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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

STF autoriza buscas em endereços de parlamentares

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as diligências realizadas hoje (11) pela Polícia Federal na Operação Ross. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).

Marco Aurélio, porém, negou a imposição de recolhimento domiciliar que havia sido solicitada pela PF contra o senador. O ministro acompanhou entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que não viu elementos suficientes para a medida.

“Relativamente ao investigado Aécio Neves da Cunha, não há dados concretos, individualizados, a demonstrarem a indispensabilidade das medidas pretendidas. O órgão acusador [PGR], ao manifestar-se, destacou que a situação de plena liberdade do investigado não representa risco à ordem pública”, disse o ministro.

No caso, é investigada suposta compra de apoio político a Aécio durante a campanha à Presidência da República em 2014. Também é alvo da operação o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Os deputados Benito da Gama (PTB-RJ) e Cristiane Brasil (PTB-RJ) e os senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e José Agripino (DEM-RN) estão sendo intimados a depor.

A operação tem como base a delação premiada de executivos do grupo J&F. Segundo as investigações, Aécio teria recebido R$ 109 milhões em propina entre os anos 2014 e 2017. O dinheiro era repassado por meio de notas frias emitidas por empresas indicadas pelo senador, segundo indícios apontados pelos investigadores.

Por meio de nota, o advogado Alberto Toron, que representa Aécio, disse que ele, na condição de maior interessado no esclarecimento dos fatos, “sempre esteve à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários que mostrarão a absoluta correção de todos os seus atos”.

“É preciso que se esclareça que os recursos referidos pelos delatores da JBS são as contribuições eleitorais feitas à campanha do PSDB em 2014 e devidamente registradas na Justiça Eleitoral”, disse Toron.

No total, 200 agentes da PF cumprem nesta terça-feira (11) 24 mandados de busca e apreensão, assim como 48 intimações para oitivas no Distrito Federal, em São Paulo, Minas Gerais, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e na Bahia, além de Mato Grosso do Sul, Tocantins e Amapá. São investigados os crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Em nota, o senador Antonio Anastasia diz que "desconhece totalmente o motivo pelo qual teve seu nome envolvido nessa história". O senador acrescenta que em toda sua trajetória "nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém".

Fonte: Ag. Brasil


Quadrilha que assaltou banco em Arame é suspeita de conexão nacional

A polícia do Maranhão está buscando e fazendo cerco à quadrilha que assaltou uma agência do banco Bradesco na cidade de Arame na noite de domingo (9). A ordem é localizar e prender o bando, como tem sido feito em episódios anteriores.

De acordo com Secretaria de Segurança, a suspeita é que os criminosos sejam ligados a uma organização criminosa nacional.

Desde novembro, já foram feitos pelo menos 18 assaltos em bancos no Brasil. A ação intensa nesse curto período indica uma estratégia coordenada dos criminosos.

Recentemente, uma investigação em São Paulo apontou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) estava se preparando para resgatar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. O resgate custaria R$ 100 milhões. Os assaltos a banco desde novembro estariam servindo para financiar essa operação.

“Há um comando nacional para arrecadação de fundos, e houve o recrudescimento de assaltos a bancos. Houve um aumento nacional de ataques contra bancos”, disse o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.

Fonte: MA 10


Secretário do Maranhão diz que vai sugerir plano nacional de combate a facções criminosas a Jair Bolsonaro

Jefferson Portela disse que a cooperação entre polícias militar, civil e rodoviária federal é fundamental durante seis meses para evitar crimes como assaltos a banco e tráfico de drogas.

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, disse que pretende apresentar ao novo Governo Federal um plano de cooperação nacional entre os policiais militares, civis e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo inicialmente é durante seis meses reforçar as abordagens a todos os veículos circulando em rodovias federais para evitar crimes, principalmente os ataques as agências bancárias, além de tráfico de drogas.

“Vou tentar logo um contato por telefone com a equipe de transição e tentar agendar uma audiência para janeiro para apresentar a proposta de parceria, em todo o país, dos estados com a União. Vou propor que o Conselho Nacional de Secretários reforce esta ideia. Inicialmente, seriam seis meses de parceria. Os estados enviariam policiais militares e civis para os postos da PRF. Com isso, fecharíamos o país de ponta a ponta, pois todo veículo que transitasse nas rodovias seria vistoriado”, disse Portela.

A ideia de parceria se dá pelo fato da PRF ter postos espalhados pelo país, mas com baixo efetivo, o que dificulta ações como estas.


Dezenas de blocos de dinheiro foram recuperados pela polícia em Bacabal
— Foto: Erisvaldo Santos/TV Mirante

Na noite de domingo (9), mais uma agência bancária foi atacada no interior do Maranhão. Em menos de 15 dias, três crimes como este foram registrados no estado. No dia 25 de novembro, o crime de maior repercussão, o assalto a uma agência de distribuição do Banco do Brasil em Bacabal, teve participação de vários bandidos de outros estados, principalmente de São Paulo. Tentar evitar esta integração criminosa é um dos alvos desta proposta defendida pelo secretário, uma vez que a PRF tem baixo efetivo e ações frequententes de fiscalização das rodovias fica comprometido.

Entre os motivos dos ataques as agências bancárias terem voltado nos últimos dias, o secretário falou que o discurso adotado pelo futuro governo, comandado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) fez essas facções anteciparem ações criminosas.

“Há um medo dessas facções de uma mudança de uma política mais forte a partir de janeiro. Então eles querem se antecipar fazendo caixa por meio de crimes por conta de um discurso de uma política de mudança na área de segurança em nível nacional pregado pelo futuro Governo”, disse o secretário.


Agência do Banco do Brasil atacada por bandidos em Humberto de Campos
— Foto: Domingos Moraes / Colaboração

O prejuízo causado aos cofres públicos por conta de algumas ações envolvendo a custódia de bandidos também foi alvo de críticas.

“É uma coisa que a União tem que pensar e eu concordo com essa mudança de tratamento, pois se não o país não aguenta. Hoje se tem a previsão de isolamento de bandido em até um ano. Aí depois é aquela história de ficar removendo de um lado para outro. Para remover dois bandidos é feita operação que custa R$ 200 a R$ 300 mil, vez por outra. É preciso refletir como estamos tratando a marginalidade, pois isso causa um prejuízo social para todo mundo”, declarou o secretário.

No Maranhão, os assaltos recentes foram em Bacabal, no dia 25 de novembro; dia 6 de novembro o alvo foi em Humberto de Campos e na noite desse domingo (9), os bandidos foram até Arame. Dos três, a polícia prendeu até o momento 11 envolvidos no assalto de Bacabal. Relacionado a este mesmo assalto, seis bandidos morreram e um morador também foi morto no dia do ataque.


Em Arame, a agência atacada foi do Bradesco
— Foto: Reprodução/TV Mirante

Outro assalto registrado recentemente no Nordeste foi em Milagres, no Ceará. Neste caso, 14 pessoas morreram após uma troca de tiros entre policiais e bandidos, que tentavam assaltar dois bancos. Dos mortos, seis eram reféns.

Fonte: G1

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Bandidos explodem agência bancária em Arame, no Maranhão

Este foi o terceiro caso de explosão e roubo a banco no Maranhão em menos de 15 dias; Bandidos fugiram sem deixar pistas.

Bandidos fortemente armados invadiram na noite de domingo (9) a cidade de Arame, a 476 km de São Luís, fizeram moradores reféns e roubaram a agência do Bradesco.

Segundo as primeiras informações, os bandidos fecharam principais as ruas que dão acesso à entrada da cidade e começaram a atirar. Durante o percurso até o banco, os criminosos fizeram alguns moradores como reféns.

Os bandidos explodiram o banco e após realizar o assalto eles fugiram com alguns moradores, que foram liberados horas depois. Os bandidos fugiram sem deixar pistas.

Onda de assaltos a banco no interior do estado

No último dia 25 de novembro uma ação criminosa assustou os moradores de Bacabal. Além do assalto ao banco, os bandidos incendiaram viaturas e atacaram a sede do 15º Batalhão da Polícia Militar e a Delegacia Regional de Polícia Civil. Na ocasião, três integrantes da quadrilha foram mortos no confronto com a polícia e um suspeito foi preso.

Já na madrugada da quinta-feira (6) passada, criminosos atacaram a agência do Banco do Brasil da cidade de Humberto de Campos.

Os caixas eletrônicos foram destruídos, assim como boa parte do prédio, mas o cofre da agência não foi levado. Ninguém foi preso até o momento. Assim como em ataques a agências em outras cidades, a sede da 5ª Cia. da Polícia Militar foi atacada pelos bandidos.

Fonte: G1

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

MARANHÃO TOMADO POR SAQUEADORES! Bando explode e rouba agência do Banco do Brasil em Humberto de Campos

A pouco mais de uma semana da ação de uma quadrilha fortemente armada ter saqueado uma agência bancária e aterrorizado moradores na cidade de Bacabal, na madrugada desta quinta-feira (6), a cidade de Humberto de Campos, localizada a 92 Km de São Luís, também teve uma agência do Banco do Brasil violentamente saqueada por uma quadrilha de assaltantes, que utilizou da mesma brutalidade vista na cidade de Bacabal.


O caixas eletrônicos foram destruídos,
assim como boa parte do prédio.


Bandidos fortemente armados explodiram e roubaram a agência do Banco do Brasil e ainda disparam vários tiros contra o posto policial da localidade. O prédio do BB ficou completamente destruído pela ação de explosivos de alta potencia.

Banco do Brasil completamente destruído
após explosão em Humberto de Campos

Ainda não há informações sobre a quantia roubada e não houve reféns.

A Polícia Militar, novamente pega de surpresa pela ação dos bandidos, tenta localizar integrantes do bando que aterrorizou o município.

Especula-se que essas quadrilhas estejam vindo de outros estados para o Maranhão. Será que já não está na hora da Secretaria de Segurança Pública adotar um plano de medidas preventivas nessas cidades vulneráveis a ação de quadrilhas fortemente armadas? Fica a sugestão!

Banco do Brasil explodido em Humberto de Campos


Fonte: Notícia dos Blogs

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Quadrilha que aterrorizou Bacabal é presa; mais três assaltantes são mortos

Policiais Militares do Maranhão prenderam na madrugada desta terça-feira (4), na região de Santa Luzia do Paruá, uma quadrilha de assaltantes e parte do grupo de bandidos que roubou o Banco do Brasil e aterrorizou a cidade de Bacabal na noite do último dia 25 de novembro, domingo.

Nesta ação criminosa, moradores ficaram em pânico, enquanto bandidos fortemente armados fecharam a cidade, metralharam a delegacia e quartel da PM e ainda queimaram viaturas e outros veículos. Na ocasião, houve confronto com policiais e três assaltantes morreram. Dois suspeitos foram presos e os demais acabaram fugindo. Mas grande parte do dinheiro roubado foi recuperado.

Hoje, um caminhão baú foi interceptado pela polícia em Santa Luzia do Paruá e houve resistência por parte do bando ao ser abordado. Na troca de tiros, três meliantes morreram e outros ficaram feridos. Doze foram presos. Com eles a polícia apreendeu um arsenal de armas pesadas, entre elas duas metralhadoras ponto cinquenta.

Fonte: Notícia dos Blogs

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Polícia usa barreiras e aeronaves para cercar quadrilha que atacou banco em Bacabal

O policiamento especializado maranhense está de prontidão em pontos estratégicos de municípios próximos a Bacabal para interceptar e capturar os membros da quadrilha que assaltaram uma instituição bancária na cidade há dois dias. Militares do Comando de Operações de Sobrevivência em Área Rural (Cosar) realizam barreiras, revistas, utilizam aeronaves e monitoram vias e acessos ao longo de, pelo menos, sete municípios, na busca dos demais membros da quadrilha. O andamento das investigações foi informado durante coletiva de imprensa, na manhã de terça-feira (27), por representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), na sede da SSP-MA, na Vila Palmeira.

Resultado da ação policial, três envolvidos foram mortos em confronto com a polícia, diversas armas e munição de grosso calibre apreendidas e oito pessoas detidas – destes dois policiais militares, sendo um do Maranhão e outro do Piauí. A polícia recuperou um total de R$ 3,7 milhões que estavam com populares e um policial. Todos serão interrogados. O assalto ocorreu na madrugada de domingo para segunda-feira, praticado por grupo especializado em assalto a bancos, originado na Bahia e com integrantes de todos os estados do Nordeste. A quantia subtraída ainda não foi divulgada pela instituição bancária.

Na coletiva, o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, ressaltou que não foi repassada à polícia qualquer informação da instituição financeira sobre recebimento de quantia em dinheiro bem maior que de costume, pois quando isso ocorre é montado esquema prévio de reforço da segurança. Portela lembrou que a SSP-MA mantém permanentemente no município um grupamento do Cosar – equipe formada por militares especializados nas operações em áreas de difícil acesso – e que utilizam armamento de alta tecnologia. A equipe é responsável por garantir a segurança e regularidade das ações em dias de pagamento. O secretário disse, ainda, que nenhuma agência de atendimento ao público foi atacada, mas, apenas a empresa ligada ao banco.

“Este policiamento é destacado para a cidade e pelo menos um dia antes dos pagamentos organiza as estratégias de ação para prevenir ocorrências. Não fomos informados pela instituição que chegaria montante maior que o habitual, de outra forma, a quadrilha não teria entrado na cidade e não teria cometido o assalto. O grupamento militar especializado estava no quartel, de prontidão, para suas atividades na data dos pagamentos. Se tivesse sido acionado, se anteciparia, por se tratar de maior volume financeiro”, enfatizou Portela.

A polícia maranhense já identificou todos os contatos da quadrilha no Maranhão e investiga a identidade dos demais integrantes da organização que participaram do assalto. “Os criminosos vieram com força para contrapor a polícia, mas não contavam com a técnica e exatidão das nossas equipes militares. A quadrilha permanece no estado e a ordem é cercar e não deixar ninguém sair. Vamos buscá-los onde estiverem”, garante o titular da SSP-MA, Jeferson Portela. Serão intimados a interrogatório representantes da transportadora de valores, da instituição financeira e as pessoas detidas, além de moradores que possam contribuir com a investigação.

Os militares do Cosar se distribuem em áreas mapeadas nas cidades de Itapecuru, Vargem Grande, Coroatá, Caxias, Santa Inês, Pedreiras, Bom Jardim e outros municípios fronteiriços a Bacabal. A polícia investiga como a quadrilha tinha informações sobre o transporte e guarda do dinheiro; se há participação de outros núcleos na ação; como abriram uma passagem do prédio do INSS da cidade para a instituição financeira sem serem notados; e como a quadrilha fortemente armada travessou nove estados sem ser interceptada.

Investigação

Na investigação em curso, dois policiais foram detidos. O militar piauiense André dos Anjos de Souza, que foi detido flagrado levando dinheiro deixado pelo bando, e que já foi encaminhado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic); e o soldado do Corpo de Bombeiros maranhense, Luís Gustavo Lima Mendes, que foi detido em flagrante após devolver R$ 5 mil.

A SSP-MA trabalha com apoio da Interpol, Centro de Controle da Aeronáutica, polícias dos Estados onde há atuação da quadrilha e, também, forças policiais do Uruguai. Portela afirmou que não é comum essa modalidade de assalto no Maranhão, conhecida como Novo Cangaço – comparado ao bando de Lampião quando as quadrilhas agem com grande violência e terrorismo. O secretário lembrou que as seis grandes quadrilhas que tentaram atacar instituições financeiras no Maranhão com essa modalidade de assalto foram impedidas. “Todos foram presos e os casos solucionados”, reafirma Portela.

“Se o ataque é letal, a resposta tem que ser letal. O Estado não pode ficar nas mãos dos bandidos. Os policiais que atenderam essa ocorrência foram guerreiros, técnicos e serão destacados por merecimento”, enfatizou Jeferson Portela.

Também participaram da coletiva o comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Jorge Luongo; o delegado geral de Polícia Civil, Leonardo Diniz; o subcomandante da PM, coronel Pedro Ribeiro; e o adjunto da SSP-MA, Saulo de Tarso.

Quadrilha interestadual

Segundo a investigação, a quadrilha é da Bahia, possui 78 membros e é a maior em assalto a bancos do Nordeste. Tem interligação nos nove estados da região e ramificações no Uruguai, onde vive o líder do grupo identificado como José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, considerado de altíssima periculosidade.

Foram mortos em confronto com a polícia Edielson Francisco Lumes, o Dô ou Titi, irmão de Zé de Lessa, que chefiava o grupo nas ações; Warley dos Reis Souza, o Bombado, que é paraense; e Gean Martins Rocha, de Araguaina, no Tocantins. Pelo menos 30 membros da quadrilha vieram para o Maranhão participar do assalto a Bacabal, segundo a polícia.

Fonte: Notícia dos Blogs


PF prende Pezão, governador do Rio; é o terceiro chefe de Estado preso no RJ

Luiz Fernando Pezão, atual governador do Rio de Janeiro, foi preso na manhã desta quinta-feira, 29, pela Polícia Federal em nova etapa da operação Lava Jato. Por volta das 6 horas da manhã os policiais chegaram ao Palácio Laranjeiras, residência oficial do político do MDB. Também há agentes no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense

A ordem de prisão preventiva foi expedida pelo do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça.

Há ainda mandados contra o ex-secretário de Obras do estado do Rio, Hudson Braga, e dois homens apontados como operadores de um complexo esquema de segurança.

A operação é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, segundo informou o Globonews, que foi operador financeiro do ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016. Segundo Miranda, conhecido por ser o “homem da mala” de Sérgio Cabral, Pezão recebia 150 mil reais de mesada, chegou a receber dois bônus de 1 milhão de reais cada e também um décimo terceiro salário.

Pezão é o terceiro governador do Rio de Janeiro preso e o primeiro em cumprimento do mandato. Os ex-governadores Anthony Garotinho e Sergio Cabral foram presos. Também foram detidos, anteriormente, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (MDB) e vários parlamentares da Casa.


Fonte: EXAME



segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Bandidos levam terror em assalto a banco em Bacabal

Bandidos explodiram ontem à noite (25) a agência do Banco do Brasil, em noite de pânico em Bacabal, a 240 km de São Luís.

Segundo a polícia, a ação aconteceu por volta das 22h e durou aproximadamente 2 horas. Houve troca de tiros entre os bandidos e a polícia e três bandidos foram mortos. Um outro homem que participou da ação foi preso.

Os bandidos atacaram o quartel do 15º Batalhão da Polícia Militar e a Delegacia Regional de Polícia Civil.

Durante a fuga, a quadrilha atravessou dois veículos sobre as pontes que ficam entre o Rio Mearim e o Igarapé do Bambu na saída da BR-316.

A polícia prendeu duas pessoas que entraram na agência bancária para pegar cédulas que foram deixadas durante o crime.

Foto: Reprodução/TV Mirante



sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Sem ensino superior, Ricardo Murad dividirá cela em Pedrinhas com vários detentos

O ex secretário de saúde do Maranhão, Ricardo Murad, preso pela Polícia Federal na manhã de quinta-feira (18), foi encaminhado ao Complexo penitenciário de Pedrinhas.
 
Sem curso superior, Murad não terá direito a cela especial e ficará com vários presos.
 
A Polícia Federal segue com a investigação sigilosa das Operações Peixe de Tobias e Abscondito II, que foram deflagradas na manhã de quinta-feira (18) no Maranhão, Goiás, Tocantins, Pará e em Brasília. Até agora, foram cumpridos 30 mandatos judiciais nas duas operações, que aprendeu 13 milhões de dólares e uma arma. Todos os presos, inclusive os de outros Estados, vão ser encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
 
Fonte: Notícia dos Blogs


Operação Sermão aos Peixes II decreta várias prisões

Duas operações simultânea, duas fases da Operação Sermão aos Peixes. Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão; oito mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva. Além disso, foi determinado o bloqueio judicial e sequestro de bens num valor total que supera a cifra de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais).
 
As diligências estão sendo realizadas em seis cidades: São Luís/MA, Imperatriz/MA, Parauapebas/PA, Palmas/TO, Brasília/DF e Goiânia/GO.
 
na operação Abscondito II, a PF avança na investigação sobre o vazamento da primeira fase da Operação Sermão aos Peixes. A Polícia Federal reuniu elementos de prova de que os membros da organização criminosa conseguiram cooptar servidores públicos para a obtenção de informações privilegiadas da investigação. De posse de tais informações, houve a destruição e ocultação de provas.

Além disso, violando medidas cautelares impostas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, um dos investigados teria dilapidado seu patrimônio e transferido seus bens para terceiros visando impedir que fosse decretada a perda de tais bens.
 
As pessoas investigadas poderão responder pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros que possam ainda ser apurados.
 
Após os procedimentos legais, os presos serão encaminhados ao sistema penitenciário estadual, onde permanecerão à disposição da justiça federal.
 
*Os nomes escolhidos para estas fases são uma referência a trechos do Sermão do Padre Antônio Vieira (1654), que ficou conhecido como o “Sermão aos Peixes”, no qual o Padre utiliza vários peixes como símbolos dos vícios e corrupção da sociedade. O fel do Peixe de Tobias, apesar de amargo, teria a capacidade de curar a cegueira dos ouvintes.
 
No contexto da investigação, o Peixe de Tobias busca revelar (trazer luz sobre) parte da trama delitiva que envolveu o desvio de recursos públicos.
 
Já o nome Abscondito II, continuidade da Operação Abscondito, deflagrada em outubro de 2016, remonta a um trecho do Sermão segundo o qual alguns peixes, quanto maiores, mais se escondem. Trata-se de uma referência aos atos de ocultação de provas e de patrimônio a partir da tentativa de dissimulação e ocultação dos bens.
 
Fonte: Notícia dos Blogs


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Flávio, Weverton e Eliziane fazem comício histórico em São Luís

Muita gente, muita alegria e o número 65 espalhado por todo canto. Assim foi o grande comício com Flávio Dino, Eliziane Gama e Weverton Rocha na noite de sábado (22) em São Luís.

Cerca de 12 mil pessoas marcaram na praça Gomes de Souza, próximo à RFFSA, para demonstrar o forte apoio da população à reeleição de Flávio no primeiro turno, no dia 7 de outubro.

“A nossa campanha não é do ódio, é da alegria. Não é do desespero, é da esperança. Não é da derrota, é da vitória do povo sobre todos aqueles que acham que são donos do Maranhão”, afirmou Flávio.

“O caviar e a lagosta do passado viraram 11 milhões de refeições nos Restaurantes Populares que abrimos no Maranhão todo. Isso é uma diferença substantiva”, acrescentou.

Vote nos senadores

Flávio destacou a importância de eleger Eliziane e Weverton para o Senado. Neste ano, o eleitor vota em dois senadores. Ambos lideram as pesquisas eleitorais.

“Vocês podem votar em Eliziane e Weverton que eles não vão envergonhar o povo do Maranhão”.

De acordo com o governador, Eliziane e Weverton representam a certeza de que o Maranhão vai ter mais recursos financeiros. Uma das atribuições dos senadores é conseguir mais verbas para o Estado.

“Para mim uma das coisas que mais me alegram é estar nesta caminhada ao lado do governador Flávio Dino desde 2006”, disse Eliziane. “Ele fez um Governo dando Educação, saúde e infraestrutura para o Estado.”

Weverton destacou sua trajetória como deputado federal: “Eu disse não ao golpe que tirou uma presidenta honesta do poder, tive a coragem de dizer não àquelas reformas perversas. Os nossos adversários estão do lado de lá”.

Apoio popular

Entre os 12 mil presentes, não faltaram exemplos das muitas obras e entregas feitas por Flávio Dino desde 2015.

“Meu primeiro voto eu vou dar para Flávio Dino porque achei ele um bom governador. Até agora não pisou na bola com São Luís. Eu vejo muito o trabalho dele na minha escola. Ele ajudou e eu vou votar nele. É Flávio Dino no primeiro turno”, afirmou Raimundo Nonato, estudante de 16 anos da Escola Monteiro Lobato, no Maiobão.

“Ele está fazendo escolas, entregando ambulância, cuidando da segurança das pessoas. Está fazendo um excelente trabalho”, acrescentou a também estudante Andressa Cristine.

Fonte: Notícia dos Blogs


terça-feira, 11 de setembro de 2018

Beto Richa é preso em Curitiba em operação da Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, deflagrou hoje (11)  a Operação Radiopatrulha que tem por objetivo investigar irregularidades no programa Patrulha do Campo, lançado pelo então governador do Paraná Beto Richa, no período 2012-2014.

Os policiais civis estão cumprindo 15 mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão em Curitiba, Londrina, Santo Antônio do Sudoeste e Nova Prata do Iguaçu. Entre os presos, estão o ex-governador do Paraná Beto Richa e sua mulher Fernanda, ex-secretários de governo e empresários.

As ações da Gaeco ocorrem em "16 residências, quatro escritórios, um escritório político, quatro empresas e na sede do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. Os mandados foram emitidos pelo Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba apurando-se indícios de direcionamento de licitação para beneficiar empresários e pagamento de propina a agentes públicos, além de lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça".

Lava Jato

Também esta manhã a Polícia Federal deflagrou a Operação Piloto, a 53ª fase da Lava Jato, que investiga o envolvimento de funcionários públicos e empresários com a empreiteira Odebrecht no favorecimento de licitação para obras na rodovia estadual PR-323. 

Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do então governador do Paraná Beto Richa, é um dos alvos de prisão. Também foram presos "Jorge Theodócio Atherino, empresário apontado como operador financeiro do ex-governador; e Tiago Correia Adriano Rocha, indicado como braço-direto de Jorge, e responsável por diversas transações financeiras dos empreendimentos do executivo".

Cerca de 180 policiais federais cumprem 36 ordens judiciais, entre eles, dois de prisão preventiva, um de prisão temporária e 33 de busca e apreensão em endereços no Paraná, em São Paulo e na Bahia. Os policiais apuram denúncias de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro. "O objetivo é aprofundar as investigações sobre a prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude à licitação referentes à duplicação da PR-323, favorecendo a empresa Odebrecht", diz nota divulgada pelo Ministério Publico Federal (MPF).

Segundo o MPF, "empresários do grupo Odebrecht realizaram, no primeiro semestre de 2014, um acerto de subornos com Deonilson Roldo, para que este limitasse a concorrência da licitação para duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá. Em contrapartida, a Odebrecht pagaria R$ 4 milhões a Roldo e ao seu grupo. 

O nome de Operação Piloto remete ao codinome atribuído pelo Grupo Odebrecht em seus controles de repasses de pagamentos indevidos a investigados nesta ação policial. Os detidos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Fonte: Ag. Brasil


sábado, 30 de junho de 2018

Vereador e secretário são mortos no Maranhão

Uma tragédia abalou a cidade de São João do Soter, na madrugada deste sábado (30). Durante uma festa junina três pessoas acabaram assassinadas, entre elas um secretário municipal e um vereador.

Por volta das 4h deste sábado, já no final de um evento junino, uma confusão foi iniciada pelo fato de um cidadão estar armado. Algumas pessoas tentaram desarmar o cidadão, mas uma outra pessoa, que o acompanhava, pegou a arma e começou a atirar contra quem estava tentando evitar a confusão.

Os tiros acertaram e mataram o secretário de Cultura de São João do Soter, Cícero Rocha, o vereador Totonho (Antônio da Conceição Aguiar) e uma pessoa conhecida como Júnior da Naza, que seria genro do ex-prefeito da cidade.

Um dos elementos, foi agarrado pela população e quase linchado, está preso, mas o segundo estaria cercado e deve ser preso nas próximas horas.

Infelizmente a tragédia marcou a pequena cidade de São João do Soter e culminou com a morte de três pessoas, um vereador e um secretário municipal.

Fonte: Notícia dos Blogs


sexta-feira, 8 de junho de 2018

MPF denuncia envolvidos na morte do delegado da PF David Farias de Aragão

O Ministério Público Federal (MPF) no Maranhão denunciou Davi Costa Martins, Wanderson de Morais Baldez e Bruno Souza Goulart, pelos crimes ocorridos no dia 5 de maio de 2018, na casa de praia, localizada no Araçagi, Região Metropolitana de São Luís, que culminou na morte do delegado de Polícia Federal David Farias de Aragão.

Os denunciados (referidos acima), acompanhados de um menor de idade, invadiram a casa de praia às 23h40min do dia 5 de maio, data em que a família estava reunida para a comemoração do aniversário de cinco anos da filha mais velha do delegado David Farias. Quem estava no local foi rendido e, mediante grave ameaça e violência, tiveram seus pertences subtraídos. A ação, que durou cerca de seis minutos, resultou na morte do delegado, com tiros efetuados com sua própria arma, pelo acusado Davi Costa Martins.

De acordo com a denúncia, a pistola de uso funcional utilizada no crime era patrimônio da Polícia Federal e foi entregue a Bruno de Souza Goulart que, segundo os autos, não apenas recebeu a arma, mas tinha plena ciência da participação dos envolvidos no crime de roubo, na ação previamente organizada, em que ele agia como facilitador nas negociações de venda dos produtos roubados.

A partir disso, o MPF/MA requer que Davi Costa Martins e Wanderson de Morais Baldez respondam pelos crimes de associação criminosa majorada pela participação de adolescente, corrupção de menores majorada pela prática de crime hediondo, roubo majorado pelo concurso de pessoas, tentativa de latrocínio e latrocínio consumado. Bruno Souza Goulart deve responder pelos crimes de associação criminosa majorada pela participação de adolescente, corrupção de menores majorada pela prática de crime hediondo, receptação e posse de arma de fogo.

Fonte: Notícia dos Blogs

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Bandidos invadem a Big Gago em São Luís e assaltam clientes na madrugada

Clientes da lanchonete Big Gago, localizada no bairro da Cohama, Região Metropolitana de São Luís, foram alvos de bandidos armados na madrugada desta terça-feira (29).

Três meliantes chegaram no local, anunciaram o assaltam, rederam clientes e funcionários e levaram pertences de quem estava na lanchonete, como joias, bolsas, celulares, entre outros. Em seguida, o bando empreendeu fuga em um veículo Sandero Stepway Branco de placa OXM 8476 roubado de uma cliente.



As câmeras de segurança registraram a ação criminosa e a Polícia Civil já está se posse das imagens identificando os bandidos. Até o momento, não há informação sobre a prisão de nenhum dos assaltantes.

Fonte: Notícia dos Blogs


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Barco com 25 africanos é resgatado na costa brasileira

Vinte e cinco africanos e dois brasileiros foram resgatados na noite de sábado (19) em alto mar por um barco pesqueiro cearense e levados para o cais de São José de Ribamar, no Maranhão.

Os imigrantes são de nacionalidades diferentes: do Senegal, da Nigéria, da Guiné, de Serra Leoa e do Cabo Verde. São homens com idades entre 19 e 35 anos em busca de trabalho e melhores condições de vida. Eles teriam ficado 35 dias à deriva no mar em uma embarcação precária.

De acordo com o secretário de Direitos Humanos do Maranhão, Francisco Gonçalves, os resgatados foram encaminhados para atendimento médico, a maioria com quadro de desidratação e pressão alta. "No governo do estado do Maranhão, a pedido do governo federal, nós estamos colaborando com as ações humanitárias, conforme prevê a legislação internacional, no que diz respeito à saúde, alimentação e abrigo, local para eles dormirem, até que a autoridade federal defina a situação deles no Brasil", diz o secretário.

Os dois brasileiros resgatados foram presos em flagrante pela Polícia Federal e serão processados por transporte internacional ilegal de pessoas.

O delegado da Polícia Federal Francisco Robério Chaves conta que o destino dos africanos seria a cidade de Natal (RN). De lá, eles seguiriam para o Rio de Janeiro e para São Paulo, em busca de emprego. "Eles vieram tentar a sorte, encontraram lá um intermediário e pagaram cerca de mil euros para fazer esse trajeto."

Os imigrantes estão em um abrigo em São Luís do Maranhão e tentam regularizar a entrada no país. Uma equipe multidisciplinar do Centro Estadual de Apoio às Vítimas presta apoio psicológico no local. A documentação e o pedido de refúgio serão analisados pelo Ministério da Justiça.

Fonte: Ag. Brasil


sexta-feira, 18 de maio de 2018

Polícia Civil realiza operação de combate à pedofilia em São Luís e Imperatriz

A Polícia Civil participa nesta quinta-feira (17), da Operação Luz na Infância 2, uma das maiores ações do mundo de combate à pedofilia. Em Maranhão, estão sendo cumpridos 02 mandados de busca e apreensão em São Luis e Imperatriz. Suspeitos também estão sendo detidos em flagrante.

As equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. A força-tarefa é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) e ocorre desde as primeiras horas da manhã, num total de 24 Estados, além do Distrito Federal. Mais informações serão divulgadas ao longo do dia.

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MESP) e pelo Departamento de Combate ao Crime Tecnológico (DCCT/SEIC-MA) , com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva. Esse conhecimento produzido durante quatro meses foi repassado às Polícias Civis – em especial delegacias de proteção à criança e ao adolescente, e repressão a crimes informáticos – que instauraram inquéritos e solicitaram aos juízes locais a expedição dos mandados.

Na primeira edição da Operação Luz na Infância, realizada em 20 de outubro de 2017, foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. Durante a apreensão desses materiais nos 24 estados e DF, foram identificadas e presas 112 pessoas que utilizavam esses equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet. Aquela operação foi resultado de seis meses de levantamentos e investigações coordenados pela Senasp/MESP, em conjunto com as agências de inteligência das Polícias Civis.

Luz na Infância – A operação foi intitulada Luz na Infância por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os acusados deste tipo de delito agem nas sombras da internet e devem ter suas condutas elucidadas e julgadas, como a de qualquer criminoso.

Fonte: Notícia dos Blogs

sexta-feira, 4 de maio de 2018

'Câmbio, desligo': como doleiros utilizaram codinomes e sistemas paralelos para movimentar US$ 1,6 bi

Com as delações premiadas de dois doleiros, a nova fase da operação Lava Jato, batizada de "Câmbio, Desligo", conseguiu detalhar como funcionava um sofisticado esquema que usou sistemas informatizados criptografados e codinomes para "driblar" a fiscalização e movimentar mais de US$ 1,6 bilhão.

Segundo o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, Vinícius Claret, o "Juca Bala", e Cláudio Barboza, conhecido como Tony ou Peter, eram "os doleiros dos doleiros" e operavam como "uma verdadeira instituição financeira".

Na decisão em que determinou a prisão de 45 pessoas na manhã desta quinta-feira, 03, o juiz Marcelo Bretas, da Justiça Federal no Rio de Janeiro, detalha como Tony e Bala operavam cifras milionárias. Eles mostraram as telas dos programas para comprovar como o sistema criptografado funcionava.

Presos em março do ano passado no Uruguai, Tony e Juca Bala assinaram acordos de colaboração e explicaram como funcionavam as transações paralelas. Do Uruguai, eles emitiam ordens de transferência, coordenavam entregas de dinheiro em espécie no Brasil e no exterior, e gerenciavam dois sistemas criptografados de mais de 3 mil offshores com contas em 52 países.

Para fazer as transações, os doleiros contavam com uma rede de colaboradores e usavam o "BankDrop" e o "ST", dois sistemas bancários informatizados e próprios, completamente à margem do sistema financeiro oficial.

O "BankDrop" guardava detalhes das operações no exterior. O "ST", por sua vez,
O juiz federal Marcelo Bretas autorizou o cumprimento
de 45 mandados de prisão preventiva e a prisão
temporária de duas pessoas.
funcionava como uma conta corrente, detalhando operações de compra e venda com dados de contas, beneficiários, datas e valores, inclusive das transações internacionais.

Apesar de usarem um sistema bancário próprio, os doleiros faziam as transações por meio de um antigo mecanismo conhecido como "dólar cabo". Ele funciona como um sistema de compensação financeira para remessa de valores e pagamentos com base na confiança entre clientes e doleiros, e na atuação em rede dos operadores.

O uso do "dólar cabo" foi intenso no país nos anos 1970 e 1980, quando a economia brasileira era fechada e as transações internacionais, muito complicadas. Depois da abertura e da regulamentação do sistema financeiro, investigadores ouvidos pela BBC explicam que o mecanismo continuou sendo usado para tentar encobrir atividades ilícitas como sonegação e lavagem de dinheiro.

Operações mais comuns

O "dólar cabo" é um sistema de remessa de valores
alternativo e paralelo ao sistema bancário ou financeiro
"tradicional"
Nesse contexto, os doleiros são os operadores, intermediários que, em troca de uma comissão, encontram compradores, vendedores e fazem as remessas. Eles usam o sistema bancário, mas de uma forma que torna difícil identificar destinatários e beneficiários, bem como rastrear o caminho do dinheiro.

O doleiro recebe dinheiro em espécie ou por meio de uma transferência bancária no Brasil. Cumprida essa etapa, ele se responsabiliza por depositar valor equivalente, descontada a comissão, na conta da mesma pessoa no exterior. Não há, contudo, remessas para fora. As transações são feitas entre contas já existentes, normalmente em paraísos fiscais, onde a identidade dos titulares é mais protegida.

A mesma operação é feita de modo reverso, permitindo que pessoas que mantêm dinheiro no exterior recebam reais sem a necessidade de sacar diretamente. Para isso, recursos são disponibilizados no exterior aos doleiros, principalmente por meio de transferência. Os doleiros, por sua vez, usam contas no Brasil para fazer o pagamento.

Há ainda a possibilidade de "casar contas" de clientes que querem mandar ou recuperar
As investigações indicam que Dario Messer foi dono do
banco EVG, numa das ilhas de Antígua e Barbuda,
onde mantinha contas
ativos, sem a necessidade de que o dinheiro passe pelas contas dos doleiros. Muitas vezes, no entanto, os próprios doleiros compensam as movimentações, emprestando ou antecipando recursos a serem transferidos.

No passado, essas movimentações eram feitas por meio de contas de laranjas, normalmente pessoas que não tinham como comprovar renda que justificasse o volume e o montante das transações. O esquema se sofisticou e passou a usar empresas que simulam prestações de serviço e emitem notas frias.

As operações "dólar cabo" são, portanto, uma forma de movimentar recursos de forma paralela, sem passar pelo sistema bancário.

"Usualmente, agentes públicos corruptos compram dólares no exterior de empresas que necessitam comprar reais em espécie no Brasil para corromper outros agentes públicos. Para que a operação funcione, é preciso uma extensa rede de contatos para casar as operações de compra e venda, o que era intermediado por doleiros do Juca e Tony", afirma o Ministério Público Federal.

Codinomes

Zorro, Monza, Barbeador e Wave eram alguns dos codinomes listados em dois sistemas de contabilidade paralela.

Zorro, por exemplo, era um fornecedor de dólares no exterior. Ele "vendeu" aos doleiros US$ 12,9 milhões entre 2012 e 2015, usando notas frias. Monza, por sua vez, movimentou US$ 239,7 milhões. Era um conhecido doleiro de São Paulo e usava o serviço de Bala e Tony para atender aos clientes.

Já o cliente identificado como Barbeador usou os serviços da dupla para mandar mais de US$ 29 milhões ao exterior para contas offshore. Wave é sócio administrador de uma empresa de turismo e aparece no sistema informatizado como beneficiário de transações de compra e venda de dólares.

Fonte: BBC Brasil