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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Veículos e plataformas fazem no Catar a Copa mais digital da história

Imagem: Divulgação
Pela primeira vez, a cobertura e transmissão dos jogos da maior competição de seleções do mundo tem no streaming e no digital algumas de suas mais importantes janelas.

O ano de 2022 foi marcado pela consolidação de diferentes players se inserindo na gama de transmissões esportivas. O Campeonato Paulista, por exemplo, foi exibido pela Record na TV aberta e em seu streaming PlayPlus, no YouTube e no HBO Max. A Série A do Campeonato Brasileiro continuou em sua maioria nos canais Globo, mas o Athletico Paranaense teve todas as suas partidas como mandante exibidas pelo streamer Casimiro Miguel em seu canal na Twitch, entre outros campeonatos disponibilizados em plataformas fora da televisão.

A consolidação das plataformas digitais como janela de transmissão de conteúdo esportivo também refletiu nos caminhos para a Copa do Mundo Fifa Qatar 2022 se tornar o torneio com a maior abrangência em termos de cobertura e transmissão online.

Pela primeira vez em sua história, a competição — que está há cinco décadas na grade da TV Globo — será exibida também YouTube. Através de uma parceria desenvolvida com intermédio da LiveMode, o streamer Casimiro exibirá 22 jogos ao vivo, incluindo a abertura e a final, e os jogos do Brasil.

Casimiro ganha espaço na Copa

Os cortes das lives, vídeos no YouTube Shorts e outros recursos para aproximar o público da competição, como os reacts, estarão no Cortes do Cazé, canal já mantido pelo influenciador. Além disso, no novo canal criado especialmente para o Mundial, o CazéTV exibirá as partidas ao vivo. Brahma, Coca-Cola, iFood, McDonald’s, Nubank e Vivo são os cotistas do projeto.

A negociação com Casimiro faz parte de uma parceria com a Fifa para a realização dessa transmissão, que contará com um time com quase 20 profissionais que cobrirão os jogos e treinos da seleção brasileira e também trabalharão a parte de público e engajamento. A equipe conta com nomes como Diego Defante, Luis Felipe Freitas, Allan Estágiario, Italo Senna, Isabela Pagliari, Andre Hernan, Rafael Morientes, in loco, além dos comentaristas Juninho Pernambucano, Emerson e Marcelo.

Segundo o sócio da LiveMode, Mauricio Portela, essa edição da Copa do Mundo já é um marco para o mundo digital. “Pela primeira vez, uma Copa do Mundo será pensada para o público digital, para as ferramentas, com a linguagem e as pessoas escolhidas com esse objetivo. É inédito e histórico, por isso é ainda mais importante pra todos nós”, diz.


Imagem: Reprodução

Fifa investe em conexão

Além disso, a transmissão de Cazé também estará no streaming próprio entidade, o Fifa+. Essa é a proposta da entidade para se ligar a esse público que está sempre conectado.

Para isso, a plataforma realizará a cobertura dos 64 jogos da competição, com transmissão em português e de forma gratuita. O streaming contará com o Ronaldo Fenômeno promovendo entrevistas exclusivas e reacts dos melhores momentos dos jogos em seu canal, Ronaldo TV. A LiveMode também foi a responsável pela negociação.

O streaming entra em campo

A Globo, detentora de todos os direitos de transmissão da Copa do Mundo, incluindo na TV aberta e por assinatura, também está investindo no streaming. O Globoplay terá a exibição de uma partida por dia, sob o comando do jornalista e narrador Tiago Leifert, ao lado da comentarista de arbitragem Fernanda Colombo, do técnico Lisca e do analista de desempenho Tomaz Freitas.

O aplicativo também oferece um menu com 50 minutos de todos os jogos, para que as pessoas consigam ver os melhores momentos de partidas que não conseguiram assistir ao vivo.

No digital, o ge exibe todos os jogos que estarão na TV aberta mais os outros oito que acontecem de forma simultânea, na terceira rodada da fase de grupos.

A diretora de eventos do esporte da Globo, Joana Thimoteo, explica que a tecnologia e os aprendizados pós-pandemia mudaram muito a forma que a emissora pensa na construção da transmissão esportiva. “A cobertura da Globo da Copa do Mundo será multiplataforma. Hoje conseguimos fazer grandes operações de forma remota. Em vez de construir um grande estúdio no país-sede, conseguiremos colocar nossa equipe na transmissão com recursos tecnológicos e interativos inseridos do Brasil”, diz.

Melhores momentos e debate

A ESPN, junto com o seu streaming Star+, embora não tenha os direitos de transmissão dos jogos na TV, tem como foco da cobertura a seleção brasileira. O canal acompanha a jornada do time canarinho desde a preparação e todos os passos durante os jogos do mundial. As atenções se voltam para os programas SportsCenter, ESPN FC, ESPN F360 e ESPN F90, e, no ambiente digital, com SportsCenter+ e PodCopa. Os patrocinadores principais são Sicredi, Galera Bet, Café Pilão, Motorola, Assist Card e ArcelorMittal. Philco, LG, Playstation, Stihl e Samsung são cotistas de apoio.

O streaming do grupo Disney adquiriu também os direitos de exibição dos highlights da competição. Com isso, os vídeos trarão os melhores momentos das 64 partidas da Copa do Mundo e poderão ter de 3 a 15 minutos de exibição. Os programas exclusivos do Star+, SportsCenter+, Linha de Passe, Equipe F e F Tático, também podem exibir e debater esses lances durante a programação.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Nike une atletas de diferentes gerações em filme para o mundial

Imagem: Divulgação/reprodução

O vídeo reforça a histórica convicção da marca no infinito potencial do futuro do esporte – e incentiva uma nova geração de atletas a provar que a convicção está correta.

O “Footballverse” (Futverso) é a mais nova campanha de futebol da Nike. Ela celebra grandes craques da marca, do passado e do presente, e imagina um universo em que todos jogam no mesmo gramado. 

A peça reforça a histórica convicção da Nike no infinito potencial do futuro do esporte – e incentiva uma nova geração de atletas a provar que a convicção está correta.  A Nike acredita que cada geração de atletas deixa uma marca única no futebol, amplia as fronteiras do esporte e inspira as próximas gerações a deixar sua própria assinatura. 

Com quatro minutos e meio de duração, a campanha reúne vários jogadores de elite da Nike: Alex Morgan, Carli Lloyd, Cristiano Ronaldo, CR Jr., Edgar Davids, Kevin De Bruyne, Kylian Mbappé, Leah Williamson, Phil Foden, Ronaldinho, Ronaldo Nazário, Sam Kerr, Shane Kluivert e Virgil van Dijk. Além de craques renomados, o filme tem na trilha sonora o sucesso “Weird Science”, composto por Danny Elfman e interpretado pela banda Oingo Boingo.

Confira um trecho do vídeo da Nike:


Fonte: adnews.com

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

O desafio para ressignificar os símbolos nacionais após as eleições

Imagem: Reprodução

Com a proximidade da Copa do Mundo do Catar, especialistas em branding dizem que as marcas têm papel importante no trabalho de promover a união do País.

As Eleições 2022 confirmaram o alto nível de polarização ideológica que tem caracterizado a sociedade brasileira, principalmente, durante os últimos quatro anos. Na disputa presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso, em 2º turno, com 50,9% dos votos válidos. No campo das estratégias narrativas, símbolos nacionais – como a bandeira do Brasil e suas cores – seguiram associados ao projeto político-partidário do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

É nesse contexto, em meio a manifestações de eleitores insatisfeitos com o resultado das urnas, que o Brasil se prepara para a Copa do Mundo do Catar. Resta saber, diante da polarização, de que forma tais símbolos, enquanto marca nacional, poderão voltar a representar o povo brasileiro como um todo.

Nesse ínterim, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou no último domingo, 6, um vídeo institucional para promover o uniforme da seleção brasileira para o torneio mundial. A campanha, uma tentativa de dissociar a peça da política, é destinada para TV – aberta e fechada – e, ainda, para redes sociais.

Dados da Pesquisa Branding Brasil, feita pela agência Ana Couto, mostraram que 73% e 65% dos brasileiros entrevistados consideram a bandeira e a camisa da seleção, respectivamente, como símbolos máximos da união do País. A percepção é maior, sobretudo, para as pessoas com mais de 55 anos e das regiões Norte e Centro-Oeste.

Segundo o relatório, de forma geral, 72% dos entrevistados disseram que se sentem felizes ao verem a bandeira, mas o percentual diminui conforme a faixa etária. O sentimento é maior entre aqueles com 55+ (80%) e menor entre os de 16 e 34 (64%). Além disso, 58% dos participantes afirmaram que sentem saudade de usar algo com as cores do Brasil.

Resgate da bandeira

Solange Ricoy, sócia do Grupo Alexandria, de consultoria em branding, considera que a apropriação da bandeira do Brasil vai contra o significado primário desse símbolo, que é a união de um povo. Apesar disso, o torneio mundial de futebol deve ajudar no processo de resgate da simbologia nacional e as marcas têm papel fundamental nesse contexto.

“Acredito que a Copa vai ajudar o brasileiro a vestir a camiseta com orgulho de uma seleção formada pelos melhores jogadores, que representam a todos. Todavia, as marcas têm uma responsabilidade, porque muitas tendem a não tomar partido, mas um torneio, como a Copa, envolve os valores que estão por trás dos símbolos”, diz.

O CEO da Interbrand no Brasil, Beto Almeida, concorda que o esporte tem a capacidade de unir o País. Para ele, diante de uma marca cujo significado foi atrelado a outros elementos, um caminho viável é “voltar às origens”, aos sentidos originais dos símbolos. “O uso das nossas cores é a melhor maneira de resgatar esse sentimento coletivo, que sempre renasce a cada Copa e Olimpíada”, orienta.

Almeida defende que as marcas são as reais construtoras das grandes narrativas da vida em sociedade. “Então, parte do resgate da nacionalidade positiva, coletiva, com uma visão de futuro sustentável, cabe às empresas”, pontua. Segundo o especialista, contudo, o trabalho precisa ser constante, não se restringindo a apenas uma campanha.

“O significado do que é ser brasileiro precisa ser algo constantemente exercitado pelas marcas que estão no Brasil. Elas constroem a visão que brasileiros e estrangeiros têm sobre o País, sobre a nossa cultura, música e futebol”, reforça o CEO da Interbrand.

No processo de ressignificação, Solange, da Grupo Alexandria, acrescenta que é importante retirar a bandeira – e seus elementos – do lugar óbvio, a partir da criatividade. “Em suma, é preciso trazê-la para lugares inesperados, por exemplo, associando-a à união e ao diálogo. Como marca, é necessário enfrentar a questão e surpreender. Cada vez mais fala-se sobre propósito e marcas com propósito são as que têm responsabilidade perante a sociedade”, finaliza.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Casimiro fará a transmissão dos jogos da Copa do Mundo

Imagem: Reprodução

O streamer Casimiro conseguiu os direitos para fazer uma transmissão oficial dos jogos da Copa do Mundo que começa neste mês em Qatar.

A Globo geralmente possui os direitos de transmissão e acaba se tornando a única passar os jogos, porém neste ano, a marca possui somente os direitos de transmissão da Copa no Brasil para TV aberta e fechada e deixou de fora o digital em seu contrato de exclusividade.

Isso abriu as portas para que a Fifa pudesse comercializar este segmento para outras empresas do mercado.

Foi assim que a Fifa fechou um acordo com a LiveMode, empresa que recentemente fechou para Casimiro transmitir a Copa do Brasil no Amazon Prime, 19 jogos do Brasileirão e também é responsável pela Copa do Nordeste. Sendo assim, Casimiro fará a transmissão de um jogo por dia na Copa do Mundo, incluindo as fases decisivas como quartas, semis, finais e jogos do Brasil – tudo gratuitamente.

A Fifa usará o mercado brasileiro como teste para ver como a transmissão de uma Copa do Mundo se porta nas redes sociais. Isso porque eles lançaram recentemente o seu próprio streaming, Fifa+, mas que ainda não fará a transmissão dos jogos de Qatar.

A Copa é o evento esportivo mais assistido do mundo. A edição anterior, realizada na Rússia em 2018, foi vista por 3,5 bilhões de pessoas em todo o mundo. A Fifa está confiante de que a competição no Catar terá um impacto ainda maior pela disputa ser no fim do ano.

Atualmente, Casimiro reúne 3 milhões de seguidores na Twitch, 3,5 milhões no Twitter e 3,4 milhões no Instagram.

Fonte: publicitarioscriativos /via Uol Esportes


terça-feira, 8 de novembro de 2022

Câmara concede título de cidadão honorário a Lewis Hamilton

Foto: Reprodução

Solenidade foi acompanhada por fãs do piloto britânico, que lotaram as dependências do Plenário.

O piloto britânico de Fórmula 1 Lewis Hamilton recebeu nesta segunda-feira (7) o título de cidadão honorário do Brasil durante sessão solene da Câmara dos Deputados. A homenagem foi sugerida pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE) e acatada pelos parlamentares no início de junho.

A honraria foi concedida em razão de um gesto do heptacampeão mundial, que, no ano passado, comemorou a vitória do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, em São Paulo, dando uma volta adicional no autódromo com a bandeira nacional, repetindo aceno feito por Ayrton Senna, em 1991.

Diante de um Plenário lotado, Lewis Hamilton afirmou que é uma honra poder dizer-se brasileiro e lembrou a influência de Senna em sua trajetória no esporte. “Quando eu tinha 5 anos, vi Ayrton correr pela primeira vez, e esse foi o momento em que eu soube que queria ser campeão do mundo”, declarou.

“Muitas pessoas diziam ser impossível, mas, felizmente, o fato de eu estar aqui hoje é prova de que a persistência e esperança podem tornar tudo possível”, completou o piloto.

Povo unido

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), reiterou ser uma honra ter Hamilton como cidadão brasileiro e enfatizou a importância do gesto do piloto em 2021.

“Naquele 14 de novembro, durante alguns breves momentos, ouvindo o 'Tema da Vitória' e vendo a bandeira brasileira em suas mãos, aberta no lugar mais alto do pódio, como Senna sempre fazia, pudemos sentir presente o espírito incansável de um povo unido”, afirmou.

Luta por igualdade racial

Lewis Hamilton ressaltou seu compromisso com a luta pela igualdade racial, elogiando a diversidade entre seus fãs brasileiros.

“Como um negro no esporte, há ainda muito progresso a ser feito, mas estou comprometido a lutar por mudanças e me inspiro ao chegar ao Brasil e ver tanta gente comprometida com o mesmo tema. Temos muitas coisas em que podemos avançar juntos”, comentou.

O deputado André Figueiredo destacou as atitudes do piloto fora das pistas, como suas ações sociais.

“O respeito que demonstrou pelo público brasileiro e por nossa história afetiva com Ayrton Senna e a Formula 1 não foi uma ação isolada. Precisamos recordar seu empenho pela igualdade racial e pelo direito das minorias, e seu apoio à causa animal e à defesa do meio ambiente”, disse o parlamentar, idealizador da homenagem.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Com proposta multiplataforma na Band, UFC quer contar histórias

Foto: Reprodução

Além de retornar à TV aberta, modalidade lança seu aplicativo que transmitirá todos os eventos, documentários e reportagens em ambiente digital.

Em 2023 o Ultimate Fighting Championship (UFC ) voltará para a TV aberta. A Band, que anunciou em agosto a aquisição dos direitos de transmissão da competição, se prepara para realizar a transmissão de 12 lutas do evento.

Assim como foi com a Fórmula1 e com a NBA, os planos da Bandeirantes são a contratação de uma equipe composta por narradores, comentaristas e especialistas para realizar os eventos ao vivo. O diretor de esportes do Grupo Bandeirantes, Denis Gavazzi, afirma que o ex-lutador e embaixador da UFC, Minotauro, estará entre os profissionais contratados para as transmissões.

Na grade, o evento será inserido organicamente nos programas de esporte da emissora, já que a Band produz cerca de 40 horas de conteúdo esportivo semanalmente na TV aberta. Um programa especial com os resumos das lutas irá ao ar toda sexta-feira. A edição terá o tom jornalístico, semelhante ao Jogo Aberto. A ideia é contar as histórias dos atletas e formar novos ídolos com quem o público possa se identificar. Outros momentos que estarão nas telas da TV serão as pesagens e encaradas, que são tradicionais programações que compõe a luta.

O ambiente digital também é uma aposta para a exibição das lutas pelo Bandplay e Band.com.br, de forma gratuita. Vale reforçar que, até o fim 2022, a Globo é a detentora dos direitos de transmissão do UFC, através do Canal Combate, pelo pay-per-view. O contrato chega ao fim ao término deste ano.

Outro ponto para a Band é a possibilidade da realização de transmissão por meio das rádios pertencentes à emissora. “A rádio Bandeirantes, provavelmente, vai transmitir simultaneamente as noitadas do que passarem na televisão”, afirma o executivo.

As cotas comerciais para o UFC

Apesar de ainda não ter nenhum patrocinador fechado para a transmissão da modalidade, o diretor geral de comercialização do Grupo Bandeirantes, Cris Moreira, explica que o plano comercial já está pronto para ir ao mercado. A intenção da emissora é que as marcas estejam presentes em todos os ângulos que acontecerem as transmissões.

Por isso, a Band preparou um plano multiplataforma. com uma cota máster, uma top e outras cinco cotas, totalizando um pacote com sete anunciantes.

UFC de volta ao Brasil

Com o retorno da competição ao Brasil, marcado para 21 de janeiro do próximo ano, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, o UFC estreita suas estratégias de se aproximar do público brasileiro. Além do retorno à TV aberta, o streaming do campeonato – que chega com o valor de R$24,90 mensal – será uma das apostas da marca para realizar a exibição das lutas e de outros eventos da categoria.



Segundo o vice-presidente sênior do UFC, Eduardo Galetti, a intenção é democratizar o acesso à modalidade. Isso ocorre para que as pessoas assistam não só às lutas, mas também a outros tipos de conteúdo, como matérias e outras dinâmicas. “A televisão aberta no Brasil é muito importante, porque possibilita que a gente conte isso para um público muito maior essa é a razão e motivo principal para, obviamente, a escolha pelo Grupo Bandeirantes”, afirma o executivo.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 19 de agosto de 2022

RedeTV irá transmitir a NFL no Brasil até 2025

Foto: Repodução
Após transmitir o Super Bowl neste ano, emissora firma acordo para ser o canal oficial do futebol americano no País.

Depois de ter exibido o Super Bowl em fevereiro deste ano, em um acordo com a National Football League (NFL), a RedeTV firmou uma nova parceria para ser o canal de TV oficial do futebol americano no Brasil a partir da nova temporada, que começa já em setembro.

Em comunicado, a emissora avisa que irá transmitir partidas da temporada regular, playoffs e, também, o Super Bowl. O acordo é válido até 2025.

Além, dos jogos, a RedeTV também terá conteúdos especiais na programação a respeito do torneio, além de um programa semanal dedicado totalmente à NFL, com notícias e balanço das rodadas.

Em nota, Amilcare Dallevo Neto, head of sales and value creation da RedeTV, diz que a emissora está orgulhosa por contar com uma das maiores propriedades esportivas do mundo.

Sucesso de audiência e comercial

No Brasil, a NFL vem sendo exibida já há alguns anos pela ESPN (canais Disney) na TV por assinatura. O evento ainda não havia chegado a TV aberto, exceto no Super Bowl deste ano, quando a RedeTV firmou um acordo para a transmissão do jogo.

Nos Estados Unidos, o Super Bowl sustenta, há anos, o título de programa de TV com a maior audiência do país. A edição deste ano do evento foi vista por 112 milhões de pessoas ao vivo, nos EUA, de acordo com dados da Nielsen.

Com esse grande público, o Super Bowl também se tornou uma espécie de faixa nobre para a exibição de comerciais e trabalhos criativos de agências e marcas.

Fonte: meioemensagem


terça-feira, 16 de agosto de 2022

Viagens ao Catar e ações: patrocinadores chamam público para a Copa

Imagem: Reprodução

A menos de 100 dias do início da competição, marcas como Visa, Claro, Brahma, Budweiser e outras investem em promoções e campanhas para aquecer o público para o evento.

Daqui a 97 dias, o apito inicial da Copa do Mundo será dado no Catar. A principal competição de futebol do planeta volta a acontecer em um cenário diferente: além de fazer sua estreia em um país árabe, também será a primeira vez que o evento acontecerá no fim do ano (a final está marcada para 18 de dezembro).

Com um forte poder de mobilizar a atenção e a paixão da audiência, a Copa acaba sendo também um importante gerador de negócios para marcas que aproveitam o evento para ampliar a conexão com o público.

Nos últimos dias, alguns dos patrocinadores da Copa e das transmissões do evento vem aproveitando para apresentar promoções e campanhas publicitárias com a proposta de aquecer a audiência para a competição do Catar.

Neste fim de semana, a Claro, operadora de telecomunicações oficial da Copa do Mundo Fifa na região da América do Sul – e também patrocinadora das transmissões da Globo – colocou no ar a campanha “Tá na Claro, Tá na Copa”, a primeira realizada para o evento.

Criada pela Talent Marcel, a campanha destaca a contagem regressiva para o torneio e mostra as pessoas conectadas ao evento por meio da tecnologia da Claro. O filme e as demais peças publicitárias destacam os embaixadores da marca – Paulo Vieira, Anitta e Tiago Leifert – além da jornalista Fernanda Gentil, que passa a integrar o time. A campanha também será veiculada nos pontos de ônibus de São Paulo e Rio de Janeiro.

Para completar as ações, a Claro também começa a divulgar uma promoção que sorteará viagens para as pessoas acompanharem, ao vivo, a Copa no Catar, na companhia de Fernanda Gentil, além de também presentear o público com câmeras, smartphones e outros gadgets para manterem a casa conectada. A promoção é válida aos clientes que se cadastrem no aplicativo da operadora e foi executada pela DM9.



Torcida premiada

A Visa, patrocinadora oficial da Copa do Mundo do Catar, também levará pessoas para acompanhar o evento ao vivo e distribuirá prêmios por meio da ação “Vai de Visa, Vai Brasil”. Além da viagem, os consumidores cadastrados na plataforma Vai de Visa – e que realizarem 5 transações a partir de R$ 5, poderão também concorrer a 30 mil prêmios, como bolas Al Rihla Training, brindes de até R$100 e TVs.

A Visa também se uniu a diversas empresas para ampliar a promoção e levar as pessoas ao Catar para acompanhar a Copa. Entre essas ações, está a “Torcida Premiada”, com o PagSeguro, que sorteará dois pares de ingressos aos clientes PagBank Visa.



Caixas da Budweiser

Cerveja oficial da Copa do Mundo, a Budweiser aproveitou a proximidade dos 100 dias do evento para lançar que distribuirá prêmios, além de viagens para a competição. A marca de bebidas escalou um time formado por Neymar Jr., Messi e Sterling, que irão divulgar as ações em suas redes sociais, convidando o público a estarem junto deles no Mundial da Fifa.

Com o nome de “The Drop”, a ação da marca espalhará caixas vermelhas em várias cidades do mundo, com o logo da Budweiser, ao lado de um totem com QR Code, que dá as instruções para que o público se cadastre na ação. A primeira foi instalada em frente ao estádio do Pacaembu, em São Paulo, onde Neymar Jr. marcou seu primeiro gol como jogador profissional. O atleta, inclusive, passa a ingressar o time de embaixadores da Budweiser.



União pelo hexa

Patrocinadora da seleção brasileira, a Brahma também já começou a aquecer a torcida pelo hexa com uma campanha que convoca as pessoas a tirarem a camisa amarela do armário e exibirem a brasilidade e a torcida pela seleção. Na voz de Galvão Bueno, que fará sua última Copa do Mundo como contratado da Globo, a campanha busca despertar as emoções dos torcedores. A peça foi criada pela Africa.



Convocação das crianças

O McDonald`s já vem convidando o público a escalarem a seleção dos pequenos que irão celebrar a Copa do Mundo. A rede de fast food e a agência Galeria criaram a campanha Convocação McDonald`s, que pede aos pais para enviarem vídeos de seus filhos no clima da competição. A marca irá selecionar algumas crianças para protagonizarem sua campanha de Copa do Mundo.



Cafu e Toshiba

Outra marca patrocinadora global da Copa do Mundo, a Toshiba escalou o ex-jogador Cafu, capitão do pentacampeonato da seleção brasileira, para ser o rosto das ações da competição. Cafu irá protagonizar a campanha “Magia Toshiba”, que mostra como as telas têm o poder de revolucionar o futebol. Criada pela Ampfy e produzida pela Corazon, a campanha deve entrar no ar nas próximas semanas.

Imagem: Divulgação


Test-drive e viagem

Em sintonia com a campanha global “Goal of the Century”, que destaca a conexão da marca com o tema da sustentabilidade, a Hyundai criou a promoção “Na Hyundai dá jogo”, que presenteará clientes com viagens ao Catar e ingressos para acompanhar a estreia da seleção brasileira ao vivo, além de um HBO 0 km. Além disso, a campanha também oferece prêmios instantâneos como fones de ouvido e outros gadgets. Para concorrer, é preciso realizar um test-drive e uma das concessionárias participantes.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

UFC muda para a Band e traz streaming ao Brasil em 2023

Imagem: Reprodução

Organização também anunciou o retorno ao Brasil, com o UFC 283, marcado para 21 de janeiro, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro.

O Ultimate Fighting Championship (UFC) terá uma nova casa – e uma nova plataforma de transmissão – no Brasil a partir de 2023. A organização de artes marciais mistas comunicou nesta quarta-feira, 10, que lançará no Brasil o UFC Fight Pass, sua plataforma de streamings, e que firmou parceria na TV aberta com a Band.

Até este ano, o grupo de mídia parceiro do UFC era a Globo, que exibe os eventos da competição no canal Combate, pelo sistema pay-per-view.

A Band declarou que o acordo com o UFC compreende a exibição de 12 eventos ao vivo, entre cards principais, lutas preliminares e Fight Nights. A parceira com a Band marca a volta do evento à TV Aberta, janela da qual havia saído em 2018, quando era exibido pela Globo.

Plataforma de streaming

A organização da competição também comunicou que, a partir de janeiro de 2023, o mercado brasileiro contará com uma versão local do UFC Fight Pass, plataforma de streaming de espores de combate lançada internacionalmente em 2013, que exibirá todos os eventos ao vivo, bem como o acervo de todas as edições anteriores da competição.

O Fight Pass terá um custo de assinatura a partir de R$ 24,90 no Brasil, com conteúdos produzidos em português.

Além das mudanças na transmissão, o UFC também comunicou seu retorno ao Brasil. A competição trará ao País o UFC 283, marcado para 21 de janeiro do próximo ano, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro.

Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

CBF divulga as novas camisetas da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo

Imagem: Divulgação

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou no último domingo (7), os uniformes que serão usados pelo Brasil na Copa do Mundo do Catar, em novembro.

A nova linha, que ganhou o nome de “Garra Brasileira“, foi inspirada em um animal típico da fauna sul-americana: a onça-pintada.

A revelação do novo uniforme ocorreu no programa Esporte Espetacular, da TV Globo. A produção levou o atacante da Seleção e do Tottenham, Richarlison, para o Pantanal, bioma que fica no centro-oeste do país e que reúne o maior número de onças em todo o continente.


Imagem: Divulgação


Imagem: Divulgação


Imagem: Divulgação

“Não tem coisa melhor do mundo que vestir a camisa da Seleção brasileira. É essa aqui que bota medo nos adversários e agora está vindo a Copa do Mundo dá aquele friozinho na barriga, enquanto o tempo vai passando a gente fica imaginando que tá chegando a hora, tá chegando a hora da convocação também“, disse o atacante.

A camisa terá um tom amarelo parecido com a da conquista do pentacampeonato, em 2002, que completa 20 anos neste ano. A gola da camisa, que terá um botão, será predominantemente verde, com detalhe em azul, assim como as barras das mangas. Já o “Swoosh”, tradicional símbolo da Nike, será em azul. Costumeiramente, ele é grifado em verde.

O segundo uniforme, que terá a camisa tradicional azul, terá as mesmas manchas da onça pintada, porém só nas mangas. Elas estarão na cor verde. A de goleiro, que será preta, será num estilo parecido com a amarela de linha.


Imagem: Divulgação


Imagem: Divulgação

As vendas começaram hoje, dia 08, no site da Nike, que é a fornecedora de material esportivo da Seleção.

Fonte: publicitarioscriativos / via Oliberal


quinta-feira, 7 de julho de 2022

Equipes de e-Sportes no Brasil

Foto: Reprodução
O Esports tornou-se muito famoso devido à sua dimensão e ao envolvimento da comunidade. Com o número de pessoas que vivem no Brasil, eles representam mais de um quarto da América Latina.

Com este número de pessoas, o potencial do mercado aumentou, e múltiplas pessoas como investidores, marcas e indústrias de entretenimento estão a começar a notar as pessoas daqui. Em 1990 e 2000, o Brasil mostrou interesse em tecnologia e jogos de azar, o que levou ao contrabando e à pirataria. Empresas como a Sony e a Microsoft impulsionaram o investimento para tornar os seus produtos disponíveis no Brasil, e os jogadores também se juntaram para tornar os jogos brasileiros acessíveis. 

O Brasil chamou a atenção de várias empresas de jogos móveis, tendo a Gera e os jogos Riot operações bem estabelecidas na área. Mas o crescimento dos jogos móveis não significa que os brasileiros tenham esquecido tudo sobre os outros jogos. Eles trabalham de mãos dadas para melhorar os jogos Esport e os outros jogos comummente jogados. Existem várias equipas de Esport, e pode pesquisar sobre elas em Esports.net. 

Algumas das equipas são;

MIBR 

MIBR significa Made in Brazil, e esta organização particular foi fundada em 2003, mas deixou de funcionar em 2012. Em 2018 regressaram a Esports mais fortes do que antes, tornando-se a melhor equipa de esports do Brasil. Como equipa, ganhou aproximadamente 2,2 milhões de dólares em vitórias, e 70% foi conseguido a partir do contra-ataque. Devido às suas muitas vitórias, a MIBR está a preparar-se para os campeonatos na Europa, aumentando o nível de competição do jogador. 

FURIA 

A FURIA é a segunda melhor equipa desportiva depois da MIBR e já ganhou mais de 1,4 milhões. Um dos seus maiores sucessos foi com CS: GO, onde 75% do total de prémios foi apanhado. Desde que esta equipa em particular ganhou várias competições, tornou-se uma das melhores equipas desportivas do Brasil. A equipa teve sucesso no Dota 2, Fortnite, Liga das Lendas, PUBG e Volant. Além disso, esta equipa tem uma equipa feminina e académica, o que a torna um pouco diferente das outras. 

jogos paiN 

Esta equipa em particular fez a sua melhor vitória com o Dota 2, onde conseguiu obter mais de 700.000 USD durante um curto período. Hoje, a PaiN conseguiu obter 1,2 milhões de dólares em ganhos, o que a torna uma das melhores equipas de esports. Esta equipa tem um nome no Brasil, uma vez que foi capaz de ganhar várias competições desafiantes. Em breve a equipa terá uma oportunidade de competir no continente norte-americano. 

INTZ esports 

Esta equipa tem o maior número de verticais cobertas, e os 756.000 dólares em ganhos passam por vários desportos como as estrelas de Brawl, o choque de clãs, o arco-íris seis e a Liga das lendas. Uma vez que esta equipa em particular é a maior da Liga das Lendas, é sempre obrigada a estar atenta. Em 2009, a INTZ esports foi escolhida pelo Esport BAR como uma das oito melhores organizações desportivas do mundo. 

Equipa oNe

Esta equipa ganhou 690.000 dólares da plataforma Rainbow six, onde a organização ganhou o sexto maior prémio do México em 2021. Os outros jogos do catálogo desta equipa são Liga das Lendas e Valorant. 

G esports

O SG esport foi considerado uma das melhores equipas Dota 2 do Brasil, mas em 2018, fez uma pausa e regressou em 2021 na América do Sul.  O evento mais recente em que a equipa competiu foi o OGA Dota PIT Invitational. 

Conclusão

O desporto tornou-se um factor enorme não só no Brasil, mas também em todo o mundo. No Brasil, o desporto está a crescer e a tornar-se famoso, uma vez que a maioria das pessoas prefere os jogos móveis às arenas físicas. No entanto, os outros jogos antigos ainda são amados por algumas pessoas e ainda estão a ser investigados.

Fonte: publicitarioscriativos


sábado, 18 de junho de 2022

Nova Lei Geral do Esporte promete modernizar e dar impulso ao setor

Foto: Reprodução

O esporte que desperta paixões, constrói ídolos e motiva tantas histórias de superação envolve também uma série de relações complexas e características próprias que exigem legislação clara e atualizada. O Senado deu um importante passo para avançar nessa modernização: aprovou, no dia 8 de junho, o projeto que estabelece uma nova Lei Geral do Esporte (PLS 68/2017). 

O novo marco legal aprovado pelo Plenário reúne mais de 200 artigos e concentra, em uma só legislação, todas as diretrizes de funcionamento, regulamentação e organização do desporto no país. A proposta, que seguiu para a Câmara dos Deputados, pretende substituir a norma hoje em vigor — a Lei Pelé, que foi importante para o desenvolvimento do setor, mas já soma mais de duas décadas.

— É bom lembrar que a Lei Pelé, que é a nossa atual Lei Geral do Esporte, data de 1998. São mais de 24 anos. Inúmeras situações ligadas ao esporte evoluíram ao longo desse tempo, sobretudo no alto rendimento, que hoje movimenta muito mais recursos — ressaltou em entrevista à Agência Senado o senador Romário (PL-RJ), ex-jogador de futebol, campeão mundial.

Seleção feminina de vôlei na Olimpíada de 2020: o esporte de alto rendimento, em especial, precisa de legislação atualizada, defende Romário. 

Uma das grandes inovações do texto, de acordo com a senadora Leila Barros (PDT-DF), é a consolidação do Sistema Nacional do Esporte, com a organização de sua composição e atribuições. O projeto coloca como prioridade do sistema o fomento ao esporte educacional, estimulando a prática esportiva de base. Uma das ideias centrais da proposta, diz a senadora, é justamente reforçar o espírito de inclusão social, da prática esportiva como formação de cidadania, de promoção de saúde, cultura e paz. Leila, que é ex-atleta olímpica e iniciou sua vida esportiva nas escolas públicas da região administrativa de Taguatinga, em Brasília, foi relatora da matéria na Comissão de Educação (CE) e no Plenário.  

— Ganhar e perder faz parte da vida. E no esporte, desde a base, a gente mais perde do que ganha, e a gente lida com frustrações diárias. Então, o esporte nesse sentido é fundamental para o jovem, para a criança experimentar essa frustração diária e ter a compreensão de que terá o outro dia para fazer diferente — disse a senadora durante a leitura do seu relatório. 

Iniciativas como a Criação do Fundo Nacional do Esporte (Fundesporte) e o cofinanciamento entre União, estados e municípios ao setor, previstos no projeto, deverão fomentar esse avanço, avalia a organização sem fins lucrativos Atletas pelo Brasil. De acordo com Estevão Lopes, diretor da entidade, no momento em que são direcionados mais recursos ao esporte, por meio do fundo, priorizando a Formação Esportiva e o Esporte para Toda a Vida (duas novas definições de níveis esportivos que o PLS 68/2017 estabelece), há grande potencial para que se tenha maior eficiência dos programas. Ele também acredita que, por meio do Sistema Nacional do Esporte, haverá melhor coordenação das ações no âmbito dos três entes federados e das associações: 

— Tanto a Formação Esportiva quanto o Esporte para Toda a Vida contribuirão para termos no país uma cultura esportiva e para que os benefícios que o esporte agrega para a sociedade (seja em termos de educação, saúde ou bem-estar) sejam mais bem aproveitados. Um dos grandes desafios de execução da Lei Geral do Esporte é coordenar as ações já existentes no setor, pois atualmente iniciativas e projetos esportivos de diferentes entes governamentais e privados se sobrepõem, enquanto outras frentes ficam desassistidas. A estruturação de um novo sistema nacional é complexo, não é algo que ocorrerá do dia para a noite. Mas, com muita dedicação, teremos um cenário para a oferta e a prática esportiva melhor. 

Esporte em escola de Brasília e ação da Atletas pelo Brasil em Curitiba: articulação entre entes federados e organizações favorece políticas públicas na área. Fotos: (Dênio Simões/Agência Brasília e Cesar Brustolin/SMCS)

Estevão Lopes apresentou dados do Instituto Inteligência Esportiva que indicam que, de um total de 1.891 municípios pesquisados, 67% não possuem nenhum documento que balize as políticas esportivas municipais. Na visão dele, a criação e estruturação do Sistema Nacional do Esporte deixará mais claras as competências e responsabilidades de cada ente federativo na promoção da política pública para a população. 

— O grande objetivo é democratizar o acesso ao esporte, e isso passa por um sistema integrado e articulado, em que cada ator saiba qual sua função e atuação dentro desse sistema — justificou. 

Atleta paralímpico de vela adaptada, Estevão Lopes acompanhou de perto a tramitação da matéria no Senado. O Atletas pelo Brasil reúne atletas e ex-atletas de diversas gerações e modalidades esportivas em busca de melhorias para o setor, além de avanços sociais no país por meio do esporte. Também fazem parte do grupo diversos nomes do esporte nacional, como Robert Scheidt, Oscar Schmidt e Hortência. 

Combate a racismo e violência 

Uma das novidades do texto é o dispositivo que promove maior efetividade no combate à intolerância nas quadras, com a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte). Segundo Leila Barros, o órgão será responsável por elaborar as políticas públicas de combate ao racismo, à xenofobia e à intolerância no esporte, especialmente nos estádios de futebol. 

— Sabemos da importância do esporte e das competições esportivas na vida e no imaginário da população brasileira. A ideia é ter um órgão que centralize as informações recebidas dos quatro cantos do país. De posse dessas informações, desse amplo panorama, a Anesporte poderá elaborar um plano eficaz de combate à violência e a discriminação, monitorar a execução desse plano e, quando for preciso, aplicar sanções. Acredito que qualquer mudança profunda de hábitos e mentalidade depende de ação contínua e embasada em fatos. Espero que a nova entidade possa contribuir muito na redução da violência e da discriminação no esporte e na vida em geral — disse a senadora à Agência Senado. 

Crime de corrupção privada

Outra inovação da proposta é a tipificação do crime de corrupção privada no âmbito desportivo, possibilitando a responsabilidade civil e criminal de dirigentes esportivos, além da necessidade de “ficha limpa” para que gestores possam assumir a direção de clubes e entidades. 

Para Romário, esse tipo de exigência é fundamental para assegurar mais transparência, melhor gestão nas organizações esportivas e, até mesmo, melhorar o rendimento dos atletas. 

—  É algo que pode ajudar a diminuir os casos de corrupção que enfrentamos nessas entidades de administração do esporte e obrigar a alternância e divulgação dos salários dos dirigentes esportivos, esta última por emenda de minha autoria —  afirmou o senador. 

De acordo com o PLS, o representante de entidade esportiva privada que exigir, solicitar, aceitar ou receber alguma vantagem indevida (ou aceitar até mesmo a promessa dessa vantagem indevida) “para realizar ou omitir ato que se desvirtue das suas atribuições” será submetido a pena de dois a quatro anos de prisão, além de multa.

Transparência e gestão

Ainda conforme o projeto, as entidades que receberem recursos originados da exploração de concursos, sorteios e loterias terão que administrá-los de acordo com os princípios gerais da administração pública e serão fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Entre outros dispositivos, a matéria determina que as prestações de contas anuais de todas as organizações esportivas, exceto as de pequeno porte, deverão ser obrigatoriamente submetidas aos conselhos fiscais e às respectivas assembleias gerais para a aprovação final.

— A expectativa da lei é ver aumentada a responsabilidade dos gestores e, consequentemente, a fiscalização do uso dos recursos públicos pelo Tribunal de Contas da União. Ainda bem que, ao contrário de anos passados, o Brasil esportivo de hoje tem agremiações voltadas para o cumprimento dessas normas elementares (…) Insisto na tese de que a autonomia esportiva é um princípio constitucional que precisa ser respeitado. Mas não podemos esquecer que o esporte de alto rendimento se sustenta com verbas públicas, inclusive no que diz respeito aos salários pagos aos gestores. Logo, é preciso que tais dirigentes tenham isso em mente e fiquem atentos aos princípios da moralidade no uso do dinheiro público. Nesse sentido, acredito que o TCU continuará desempenhando o seu papel fiscalizador, eficiente até aqui — complementou Romário.

O senador ainda destacou como avanço a questão da afirmação dos direitos dos atletas profissionais — que, segundo ele, muitas vezes acabam sofrendo com a gestão irresponsável de dirigentes. Como exemplo, citou as garantias para o recebimento do direito de imagem.

— Propusemos como emenda, por exemplo, que o atraso no pagamento dos direitos de imagem dos jogadores também gere punição esportiva e econômica aos clubes. Vale ressaltar que esses contratos são vinculados ao contrato de trabalho dos atletas e representam hoje quase metade de suas remunerações. Não é justo que os atletas paguem pelos desmandos dos cartolas, devem receber aquilo o que foi acordado — ressaltou. 

Equidade nas premiações 

Outro passo importante dado pela proposta, avalia Leila Barros, é a tentativa de se combater as diferenças entre atletas homens e atletas mulheres nas recompensas. A relatora incluiu no texto um artigo para que a premiação seja igual, independente do gênero, nas disputas promovidas ou disputadas por organizações esportivas que se utilizem de recursos públicos.  

— Valorizar o esporte feminino passa necessariamente por valorizar as atletas que competem em cada modalidade. Se ainda não é possível em muitas categorias equiparar salários pagos a homens e mulheres, podemos reduzir as diferenças equiparando as premiações de competições semelhantes quando houver recursos públicos envolvidos. Além disso, não tenho dúvida de que inspira muito mais nossas meninas que sonham com uma vida no esporte saberem que seus prêmios serão os mesmos daqueles distribuídos aos meninos. E não se trata apenas do esporte: deve ser uma luta permanente de todos nós que defendemos uma sociedade mais justa o combate às diferenças salariais entre mulheres e homens que desempenham a mesma função — observou. 

Próxima etapa 

Agora a proposta precisa superar uma nova etapa: a tramitação na Câmara dos Deputados. Lá, os parlamentares analisam outros projetos que também buscam atualizar a Lei Pelé. Na avaliação de Romário, mesmo sendo um texto extenso e que abrange todos os segmentos do esporte, há margem para um debate rico e que possa resultar no apensamento das matérias. 

— Soube que há um projeto na Câmara também com propostas de atualização da Lei Pelé, elaborado nos últimos anos e que, acredito, seja apensado a esse [o PLS 68/2017] que seguirá para aquela Casa. Enfim, haverá mudanças na Câmara, provocando retorno do projeto ao Senado. Assim, acredito que devido ao calendário político deste ano, o PLS 68/2017 voltará a ser apreciado pelos senadores somente em 2023.

Já o líder do governo, senador Carlos Portinho (PL-RJ), apesar de elogiar o texto final e ter colaborado com sugestões no processo de construção do parecer, disse durante a votação em Plenário que o governo reconhecia o mérito da iniciativa, mas manifestava ressalvas na questão dos incentivos tributários. Ele informou que a equipe econômica vai estudar melhor o capítulo que compreende esse assunto para decidir como será o posicionamento na Câmara. 

— A parte que trata de isenções tributárias, a parte tributária do projeto (é um capítulo) vai ser apreciada pelo governo enquanto há tramitação na Câmara, porque há muita coisa que o governo quer aproveitar, encontrando as fontes para aproveitar, mas há algumas coisas que, por Lei de Responsabilidade Fiscal e outras, pode ser que ele vete ou encaminhe em contrário antes, na Câmara — informou Portinho. 

Um dos projetos que tramita na Câmara sobre a atualização da Lei Pelé é o PL 1.153/2019, do Senado, de autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). A proposta foi aprovada em 2019 pelos senadores em caráter terminativo na Comissão de Educação (CE). No entanto, o texto trata de forma restritiva da segurança dos atletas em formação e foi apresentado após a tragédia ocorrida em 2019 no Ninho do Urubu, centro de treinamento do time do Flamengo, no Rio de Janeiro, que deixou dez dolescentes mortos. 

Outra proposta que tramita na Câmara é o PL 409/2022, do Poder Executivo, que cria o Plano Nacional do Desporto (PND). Entre os objetivos, estão democratizar e universalizar o acesso ao esporte, descentralizar a gestão das políticas públicas na área e fomentar a prática esportiva de caráter educativo e participativo para toda a população. 

Origem

A discussão para elaboração do PLS 68/2017 foi iniciada ainda em 2015, quando uma comissão de juristas ficou responsável por apresentar relatório com sugestões de atualização da legislação. A coordenação dos trabalhos ficou a cargo de  Caio Cesar Vieira Rocha, que foi presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e a relatoria coube ao jurista Wladimyr Vinycius de Moares Camargos.

Somente a partir de 2017 a matéria começou a tramitar no Senado, primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de chegar ao texto final aprovado em Plenário no início de junho. 

Fonte: Agência Senado


quarta-feira, 15 de junho de 2022

Sucesso comercial, Band garante Fórmula 1 até 2025

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Grupo renova contrato por mais três anos; temporada atual tem a presença de seis patrocinadores.

A Fórmula 1 continuará na grade da Band pelos próximos três anos. O Grupo de comunicação renovou o contrato com a organização e garantiu os direitos, com exclusividade, da principal competição automobilística do mundo.

A Band entrou nas transmissões da Fórmula 1 na temporada de 2021, depois de a competição ter ficado por 40 anos na grade da Globo. O contrato fechado entre o grupo de comunicação e a organização termina no fim de 2022, mas já foi renovado, de acordo com comunicado divulgado pela Band.

Em nota, Denis Gavazzi, diretor de esportes do Grupo Bandeirantes de Comunicação, diz que a Fórmula 1 é, hoje, o principal produto de esporte do grupo e que a sequência da parceria é resultado do trabalho bem feito do ano passado até agora.

Com a renovação, a Band transmitirá todas as etapas da Fórmula 1 nas temporadas de 2023, 2024 e 2025 na TV aberta, TV paga (pelo BandSports) e pelas rádios BandNews e Rádio Bandeirantes, até do site Band.com.br.

Sucesso comercial

Desde quando entrou na grade da Band, a Fórmula 1 já começou a gerar importantes resultados comerciais para o grupo. Em 2021, na primeira temporada na nova casa, a F1 conseguiu atrair os patrocínios de Heineken, Claro, Banco do Brasil e Philco.

Já neste ano, o desempenho comercial da competição foi ainda maior, com seis patrocinadores vinculando suas marcas às transmissões. Patrocinam a atual temporada da Fórmula 1 as marcas Santander, Claro, Renault, Ipiranga e Heineken. A Philco adquiriu o top de cinco segundos.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 20 de maio de 2022

Prefeitura realiza abertura dos Jogos Escolares de São Luís 2022 nesta sexta-feira (20)

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A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel), realiza a primeira edição dos Jogos Escolares de São Luís (JELs). O objetivo da competição, que terá a participação de 57 instituições de ensino, é classificar escolas municipais das redes pública e privada para participarem dos Jogos Escolares do Estado do Maranhão (JEMs). A abertura do JELs 2022 acontece no Ginásio Costa Rodrigues, Centro, às 15h, desta sexta-feira, dia 20.

Esta é a primeira vez que a Prefeitura de São Luís realiza a etapa classificatória para o JEMS. Em sua primeira edição, o JELs reúne 20 escolas da rede pública municipal, 01 escola da rede pública federal - o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) - e 36 instituições da rede privada.

A competição é dividida em duas categorias: Infantil e Infanto. De acordo com o calendário definido pela Semdel, as disputas da categoria Infantil ocorrem de 21 a 30 de maio. Já na categoria Infanto, as escolas participantes se enfrentam de 10 a 19 de junho. Fazem parte das competições modalidades esportivas individuais e coletivas.

As equipes classificadas na etapa municipal participam da etapa estadual. A abertura oficial dos JEMs acontecerá no dia 30 de julho. A competição se divide de 12 a 14 anos (18 modalidades) e de 15 a 17 anos (15 modalidades).

A realização dos jogos escolares é uma política pública importante, pois além de contribuir para a qualidade de vida das crianças e jovens ajuda a promover a inclusão social. A prática esportiva colabora na construção de um mundo melhor. O reflexo positivo atinge não só o estudante em seu ambiente escolar, mas também o estudante enquanto cidadão.

Calendário do JELs 2022:

20/05 - Abertura oficial dos Jogos Escolares de São Luís (JELs) 2022

  • 21 a 23/05 - competições das modalidades esportivas individuais da categoria Infantil
  • 24 a 30/05 - competições das modalidades esportivas coletivas da categoria Infantil
  • 10 a 12/06 - competições das modalidades esportivas individuais da categoria Infanto
  • 13 a 19/06 - competições das modalidades esportivas coletivas da categoria Infanto

Fonte: agenciasaoluis