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Foto: Reprodução |
O Brasil registra até este sábado (11) 1.124 mortes em decorrência do novo coronavírus (covid-19) e 20.727 casos confirmados da doença, segundo balanço divulgado nesta tarde pelo Ministério da Saúde.
Segundo último balanço de ontem (10), havia 1.056 mortes pela doença. A taxa de letalidade do vírus no Brasil hoje é de 5,4%, a mesma de sexta-feira. O estado de São Paulo ainda concentra o maior número de casos (8.419) e de mortes (560).
Dentre as ações promovidas nos últimos dias para combate à doença, destaca-se a liberação de mais R$ 4 bilhões a estados e municípios. O valor é adicional ao que já recebem para custeio de ações e serviços relacionados à saúde e pode ser utilizado para compra de materiais e insumos, para a abertura de novos leitos e para custeio de profissionais.
O recurso corresponde a uma parcela mensal extra do que cada estado ou município já recebe para ações de média e alta complexidade ou atenção primária.
Covid-19: Cremesp denuncia instituto por invalidar 20 mil amostras
Segundo conselho, armazenamento antes dos testes não foi correto
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou que fez denúncia ontem (10) sobre o Instituto Adolfo Lutz ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e à Secretaria de Estado de Saúde por indícios de irregularidades no armazenamento de cerca de 20 mil amostras que deverão passar por testes de covid-19. O conselho abriu também sindicância para investigar as responsabilidades dos médicos e gestores do instituto.
Durante uma fiscalização realizada na tarde de quinta-feira (9), o Cremesp encontrou as 20 mil amostras in natura em geladeiras indicadas para a conservação desse tipo de material por até 72 horas. O conselho afirmou que as condições de armazenamento no instituto invalidam as amostras para os testes.
Ainda de acordo com o conselho, na vistoria, o instituto também não demonstrou como realiza o sistema de priorização de exames, conforme determinação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, para casos graves como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e óbitos.
A Secretaria de Estado da Saúde disse que “é falsa a informação de que são 20 mil exames 'parados' no Instituto Adolfo Lutz”. Em nota, o órgão afirmou que, das 17 mil amostras que aguardam os testes, cerca de 9 mil serão priorizadas pela Plataforma de Laboratórios, constituída por 45 unidades, coordenada pelo Instituto Butantan e distribuídas na rede para processamento imediato.
“Além disso, foram adquiridos mais de 1,3 milhão testes para diagnósticos, com foco na otimização da liberação de resultados. Com a chegada neste final de semana, será possível o início da ativação da capacidade plena da rede, com a realização de 8 mil testes diariamente”, diz a nota da secretaria. Em relação às temperaturas de conservação adotadas pelo instituto, a secretaria disse que elas não interferem na qualidade das análises.
Segundo a secretaria, o Adolfo Lutz possui geladeiras e freezers com capacidade para armazenamento seguindo as indicações do protocolo adotado pela OMS para diagnóstico de covid-19, denominado Charité/Berlim, que não define tempo mínimo de manutenção sob refrigeração. A recomendação é manter a amostra refrigerada, ou a -20ºC ou a -70ºC.
Covid-19: Cremesp denuncia instituto por invalidar 20 mil amostras
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Foto: Reprodução |
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou que fez denúncia ontem (10) sobre o Instituto Adolfo Lutz ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e à Secretaria de Estado de Saúde por indícios de irregularidades no armazenamento de cerca de 20 mil amostras que deverão passar por testes de covid-19. O conselho abriu também sindicância para investigar as responsabilidades dos médicos e gestores do instituto.
Durante uma fiscalização realizada na tarde de quinta-feira (9), o Cremesp encontrou as 20 mil amostras in natura em geladeiras indicadas para a conservação desse tipo de material por até 72 horas. O conselho afirmou que as condições de armazenamento no instituto invalidam as amostras para os testes.
“Com um número tão alto e capacidade atual para processar 1,4 mil testes diários, a maior parte deste material estaria fora dos padrões de qualidade e confiabilidade para a realização dos testes, de acordo com protocolos e procedimentos internos da própria instituição”, diz comunicado do conselho.
Ainda de acordo com o conselho, na vistoria, o instituto também não demonstrou como realiza o sistema de priorização de exames, conforme determinação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, para casos graves como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e óbitos.
A Secretaria de Estado da Saúde disse que “é falsa a informação de que são 20 mil exames 'parados' no Instituto Adolfo Lutz”. Em nota, o órgão afirmou que, das 17 mil amostras que aguardam os testes, cerca de 9 mil serão priorizadas pela Plataforma de Laboratórios, constituída por 45 unidades, coordenada pelo Instituto Butantan e distribuídas na rede para processamento imediato.
“Além disso, foram adquiridos mais de 1,3 milhão testes para diagnósticos, com foco na otimização da liberação de resultados. Com a chegada neste final de semana, será possível o início da ativação da capacidade plena da rede, com a realização de 8 mil testes diariamente”, diz a nota da secretaria. Em relação às temperaturas de conservação adotadas pelo instituto, a secretaria disse que elas não interferem na qualidade das análises.
Segundo a secretaria, o Adolfo Lutz possui geladeiras e freezers com capacidade para armazenamento seguindo as indicações do protocolo adotado pela OMS para diagnóstico de covid-19, denominado Charité/Berlim, que não define tempo mínimo de manutenção sob refrigeração. A recomendação é manter a amostra refrigerada, ou a -20ºC ou a -70ºC.
“Pesquisadores do Adolfo Lutz já realizaram testes de viabilidade de detecção do novo coronavírus em amostras mantidas em refrigeração por mais de uma semana, identificando o vírus normalmente”, diz a nota.A secretaria disse ainda que não foi oficialmente notificada, até o momento, mas está à disposição do Cremesp e do Ministério do Público para esclarecimentos.
Fonte: Ag. Brasil