Polícia Civil de São Paulo investiga se o casal de namorados achado na tarde de domingo (16) baleado e morto dentro de um quarto do Hotel Maksoud Plaza, na região da Avenida Paulista, em São Paulo, fez um pacto de morte.
Em entrevista nesta segunda-feira (17) ao G1, o delegado Gilmar Pasquini Contrera, titular do 5º Distrito Policial (DP), Aclimação, afirmou que há indícios de que Luis Fernando Hauy Kafrune, de 19 anos, atirou em Kaena Novaes Maciel, de 18, a matando, e depois se suicidou.
Foram apreendidos pela polícia diários, agendas e papéis manuscritos atribuídos aos estudantes, com menções a suicídio, e uma pistola que teria sido furtada do padrasto de Kaena. A arma foi encontrada na mão de Luis.
O casal, que havia reatado recentemente, tinha se encontrado no sábado (15) dizendo que iria a um shopping, mas depois se hospedou no hotel de luxo, na Alameda Ribeirão Preto, área nobre da cidade.
A família havia descoberto que Kaena estava no hotel por causa do rastreador de celular. Após serem procurados pelos familires do casal, funcionários do Maksoud teriam acionado a polícia, que entrou no quarto e encontrou o casal já sem vida, na cama.
“Vamos ver se eles teriam se valido desses métodos para praticar o suicídio”, disse Contrera, se referindo ao “jogo da Baleia Azul” e à série “13 Reasons Why", da Netflix.
O “jogo da Baleia Azul” é disputado pelas redes sociais e propõe 50 missões aos adolescentes, como bater fotos assistindo filmes de terror, automutilar-se, ficar doente e, por fim, cometer suicídio. O fenômeno que aparentemente começou na Rússia se espalhou e chegou ao Brasil, com suspeitas de casos ocorridos no Mato Grosso e na Paraíba.
A série “13 Reasons Why”, baseada no livro homônimo de Jay Asher, conta a história da adolescente Hannah, que se mata e deixa 13 fitas gravadas para 13 pessoas que ela acredita serem as responsáveis por seus suicídio.
Câmeras de segurança
Outra medida adotada pelo 5º DP foi o de colocar policiais à procura de imagens de câmeras de segurança do Maksoud Plaza. “Se o hotel tiver gravações, elas poderão confirmar que o casal estava mesmo sozinho no momento em que entrou no quarto”, disse Contrera.
Kaena e Luís moravam na região do Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Segundo o pai de Kaena disse no domingo à Globo News, sua filha tinha saído no sábado da casa onde morava com a mãe e o padrasto, que seria policial civil aposentado. Segundo ele, a filha tinha brigado com o namorado, mas aparentemente tinha retomado o namoro. "Foram ao shopping e depois alugaram um quarto", afirmou o caminhoneiro Valoni Alves Maciel.
Parentes e hotel
Em entrevista nesta segunda-feira (17) ao G1, o delegado Gilmar Pasquini Contrera, titular do 5º Distrito Policial (DP), Aclimação, afirmou que há indícios de que Luis Fernando Hauy Kafrune, de 19 anos, atirou em Kaena Novaes Maciel, de 18, a matando, e depois se suicidou.
Foram apreendidos pela polícia diários, agendas e papéis manuscritos atribuídos aos estudantes, com menções a suicídio, e uma pistola que teria sido furtada do padrasto de Kaena. A arma foi encontrada na mão de Luis.
O casal, que havia reatado recentemente, tinha se encontrado no sábado (15) dizendo que iria a um shopping, mas depois se hospedou no hotel de luxo, na Alameda Ribeirão Preto, área nobre da cidade.
A família havia descoberto que Kaena estava no hotel por causa do rastreador de celular. Após serem procurados pelos familires do casal, funcionários do Maksoud teriam acionado a polícia, que entrou no quarto e encontrou o casal já sem vida, na cama.
“Vamos ver se eles teriam se valido desses métodos para praticar o suicídio”, disse Contrera, se referindo ao “jogo da Baleia Azul” e à série “13 Reasons Why", da Netflix.
O “jogo da Baleia Azul” é disputado pelas redes sociais e propõe 50 missões aos adolescentes, como bater fotos assistindo filmes de terror, automutilar-se, ficar doente e, por fim, cometer suicídio. O fenômeno que aparentemente começou na Rússia se espalhou e chegou ao Brasil, com suspeitas de casos ocorridos no Mato Grosso e na Paraíba.
A série “13 Reasons Why”, baseada no livro homônimo de Jay Asher, conta a história da adolescente Hannah, que se mata e deixa 13 fitas gravadas para 13 pessoas que ela acredita serem as responsáveis por seus suicídio.
Câmeras de segurança
Outra medida adotada pelo 5º DP foi o de colocar policiais à procura de imagens de câmeras de segurança do Maksoud Plaza. “Se o hotel tiver gravações, elas poderão confirmar que o casal estava mesmo sozinho no momento em que entrou no quarto”, disse Contrera.
Kaena e Luís moravam na região do Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Segundo o pai de Kaena disse no domingo à Globo News, sua filha tinha saído no sábado da casa onde morava com a mãe e o padrasto, que seria policial civil aposentado. Segundo ele, a filha tinha brigado com o namorado, mas aparentemente tinha retomado o namoro. "Foram ao shopping e depois alugaram um quarto", afirmou o caminhoneiro Valoni Alves Maciel.
Parentes e hotel
Os pais de Luis e Kaena não foram localizados para comentarem o assunto nesta segunda-feira ou informarem onde e quando os jovens seriam sepultados.
Um tio de Kaena postou no Facebook: “Minha sobrinha e o namorado se mataram [SIC] em um hotel de SP”. Uma tia da jovem também escreveu nas redes sociais: “Uma sobrinha de SP. O ex namorado matou e depois se suicidou. Uma tragédia [SIC], amiga”.
Em nota, a assessoria de imprensa do Maksoud Plaza informa que “está colaborando com as autoridades competentes envolvidas no caso ocorrido neste domingo (16) e, portanto, não pode comentar quaisquer informações”. O comunicado acrescenta que “a empresa se solidariza às pessoas envolvidas e continuará colaborando com a investigação”.
Fonte: G1