Geographic e alguns programas selecionados dos ativos recém-adquiridos da Fox, como “Os Simpsons”, por exemplo.

A empresa reiterou que a expansão internacional é um dos principais pilares de crescimento dessa plataforma devido a característica de marcas globais que a empresa possui em seu portfólio.

Por conta do lançamento, a Disney removerá todo o seu conteúdo da Netflix assim que terminarem seus contratos de cessão de direitos.

Fonte: saoluisdofuturo


segunda-feira, 13 de maio de 2019

Cleber Verde compra rádio São Luís AM

deputado federal Cléber Verde (PRB) - Foto: Reprodução
Deputado federal Cleber Verde é o novo proprietário da Rádio São Luís AM e este aquisição fortalece o poderio político do vice-governador Carlos Brandão

O deputado federal Cléber Verde (PRB), concluiu a compra da rádio São Luís Am, que até então era de propriedade do Grupo Zildeni Falcão, que detém a rádio São Luís FM (afiliada a Jovem Pan) e a TV São Luís (afiliada a RedeTV!). A negociação já ocorria desde o ano passado, mas somente agora no mês de maio, o negócio foi concluído. A aquisição fortalece o poderio político do vice-governador, Carlos Brandão (PRB), que em fevereiro de 2019, aderiu ao partido do parlamentar e está na corrida eleitoral para o cargo de governador em 2022. Brandão saiu do PSDB depois de perder força no partido e ver o comando da sigla, que antes era seu, ser ocupado pelo senador Roberto Rocha.

Filiação de Carlos Brandão ao PRB - Foto: Reprodução

Ainda não se sabe qual será a programação da nova rádio São Luís AM. Inicialmente existe a informação de que o novo proprietário da emissora vá promover a migração do sinal AM para FM. Ainda não há previsão de quando ela vá entrar no ar e nem qual será a programação.

Enquanto isso, a rádio São Luís FM 1340, afiliada a Jovem Pan, ainda de propriedade do Grupo Zildeni Falcão, deve fazer uma reformulação na sua programação e colocar programas jornalísticos em sua grade, atualmente só toca música e os programas da rede nacional.


Fonte: Notícia dos Blogs


segunda-feira, 29 de abril de 2019

Bolsonaro nomeia militares para cargos de chefia da EBC

Foto: Reprodução
Reestruturação da estatal de comunicação aumenta desmonte da TV pública e sua perda de autonomia.

Seguindo uma prática já adotada em outras áreas do governo de Jair Bolsonaro, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nomeou militares para cargos de chefia. As mudanças fazem parte de um processo de reestruturação da estatal de comunicação, conduzido pelo presidente da empresa, Alexandre Graziani. 

Dos seis cargos da diretoria da EBC, dois já são ocupados por militares. Um deles é Roni Baksys Pinto, diretor geral desde 10 de abril. O outro é Márcio Kazuaki, diretor de Administração, no posto desde o final de 2018. Os dois se formaram na Academia Militar de Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, a mesma de Bolsonaro. 

Outros dois militares chegam aos altos postos da estatal em 2019. O coronel Hidenobu Watanabe é assessor de gabinete do presidente da empresa desde o início de abril. Ele também atua no planejamento de reportagem. E, nas próximas semanas, o tenente-coronel Alexandre Lara também deve se tornar assessor de Graziani.

As nomeações da EBC passam pelo ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, a quem a estatal é submetida, e pelo presidente da República, que faz a publicação no Diário Oficial da União.

Autonomia atacada

A mudança fortalece o processo de desmonte da TV pública brasileira. Em 9 de abril, Graziani anunciou a fusão da TV Brasil com a NBR, TV Nacional do Brasil, canal de televisão do governo federal. 

Na prática, a NBR ofertava informações sobre os atos do governo federal, enquanto a TV Brasil mostrava temas que não são acolhidos pelas emissoras comerciais nem estatais.

O desmonte teve reação da sociedade civil, do Ministério Público Federal e da oposição, que pediram a suspensão da portaria que fundiu a TV Brasil e a NBR. Os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB-MA), Margarida Salomão (PT-MG) e Luiza Erundina (PSOL-SP) ressaltam que a portaria fere a autonomia da EBC diante do governo federal, prevista legalmente no ato de criação da empresa, por meio da Lei nº 11.652/2008.

Com a fusão e, agora, com a militarização da EBC, aumentam as chances de que a TV Brasil se confunda com um meio de comunicação do governo. Ela fica cada vez mais distante de um modelo de TV pública independente, com foco no que é de interesse do cidadão brasileiro.

Fonte: Notícia dos Blogs


terça-feira, 23 de abril de 2019

Presidente da EBC silencia e nega esclarecimentos sobre fusão da TV Brasil e NBR

Foto: Reprodução
O diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Alexandre Graziani Júnior, preferiu o silêncio ao ser questionado sobre as garantias feitas pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, de fortalecer a comunicação pública do país. Durante a audiência pública realizada pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (23), Graziani se esquivou dos questionamentos feitos pelos parlamentares sobre os reais interesses do Governo Bolsonaro no possível desmonte dos canais vinculados à EBC.

Signatário de uma proposta que pretende sustar os efeitos da Portaria que estabelece a fusão da TV Brasil e da emissora estatal NBR em um único canal, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) relembrou compromissos firmados por Santos Cruz durante a passagem pela sucursal maranhense da empresa e chamou de “malandra” a decisão do atual diretor da EBC.

“Não há como aceitar como normal esta malandragem de incorporar uma TV Pública a uma TV estatal para fazer o papel tão somente de TV estatal”, disse.

Indicando a ilegalidade da medida, Márcio Jerry lembrou que a ordem fere o artigo 223 da Constituição Federal ao ignorar a regra de que cabe apenas ao Poder Executivo legislar sobre os sistemas privado, público e estatal dos veículos de comunicação.

“Peço que o senhor leve aos seus pares, ao Governo, o quanto esta portaria contraria algo elementar, que é o fato de que precisamos respeitar o princípio constitucional de complementariedade dos sistemas”, reforçou, citando que “uma página de desconstrução da comunicação democrática” está se instalando no país.

Buscando exemplos de casos bem-sucedidos na comunicação pública, Márcio Jerry (PCdoB-MA) citou a Rádio Timbira AM do Maranhão como referência de cidadania e de utilização do alcance para garantir o acesso da população a informações.

Durante o encontro, a ex-presidente da EBC, Tereza Cruvinel, afirmou que a rede de comunicação está sucumbindo aos atos de desestruturação da democracia que vem ocorrendo no Brasil. Ela lamentou que o atual diretor tenha feito uma exposição que passou “ao largo do motivo que culminou na realização da audiência, que foi a “criação de um ‘Frankenstein’, uma coisa híbrida, que viola frontalmente a Constituição”, criticou.

Para Tereza, que foi a primeira presidente da instituição, a atual situação da Empresa Brasil de Comunicação tem uma íntima relação com o enfraquecimento das instituições democráticas brasileiras e que a comunicação pública só pode existir, como atributo, nas democracias mais avançadas.

Diferentes testemunhos, ao longo do evento, explicitaram casos de censura imposta aos colaboradores da empresa e o “clima de terror” criado atualmente nas redações da organização. Segundo Gésio Passos, Coordenador do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJDF), o fechamento da EBC tem sido anunciado como um discurso oficial e é patente a coação feita à atuação dos profissionais da EBC.

A Portaria nº 216, assinada no último dia 9 de abril pelo atual diretor-presidente da EBC, Alexandre Graziani Júnior, estabelece que a programação das duas emissoras deverão ser unificadas, passando a ser veiculadas em um único canal.

Apresentado pelos deputados Márcio Jerry (PCdoB-MA), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Margarida Salomão (PT-MG), o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 11/2019 baseia-se no capítulo sobre Comunicação Social da Constituição Brasileira para impedir o que classifica como tentativa de “desmonte da comunicação pública no país” e a censura a colaboradores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O projeto foi protocolado junto à mesa diretora da Câmara, que decidirá sobre a inclusão da pauta na apreciação da proposta na Ordem do Dia da Casa Legislativa.

Fonte: Notícia dos Blogs


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Telefonia fixa perde mais de 75 mil linhas em maio

Em maio, a telefonia fixa registrou uma redução de 75.357 mil linhas em operação em todo o país. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas autorizadas perderam 2.277 linhas (queda de 0,01%) linhas e as concessionárias, 73 mil (menos 0,3%) de abril para maio deste ano.

Nos últimos 12 meses, de acordo com Anatel, houve redução de 1,5 milhão de linhas de telefonia fixa: pouco mais de 479 mil das empresas autorizadas (queda de 2,75%) e 1,07 milhão das empresas que têm concessão pública dos serviços (redução de 4,2%).

Em maio, o Distrito Federal liderou o ranking de redução de linhas de telefone fixo de empresas autorizadas, com menos 308,2 mil linhas (queda de 50,2%), seguido de Minas Gerais com menos 257,7 mil (redução de 18,93%). Já em relação às linhas de concessionárias, os estados que registraram as maiores quedas foram São Paulo, com menos 376,41 mil (queda de 3,72% em relação a abril), e o Rio de Janeiro, com menos 185,69 mil linhas (redução de 6,06%).

Apesar da redução no total de linhas fixas, houve, nos últimos 12 meses, aumento no número de linhas oferecidos pelas concessionárias em alguns estados: Goiás, com 5,78 mil novas linhas (0,76%), seguido do Piauí, com 455 linhas (0,3 %). Já Mato Grosso, com 360,72 mil linhas fixas (234,21%), e Santa Catarina, que teve acréscimo de 128,03 mil linhas (19,13%), aparecem na frente no grupo das autorizadas.

Entre as prestadoras, em todo o país, a Oi apresentou a maior queda no total de linhas de telefonia fixa, com 713,27 mil a menos nos últimos 12 meses, seguida da Vivo, com menos 378,38 mil linhas.

Fonte: Ag. Brasil


terça-feira, 4 de julho de 2017

Consumidor já pode suspender e não pagar TV, internet e telefone por até 120 dias

Os consumidores dos serviços de telefonia fixa, TV por assinatura e banda larga podem solicitar o bloqueio temporário das assinaturas gratuitamente. A permissão é garantida por meio de três resoluções da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas por ser desconhecida da maioria dos brasileiros, as operadoras cobram taxas ilegais para a realização do serviço ou manutenção de canais abertos. Veja abaixo como proceder.

Datada de dezembro de 2005, a resolução número 496 da Anatel estabelece que qualquer assinante de telefonia fixa pode solicitar gratuitamente o bloqueio temporário da assinatura por até 120 dias.

O assinante pode requerer um pedido de bloqueio a cada 12 meses, com as operadoras sendo obrigadas a realizar o bloqueio em prazo máximo de 24 horas após a solicitação.

“É vedada a cobrança de tarifa ou preço de assinatura no caso do bloqueio. O assinante tem direito a requerer a cessação do bloqueio a qualquer tempo, devendo a prestação ser reiniciada em até 24 horas após o requerimento”, diz a resolução. Ainda segundo a resolução, o desbloqueio do serviço também deve ser realizado de forma gratuita pelas empresas.

TV por assinatura

No caso das TVs por assinatura, a resolução da Anatel de número 488, de dezembro de 2007, garante o pedido, uma vez a cada 12 meses, de suspensão gratuita dos serviços, por até 120 dias, aos consumidores que estiverem adimplentes.

Assim como na telefonia fixa, as operadoras de TV por assinatura devem realizar o bloqueio do sinal em prazo máximo de 24 horas após a solicitação do cliente e não podem cobrar taxas para a realização do serviço ou do desbloqueio do sinal, que também deve acontecer até 24 horas o pedido.

Banda larga

Na prestação de serviços da banda larga, a resolução da Anatel de número 614, de maio de 2013, relata que os assinantes adimplentes podem requerer, uma vez a cada 12 meses, a suspensão da assinatura por até 120 dias de forma gratuita.

Assim como nas resoluções que tratam da telefonia fixa e da TV por assinatura, o serviço de bloqueio da banda larga deve ser realizado gratuitamente em até 24 horas após a solicitação do cliente.

“O assinante tem direito de solicitar, a qualquer tempo, o restabelecimento do serviço prestado, sendo vedada qualquer cobrança para o exercício deste direito. A Prestadora tem o prazo de vinte e quatro horas para atender a solicitação de suspensão e de restabelecimento a que se refere este artigo”, diz a resolução.

Fonte: NewTrade

Telefônica compra Terra por R$ 250 milhões

Telefônica Data, subsidiária da Telefônica Brasil adquiriu a prestadora de serviços digitais Terra Networks por R$ 250 milhões, informou a operadora em comunicado nesta segunda-feira (3).

A empresa usará seu caixa para efetuar o pagamento, em parcela única, à SP Telecomunicações Participações, acionista controladora da Terra Networks.

A aquisição, que não depende do aval de autoridades regulatórias, deve “possibilitar ampliação e integração da oferta comercial de serviços digitais”, de acordo com o comunicado.

Fonte: NewTrade

sábado, 6 de maio de 2017

Tudo que a Netflix sabe sobre você (e por que quer saber tanto)

Enquanto você vê a Netflix, a Netflix te vê.

O serviço de vídeo por assinatura é cada vez mais popular. Bateu recorde de assinantes internacionais em 2016 e já está disponível em 190 países, segundo o site da empresa. Ao todo, conta com mais de 100 milhões de clientes no mundo.

Uma chave desse sucesso é a profundidade com que conhece seu público: a Netflix estuda seus hábitos de consumo em detalhes para conhecê-lo melhor e tirar o melhor proveito de cada usuário.

A prática ecoa uma velha lição do guru do marketing Philip Kotler: "O mais importante é prever para onde vão os clientes e se postar bem na frente deles".

É isso o que faz a Netflix cada vez que nos conectamos ao serviço. 



A Netflix utiliza todo o tempo dados produzidos pela navegação dos clientes

A chave são os metadados, os dados sobre dados que definem seu perfil, baseados nas informações que deixa cada vez que assiste a um vídeo (e até antes disso).

A Netflix observa a hora em que se conectou para assistir ao último capítulo de sua série favorita (e o primeiro), do ponto exato em que começou até quando perdeu o interesse.

Analisa também quantos minutos da série você viu, quantas pausas fez e quanto cada uma delas durou.

O serviço sabe se está "enganchado" a alguma série, filme ou documentário, ou se a produção não chegou a atrair sua atenção.
O que você vê... e o que quer ver

A Netflix conhece os perfis de seus clientes e reconhece os dispositivos que usa para se conectar à internet: modelo e marca de televisão, smartphone ou tablet que usa em cada ocasião, navegador de internet e endereço IP de seu terminal.

Também sabe as palavras que escreve no buscador do serviço para acessar as séries e os filmes oferecidos quando aciona a busca (e também quando não aciona).



A empresa americana conhece o dispositivo e o lugar de onde nos conectamos

Sabe ainda seu histórico de buscas, os produtos que mais gosta, as notas que dá a cada produção e, claro, como paga pelos serviços.

Possui um registro do número de horas de conteúdo audiovisual que viu desde a abertura da conta, quantos programas e séries consumiu e quanto pagou.

Em 2015, a companhia tornou pública uma estatística que mostra o momento exato em que os usuários se "engancham" a alguma série. É o chamado "episódio gancho".

Ou seja, a partir de poucos dados pessoais, como nome, e-mail e dados para faturamento, somam-se os metadados gerados pela navegação e a gigante do entretenimento é capaz de construir um perfil comercial que define os usuários em diferentes categorias de hábitos de consumo e interesses.


Netflix opera no Brasil desde 2011

Poder dos algoritmos

Em notas à imprensa disponíveis no site da Netflix, a empresa detalha dados analisados para compor o perfil dos usuários. "58% dos mexicanos se adiantam aos companheiros em episódios de séries", diz um dos comunicados.

E assim justifica a busca por saber tudo sobre você: "Na Netflix nossa meta é conectá-lo a grandes histórias. Cada um de nossos membros possui preferências únicas e trabalhamos constantemente para melhorar as sugestões personalizadas que permitem encontrar os melhores conteúdos de modo mais fácil e rápido".

"Todos os dados são alimentados por diferentes algoritmos (expressões matemáticas que orientam a solução de problemas), e cada algoritmo é otimizado para propósitos distintos", afirmou Xavier Amatriain em 2013 quando era diretor de engenharia da empresa.

Segundo Amatriain, os algoritmosdividem os usuários pelos gostos individuais e usam esse comportamento para estabelecer quais são suas preferências.

Graças a esses algoritmos, a Netflix resolveu dar um passo além em 2013 ao apostar em produções próprias, oferecendo os 13 primeiros episódios da série House of Cards, pela qual pagou antecipadamente, sem testes prévios em episódio piloto.

Os dados sobre o conteúdo mais visto e bem avaliado pelos usuários tinham revelado três ingredientes chave: o ator Kevin Spacey, o diretor David Fincher e dramas políticos produzidos pela BBC.

Daí a encomenda de um remake da produção inglesa, exibida pela BBC na década de 1990. E a comprovação de que os algoritmos tinham razão - e sabiam muito sobre os clientes.



Algoritmos dividem usuários pelos gostos
individuais e usam esse comportamento
para estabelecer quais são suas
preferências.

Caso queira saber exatamente o que a Netflix sabe sobre você, a legislação de proteção de dados prevê o acesso a informações pessoais existentes em banco de dados.

Sancionado em 2014, o Marco Civil da Internet no Brasil diz que os usuários têm direito a "informações claras e completas sobre coleta, uso, armazenamento, tratamento e proteção de seus dados pessoais".

A lei também determina que tais dados podem ser usados apenas em "finalidades que justifiquem sua coleta, não sejam vedadas pela legislação e estejam especificadas nos contratos de prestação de serviços ou em termos de uso de internet".

Fonte: BBC Brasil


sexta-feira, 5 de maio de 2017

Lançado ao espaço satélite brasileiro que será usado para comunicações e defesa

Foi lançado na tarde do dia 04/05 ao espaço o primeiro satélite geoestacionário brasileiro para defesa e comunicações estratégicas. O lançamento, feito do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, foi acompanhado no Brasil pelo presidente Michel Temer e pelos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, na sede do VI Comando Aéreo Regional, em Brasília.

A decolagem foi considerada perfeita pelo centro de controles da Arianespace na Guiana Francesa.

Depois do lançamento do foguete que leva o equipamento ao espaço, haverá um tempo de 28 minutos até a separação do satélite, que levará cerca de 10 dias para chegar à sua posição final.


A decolagem foi considerada perfeita pelo centro de controles da Arianespace


Depois disso, serão feitos testes por 30 dias. Em meados de junho, o controle operacional do satélite já poderá ser feito pelas Forças Armadas. A banda utilizada para comunicações poderá ser usada a partir de setembro.

Além do satélite brasileiro, foi lançado para o espaço hoje um satélite da Coréia do Sul, também pela empresa lançadora de satélites Arianespace.

Satélite

Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite brasileiro ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do satélite é de 18 anos.



Satélite brasileiro pesa 5,8 toneladas e tem 5 metros de altura
O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões. O equipamento foi adquirido pela Telebras e será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas.

O satélite vai operar nas bandas X e Ka. A primeira é uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 30% da capacidade total do satélite. Já a banda Ka será usada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga, especialmente em áreas remotas.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Clientes de telefonia, internet e TV a cabo pagaram R$ 64 bi em tributos em 2016

O total pago em tributos no setor de telecomunicações no ano passado somou R$ 64 milhões, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). O montante é 6% maior do que o registrado em 2015.

Entre os tributos, o que tem o maior impacto nas contas de serviços de telecomunicações é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), recolhido pelos governos estaduais. No ano passado, foram arrecadados R$ 34 bilhões em ICMS, o equivalente a 8,4% de tudo o que os estados arrecadam com esse imposto.

Em 2016, os tributos representaram 47% da receita líquida nas contas dos serviços de telefonia fixa, celular banda larga e TV por assinatura, contra 43% do ano anterior.

Para a Telebrasil, a desoneração tributária, especialmente do ICMS, poderá contribuir para a massificação do acesso aos serviços de telecomunicações, principalmente em banda larga. “Com menos impostos, os serviços ficariam mais acessíveis ao cidadão e às microempresas, permitindo a inclusão social mais rápida de mais brasileiros e, com isso, aumentando o potencial da produção e a melhor distribuição da riqueza nacional”, diz a entidade.

Fonte: Agência Brasil