terça-feira, 20 de maio de 2025

Inteligência artificial e direito autoral: O desafio jurídico das artes na era digital

Imagem: reprodução

A nova fronteira que une advocacia e criatividade

A crescente popularização de ferramentas de inteligência artificial (IA) capazes de gerar imagens, músicas, textos e até esculturas digitais abriu um novo e controverso capítulo para o mundo das artes. Para profissionais como a advogada e apreciadora de artes Dra. Marta Sahione Fadel, este cenário oferece um campo de estudo e atuação jurídico fascinante e ainda pouco explorado: quem é o dono da obra criada por uma máquina?

Softwares de IA generativa como DALL·E, MidJourney e MusicLM permitem que qualquer usuário crie obras originais a partir de comandos simples. Essa revolução democratizou a produção artística, mas também levantou questionamentos éticos e jurídicos complexos:

  • Existe autoria em criações feitas por máquinas?

  • Os dados utilizados para treinar esses sistemas violam direitos autorais?

  • Como proteger os artistas cujos estilos foram replicados sem consentimento?

Segundo especialistas da área jurídica, ainda não existe consenso global. Países como Estados Unidos, Reino Unido e Japão já iniciaram discussões públicas e audiências legislativas sobre o tema.

Para a Dra. Marta Fadel, o momento exige reflexão e preparação. "Estamos diante de um campo jurídico em construção. A atuação dos advogados será fundamental para ajudar artistas, empresas e colecionadores a navegarem com segurança nesse novo ambiente criativo", afirma a advogada.

As áreas de maior impacto incluem:

  • Elaboração de contratos para uso ou licenciamento de imagens e músicas criadas por IA.

  • Orientação sobre direito de imagem e uso de obras inspiradas em estilos pré-existentes.

  • Análise de compliance e responsabilidade civil em plataformas que comercializam arte digital criada por IA.

Organizações internacionais como a WIPO (Organização Mundial da Propriedade Intelectual) já debatem formas de criar marcos regulatórios que protejam os artistas sem frear o avanço da inovação tecnológica.

advogada Marta Sahione Fadel destaca“O desafio será equilibrar proteção à criatividade humana e liberdade tecnológica. Essa discussão será uma das mais relevantes da próxima década para quem atua no cruzamento entre arte e direito.”

O surgimento da arte criada por inteligência artificial redefine os limites do direito autoral e da propriedade intelectual. Para advogados, artistas e o público, o debate apenas começou. E profissionais como a Dra. Marta Fadel estão na linha de frente para ajudar a moldar essa nova era.

Leia mais em: https://martafadel.com.br/ 

Fonte: Boost Assessoria de Imprensa  /  Bruno Cirillo