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Alegações de ex-chefe de segurança da big tech envolvem omissão de número de bots na plataforma e falhas na defesa contra hackers.
A denúncia de um whistleblower alegando que o Twitter ignorou uma onda de spam e contas de bots em sua base de clientes poderá ajudar Elon Musk em seu esforço para se livrar da uma compra de US$ 44 bilhões da empresa, conforme inficam especialistas jurídicos.
Peiter Zatko, ex-chefe de segurança da plataforma, alertou as autoridades dos Estados Unidos sobre “deficiências flagrantes” nas defesas da empresa contra hackers e sobre a falha dos executivos em divulgar a verdadeira extensão do spam e de contas automatizadas no Twitter. As informações foram divulgadas pelo The Washington Post na última terça-feira, 23.
Após desistir da aquisição da plataforma, o CEO da Tesla está em um processo judicial alegando que a big tech está subestimando o número de contas de spam e bots, o que poderia indicar que o Twitter esteja superestimando o seu total de usuários legítimos. A empresa anunciou que processaria Musk em julho, segundo a premissa de que o magnata violou diversas causas contratuais relativas à transição da compra. O julgamento está marcado para ocorrer em outubro.
Zatko, demitido do Twitter há cerca de seis meses, conta que levantou tais preocupações na empresa no início de 2021 e foi informado pelo chefe de integridade que o Twitter não tinha ciência de quantos bots existiam na plataforma, de acordo com o Post, que somam cerca de 238 milhões diariamente.
Se as afirmações de Zatko forem verdadeiras, “esse é exatamente o tipo de arma fumegante em que Musk tinha de depositar suas esperanças”, diz Larry Hamermesh, professor de direito da Universidade da Pensilvânia especializado em disputas de fusões e aquisições.
De acordo com o AdAge, o Twitter não estava disponível para comentar os acontecimentos.
Fonte: meioemensagem
