terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Com 302 votos, Arthur Lira é eleito presidente da Câmara dos Deputados em 1º turno e diz que compartilhará decisões com o Colégio de Líderes

Foto: Reprodução
Com 302 votos, o deputado Arthur Lira (PP-AL) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados em primeiro turno para o biênio 2021-2022. Como ele obteve a maioria absoluta (metade mais um) de votos dos presentes, não haverá um segundo turno.

Em seu discurso antes da votação, Lira defendeu a previsibilidade na análise das propostas. Segundo ele, haverá reunião de líderes das bancadas às quintas-feiras a fim de elaborar a pauta, com a definição dos relatores, respeitada a proporcionalidade partidária.

O deputado Arthur Lira (PP-AL) afirmou que, defenderá uma atuação coletiva nos trabalhos. “A Câmara dos Deputados tem de ser de todos, não pode ser do ‘eu’, tem de ser de nós”, afirmou.

Arthur Lira defendeu a previsibilidade na análise das propostas. Segundo ele, haverá reunião de líderes das bancadas às quintas-feiras a fim de elaborar a pauta, com a definição dos relatores, respeitada a proporcionalidade partidária.

“É preciso democratizar a presidência desta Casa, fortalecer as instâncias colegiadas e as comissões, ampliar a transparência e a isenção”, afirmou. “Quanto mais ritos, mais previsibilidade e menos surpresas”, continuou.

Segundo Arthur Lira, o conjunto de deputados em atividade representa cerca de 51,8 milhões de votos. “Se esses eleitores formassem um país, seria um dos 30 maiores do planeta”, comparou.

Por essa razão, continuou, não é possível que a presidência da Câmara acumule superpoderes. “A presidência não pode falar pela Casa”, avaliou, ressaltando que as principais decisões devem caber sempre ao Plenário.

“Quando um deputado ou deputada atinge a presidência [da Casa], é imposta automaticamente a perda da mais fundamental prerrogativa parlamentar, a de votar”, disse. “Isso quer dizer que o presidente não pode ter posições pessoais.”

No pronunciamento, Arthur Lira disse ainda que é necessário o cumprimento dos acordos. “A palavra precisa voltar a funcionar nesta Casa”, disse, ressaltando que ouvirá todos os parlamentares. “Ao presidente não cabe falar, mas sim ouvir.”

Fonte: Agência Câmara de Notícias