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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Pequenas empresas brasileiras estão se tornando cada vez mais digitalizadas

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Esforços em publicidade e estratégias omnichannel estão em alta entre as companhias.

A maioria das pequenas empresas brasileiras planeja implementar atividades de marketing para seu website. A afirmação vem do Observatório Global de Dados GoDaddy 2023, realizada pela GoDaddy. O estudo indica que esforços em publicidade e em plataformas de mídia social (78%), posicionamento em mecanismos de pesquisa (68%), criação de design responsivo para o site (64%) e monitoração do tráfego de páginas (62%) estão em alta entre as empresas.

O estudo também aponta que 40% das pequenas empresas no Brasil não têm um site de negócios e planejam criar um nos próximos três meses, enquanto 48% planejam fazer isso em até um ano. O movimento ressalta a importância contínua da mídia social e da criação de uma estratégia de marketing holística. Além disso, as pequenas empresas pesquisadas no Brasil relataram seu desejo de criar um canal de vendas online (60%).

“Os resultados da pesquisa mostram que os empreendedores brasileiros estão procurando maneiras de acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos e estão se apoiando em estratégias de marketing digital para ajudar suas pequenas empresas a prosperar”, disse Luiz D’Elboux, country manager da GoDaddy no Brasil.

A pesquisa revela que 69% das pequenas empresas brasileiras adotam a automação, superando os EUA (42%) e a média global (57%). Os números enfatizam reconhecimento cada vez maior da automação como uma ferramenta eficaz para estratégias de marketing e simplificação dos processos de negócios.

Outras ferramentas usadas no Brasil são o estabelecimento de presença nas mídias sociais (78%), perfis de empresas em diretórios de terceiros (32%) e possuir um site (28%), evidenciando um movimento do mercado para criar estratégias omnichannel com ferramentas online.

Fonte: mercadoeconsumo

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Apagão afetou produção de carros da Fiat por 40 minutos

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O apagão atingiu vários estados brasileiros.

O apagão de energia na manhã desta terça-feira, 15, afetou por aproximadamente 40 minutos a produção do grupo Stellantis nas fábricas de Betim (MG), onde são produzidos modelos da Fiat, e Goiana (PE), que produz carros tanto da Fiat quanto da Jeep.

Após a normalização do fornecimento de energia, informa a montadora, os sistemas de produção foram gradualmente restabelecidos.

Segundo a empresa, não há cálculos de perdas decorrentes da interrupção.

Grupo CPFL se pronuncia

O grupo CPFL informou que a interrupção de fornecimento de energia elétrica que afetou diversas partes dos País impactou parte dos clientes de suas quatro distribuidoras: CPFL Paulista, Piratininga, Santa Cruz e RGE.

A companhia declarou em nota, porém, que a situação já foi normalizada em todas elas e que aguarda mais informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) referente a causa.

Segundo o ONS, a ocorrência afetou 16 mil megawatts (MW) de carga em Estados do Norte e Nordeste do Brasil, afetando também estados do Sudeste.

A interrupção se deu às 08h31 e, às 9h16, cerca de 6 mil MW haviam sido retomados.

A RGE, porém, é responsável por cerca de 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul, o que indica impacto do incidente também na região Sul.

Fornecimento retomado em algumas regiões

A Energisa atualizou na manhã de terça-feira, 15, a situação do fornecimento de energia elétrica em suas áreas de concessão diante do apagão que afetou quase todo o País. Segundo a empresa, os Estados de Mato Grosso e Sergipe tiveram o atendimento 100% restabelecido.

Segue em andamento a retomada nas áreas atendidas por Energisa Rondônia, Acre e Tocantins.

As regiões atendidas por Energisa Minas Rio, Sul-Sudeste, Mato Grosso do Sul e Paraíba já estavam também com pleno atendimento.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo



quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Muito mais do que centros de compras, shoppings devem se transformar em social hubs

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Latam Retail Show, que acontece em setembro, vai debater as tendências e o futuro dos centros comerciais.

Os shopping centers estão passando por uma verdadeira transformação para atender ao consumidor que transita entre o físico e o virtual em busca de experiência e conveniência. O futuro dos centros comerciais na América Latina e como construir e gerenciar lugares atraentes, estimulantes e lucrativos serão temas de palestras no Latam Retail Show, mais importante evento de B2B de varejo e consumo da América Latina, que será realizado entre os dias 19 e 21 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo é media partner e fará a cobertura especial do evento.


“O avanço do digital na vida das pessoas e a omnicanalidade no varejo são alguns dos fatores que obrigaram os shoppings a mudarem o conceito, passando de templos de consumo a locais de diversão, encontros e descobertas. Tudo isso está obrigando os centros comerciais a revisitarem suas estratégias tradicionais e buscarem a evolução do modelo de negócio, com consequências importantes para os lojistas que ali operam”, afirma Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls.

 

No dia 20 de setembro, Marinho vai mediar o painel “O Futuro dos Centros Comerciais na América Latina”, junto com Juanita Gutierrez, gerente dos Centros Comerciales Viva do Grupo Éxito, David J. Contis, fundador do Agora Advisors Inc e ex-presidente da Simon Property Group, Malls Platform, e Rafael Sales, CEO da Alliansce Sonae+Br Malls.


“O painel sobre o futuro dos shoppings, com a visão global de David Contis, a contribuição latino-americana de Juanita Gutierrez e o case da maior empresa nacional do país, na voz de seu presidente, Rafael Sales, promete trazer um debate essencial para quem trabalha ou possui lojas em shoppings”, destaca.

 

Raio X dos strip malls

 O dia 20 de setembro também terá uma tarde dedicada a debater a evolução dos strip malls, como são denominados o comércio organizado de rua que tem se espalhado pelo Brasil. A ABMalls (Associação Brasileira de StripMalls) apresentará um censo do setor, com informações sobre sua evolução, perfil e estrutura dos empreendimentos, faturamento, além de análises regionais.

Com uma grande oferta de serviços e alimentação, esses empreendimentos oferecem soluções de conveniência ao consumidor que reside ou trabalha na região, em razão da mudança de perfil do consumo e o fortalecimento comércio de vizinhança.


“Essas informações trazem uma visão tanto para quem opera como para quem pretende escolher uma alternativa de espaço para abrir uma loja, já que que os strip malls oferecem qualidade e serviço superiores ao comércio de rua, com um custo mais atraente do que o do shopping”, afirma Janice Mendes, diretora-executiva da Gouvêa Malls.

 

Placemaking

Janice também vai mediar, no dia 19, o painel “Placemaking: a ciência de construir e gerenciar lugares atraentes, estimulantes e lucrativos”, que contará com a participação do copresidente da Ancar Ivanhoe, Marcos Carvalho, e Victor Fernandez Zapata, head of Asset Management Centros Comerciales da Merlin, na Espanha.


“Vamos falar sobre o que torna um shopping atraente para o consumidor. Serão 2 grandes executivos apresentado a ciência de gerenciar lugares atraentes e educativos em centros comerciais”, afirma.

 

A especialista compara a transformação vivida hoje com a que passamos com a chegada dos cinemas nos centros comerciais. “No passado, a discussão era se deveria ou não ter cinema. Hoje, a compra é apenas um dos pilares. É preciso ter lugares abertos e espaços proprietários, brincantes e estimulantes para o consumidor ir passar seu tempo lá, se conectar, se inspirar. Ser um social hub”, destaca.


Fonte: mercadoeconsumo



terça-feira, 25 de julho de 2023

Gastos mundiais de empresas com TI crescerão 4,3% em 2023

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O segmento de software deve ter um crescimento de dois dígitos.

Os gastos mundiais com TI devem totalizar US$ 4,7 trilhões em 2023, cifra que representa um aumento de 4,3% em relação a 2022. De acordo com a Gartner, empresa especializada em pesquisa e aconselhamento para empresas, os CEOs continuam perdendo a competição por talentos de TI e transferindo os gastos para tecnologias que permitem automação e eficiência para impulsionar o crescimento em escala com menos funcionários.

O segmento de software deve ter um crescimento de dois dígitos em 2023, à medida que as organizações aumentarem a utilização e realocarem os gastos para espaços que suportam o ganho de eficiência, como aplicativos de planejamento de recursos empresariais (ERP) e gerenciamento de relacionamento com clientes (CRM). Os aumentos nos preços dos fornecedores também continuarão a impulsionar os gastos com software ao longo deste ano.

Embora a perspectiva geral para os gastos com TI das empresas seja positiva, os investimentos em dispositivos cairão 8,6% devido ao impacto contínuo da inflação no poder de compra dos consumidores.

Embora a Inteligência Artificial Generativa seja a principal preocupação de muitos líderes, ela ainda não afeta significativamente os níveis de gastos com TI. A longo prazo, a ferramenta será incorporada principalmente às empresas por meio de gastos existentes.


“Todos os anos, novos recursos são adicionados a produtos e serviços de tecnologia como complementos ou atualizações. A maioria das empresas incorporará a tecnologia de maneira lenta e controlada por meio de atualizações de ferramentas que já estão incorporadas aos orçamentos de TI”, conta John-David Lovelock, vice-presidente e analista do Gartner.

 

Fonte: mercadoeconsumo



terça-feira, 11 de julho de 2023

Agronegócio investe em energia solar e já tem 14% do total da capacidade instalada do País

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A tecnologia fotovoltaica está presente em 4,9 mil municípios brasileiros, com pelo menos um sistema de energia solar instalado no meio rural.

Mapeamento feito por uma fintech especializada em energia solar mostra que os investimentos do agronegócio em geração própria já atingem R$ 15,5 bilhões no Brasil. Já são mais de 200 mil consumidores em 170 mil conexões de sistemas solares no campo, num total de 3,1 gigawatts (GW) de potência instalada.

De acordo com a fintech Meu Financiamento Solar, o campo já representa 14% de toda a capacidade de energia solar instalada de forma própria no Brasil, incluindo casas, comércios, indústrias e fazendas. Os dados são baseados em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A tecnologia fotovoltaica está presente em 4,9 mil municípios brasileiros, mostra o estudo, com pelo menos um sistema de energia solar instalado no meio rural. Para Carolina Reis, diretora da fintech, um dos grandes pilares de sucesso do agronegócio brasileiro é o alto poder de competitividade dos produtores nacionais perante os pares mundiais.


“Como um dos principais insumos da atividade produtiva rural é energia elétrica, o uso de energia solar nas fazendas é atualmente uma das grandes soluções para elevar ainda mais a competitividade, a qualidade e a sustentabilidade do manejo agrícola e pecuário no Brasil”, explica.

 

Segundo Reis, por ser uma fonte de energia limpa, renovável, competitiva e praticamente inesgotável, o agronegócio conta com uma solução segura e sustentável para o suprimento elétrico, que traz redução de gastos com eletricidade de até 90% da conta de luz.


“Outro ponto relevante na energia solar no campo é proporcionar eletricidade para áreas onde a rede elétrica ainda não chegou ou que funciona de forma precária e instável, que dependem muito de geradores a diesel, mais caros, poluentes e barulhentos”, explica.

 

A tecnologia pode ser utilizada, por exemplo, no bombeamento e na irrigação de água, na refrigeração de carnes, leite e outros produtos, na regulação de temperatura para a produção de aves, na iluminação, em cercas elétricas, em sistemas de telecomunicação, no monitoramento da propriedade rural, entre muitas outras funcionalidades.

“Portanto, a energia solar deixa a produção no campo mais limpa e sustentável e agrega valor à marca do produtor rural. E tudo isso se reflete na oferta de um alimento mais barato na mesa dos brasileiros”, afirma Reis.

Por  Denise Luna


Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo


terça-feira, 4 de julho de 2023

Varejo critica regra que isenta compras internacionais de até US$ 50 de imposto de importação

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Segundo o IDV, medida anunciada pelo Ministério da Fazenda tornará o ambiente de negócios no setor 'insustentável'.

Executivos do varejo nacional estão descontentes com as novas regras do governo para compras internacionais. Na sexta-feira, 30, o Ministério da Fazenda divulgou, por meio do Diário Oficial da União, que a partir de 1º de agosto compras online de até US$ 50 estarão isentas de tarifa de importação.

No sábado, 1º, representantes do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) se reuniram com o ministro Fernando Haddad para discutir a competição gerada pela venda de produtos importados

As regras passam a valer em 1º de agosto. Os vendedores precisarão pagar um ICMS de 17% sobre o valor da compra e terão de informar ao consumidor a procedência dos produtos e o valor total da mercadoria (com inclusão dos tributos federais e estaduais).

“A publicação da Portaria MF nº 612, de 29 de junho de 2023, não atendeu às expectativas do varejo nacional, ao contrário, tornou a aplicação da tarifa zero de imposto de importação para remessa de até US$ 50 (de minimis) entre pessoas físicas também aplicável para remessas entre empresas e pessoas físicas, o que tornará o ambiente de negócios no varejo insustentável, uma vez que apenas a alíquota nacional de ICMS de 17%, prevista na Portaria e no programa Remessa Conforme, está distante de proporcionar uma competição equitativa”, disse o IDV em nota.

Ajuste ‘urgente’

O IDV destaca a necessidade de “ajustar urgentemente” a alíquota de importação para patamares que incluam todos os impostos nacionais. Dessa forma, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo, seria possível “garantir uma competição justa e isonomia e evitar o fechamento de lojas e a perda de empregos, inclusive na indústria, além da elevada renúncia fiscal”.


“Os impostos diretos e indiretos incidentes no preço dos produtos nacionais, pagos no varejo e na indústria, são significativos, e a manutenção da alíquota zero para a venda de produtos importados feita por meio das plataformas digitais para pessoas físicas poderá levar as empresas brasileiras a transferirem suas operações para fora do país e se tornarem apenas importadoras, com grandes consequências para o emprego e para a economia do Brasil”, completa a nota.

 

A reunião foi concluída com o compromisso de o Ministério da Fazenda, dentro do programa Remessa Conforme, trabalhar para a aplicação da alíquota de importação correta, a curto prazo, a fim de evitar, entre outras, as consequências relatadas nesta nota.

Fonte: mercadoeconsumo



sexta-feira, 30 de junho de 2023

Nenhum destaque de varejo no festival internacional de Cannes

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Em contrapartida, retail media foi "pauta quente"

Acaba de acontecer o famoso Festival Mundial de Criatividade em Cannes, que completou neste ano sua 70ª edição. O universo das agências de publicidade, produtoras, influenciadores, plataformas de mídia, streaming, enfim, todas entidades de comunicação em apoio ao marketing, estavam lá. E, claro, assim como os mais importantes gestores de marketing de marcas do mundo.

O Brasil sempre está no top 3 em premiações do mundo em Cannes. E neste ano não foi diferente, trazendo para casa mais de 90 Leões e alguns Grand Prixs, o chamado prêmio dos prêmios.

Até uns 10 anos atrás, Cannes era um festival de comunicação publicitária que celebrava o universo das execuções criativas, fossem elas comprovadamente efetivas ou puramente geniais.

Sempre foi a grande oportunidade de vermos as melhores ideias de comunicação do mundo para marcas e categorias executadas com alto valor de produção, seja do ponto de vista técnico ou da potência criativa propriamente dita.

Longa história curta, ao longo dos anos, Cannes teve que se transformar radicalmente, especialmente por causa da concorrência de outros festivais ditos “mais contemporâneos”, como o Web Summit, em Lisboa, ou o SXSW, em Austin, no Texas (que vocês bem devem ter ouvido falar). E como a Fênix, Cannes renasce das cinzas e volta a se tornar uma referência no quesito inovação (criativa) e contemporaneidade.

Está se consolidando como um festival de insights baseados em tecnologia. Melhor dizendo, um festival onde a tecnologia é a grande plataforma de trabalho dos publicitários para o desenvolvimento de ações que alavancam negócios de todos tamanhos e origens, marcas locais e mundiais, ONGs etc.

Como não poderia deixar de ser, a queda em relevância da mídia tradicional vis a vis e o aumento de relevância da tecnologia como meio de comunicação, relacionamento e vínculo entre as pessoas e entre as pessoas e as marcas fizeram com que o mercado publicitário se mexesse numa espécie de redescoberta de si mesmo, transferindo insights de comunicação para insights dos negócios.

Hoje em dia, falou em marketing, falou em negócios

Para quem dizia que a propaganda é a alma do negócio, tenho um recado inequívoco. Hoje a estratégia de marketing é a estratégia do negócio e Cannes 2023 está aí para provar isso.

O festival deste ano mostrou que os negócios estão atuando sobre um tripé que notadamente inicia uma escalada sem volta. É um tripé formado pelo mundo físico e o mundo digital, que se somam ao mundo social.

Essa é a teoria do Marketing do Futuro, que foi recentemente lançada pelo querido amigo Silvio Meira, cofundador da Cesar de Recife, que traz uma nova nomenclatura para os negócios: são os negócios “Figital” – físico, digital e social.

Quando falamos do território social, temos que mencionar que o júri do festival, composto por indivíduos das gerações Y e Z, é bem mais generoso com projetos que abraçam as causas sociais (minorias e gênero) e meio ambiente, mas isso também indica um comportamento geracional importante nas decisões de compra. A lista de peças e projetos vencedores de Cannes neste ano não me deixam mentir.

Não podemos deixar de mencionar que os milhares de projetos inscritos no Festival e seus grandes vencedores – os chamados Grand Prix – tinham as pessoas como os grandes focos das ações de marketing e comunicação, muito mais do que os próprios produtos e serviços das marcas ou de suas companhias/entidades. E com essa máxima do customer centric, me ocorre que na seara do varejo, eu vi muito pouca coisa (ou nenhuma) sendo premiada por lá.

Ausência do varejo em Cannes: uma oportunidade perdida

Já parou para pensar que nenhum outro negócio consegue estar tão “frente a frente” com seus usuários como o varejo? Especialmente, aquele varejo que nasceu e se mantém também no mundo offline. Exatamente por isso, ele tem potencial para ser um dos campeões em prêmios no Festival de Cannes. Customer centricity é o nome do jogo. No entanto, a realidade é uma só: a ausência completa de premiados na categoria de varejo no Festival.

Ficam as perguntas: como será que o varejo brasileiro está encantando seus usuários através das novas tecnologias? Qual o papel de uma agência de uma marca de varejo no encantamento dos clientes da marca (para além da promoção)? O funil de conversão nas estratégias de CRM, especialmente as estratégias anti-churn, são apenas para uma retenção funcional?

Não é novidade para os profissionais de comunicação que o marketing de serviços é sobre encantamento e inspiração. Casos “pré-históricos”, como os da Selfridges (loja de varejo londrina, fundada no início do século 20, que, inclusive, tem série na Netflix) e da própria Disney, que vem encantando gerações ao longo dos 75 anos de existência, estão aí, em nossas caras, para mostrar isso.

Todos os anos, a Ikea manda ações e campanhas para o Festival memoráveis. Neste ano, a Ikea de Milão ficou em “short list“, diríamos que com uma campanha bem fraca. Mas, mesmo em seu dia a dia, ela consegue impactar usuários com campanhas irreparáveis, atuais e alinhadas com os novos tempos. Veja essa campanha (de produto e preço – não é nem institucional) recente da marca!



Além do impacto da IA, retail media desponta como um assunto quente em Cannes

Apesar da ausência na premiação, o varejo foi, sim, assunto do Festival com a nova estrela da propaganda mundial, a retail media.

Quem não quer receita incremental? Essa é a oportunidade de ouro dos varejistas em plataformas que apareceu quase que como num alinhamento dos astros. O assunto é tão importante que virou uma espécie de buzzword (palavra da moda) no Festival. E Cannes reservou uma masterclass, a qual eles chamaram de Retail Media Accelerator, para colocar os publicitários no aprendizado desta modalidade de mídia.

Com a questão da privacidade de dados e da nova gestão dos cookies, comprar mídia numa plataforma fechada, totalmente “curada” pelo dono da plataforma, parece ser uma solução para um grande problema para alguns anunciantes.

O Grupo M, maior comprador de mídia do mundo, estima que só em 2022 já foram gastos mais de USD 100 bilhões em retail media, sendo esperado um aumento de 60% deste valor até 2027.

O grande “pitch” de venda do retail media é que o anúncio da marca alcança o usuário na chamada hora da “meia-compra”, quando ele está mais disposto a ouvir, ver e decidir sobre a categoria que está comprando. E, de acordo com a pesquisa da Skai, uma das empresas líderes no mundo em omni-channel marketing campaigns, 3 em cada 4 usuários da Amazon, por exemplo, não se incomodam em serem alvos de publicidade na hora da compra. Ao contrário, é o momento certo de isso acontecer.

Em Cannes, os maiores especialistas em retail media estiveram reunidos em um bate-papo sobre o setor e seus avanços. Dentre eles, Amir Malik, managing director at Accenture Song; Nich Weinheimer, EVP strategy at Skai; e Adam Skinner, global managing director, retail media networks at Epsilon/CitrusAd, para falar apenas de alguns.

Com as dificuldades atuais do varejo brasileiro, que não é novidade para ninguém, imagino que as empresas fornecedoras do setor devam estar mais preocupadas em alavancar o curto prazo do que colocar projetos em Cannes, mas vale lembrar que quanto mais encantamento, mais margem e mais lealdade.

A ideia não é abandonar o dia a dia e criar projetos para ganhar um prêmio em Cannes. Mas, sim, realizar um projeto tão relevante para o usuário que ele, peer se, ganhe  Cannes, e assim, combinar ambas as necessidades.


Fonte: mercadoeconsumo


sexta-feira, 23 de junho de 2023

Audi inaugura quarto complexo de carregamento ultrarrápido na Europa

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Nova estação de recarga Audi fica em Salzburgo, na Áustria, e permite carregamento de veículos de outras montadoras.

A Audi inaugurou recentemente a sua estação de recarga ultrarrápida para veículos elétricos na cidade de Salzburgo, na Áustria. O local possui quatro pontos de carregamento de alta potência (HPC) de até 320 kW e está situado próximo ao Mooncity, complexo de mobilidade elétrica que fornece infraestrutura e comodidades aos clientes que aguardam o carregamento de seus veículos.

O novo local representa o quarto hub global da marca das quatro argolas para carregamento de veículos elétricos – já existem estações análogas nas cidades de Zurique (Suíça), Berlim e Nuremberg (Alemanha). Com funcionamento integral sete dias por semana, 24 horas por dia, o local oferece uma série de serviços e permite pagamentos via cartão de crédito, Apple Pay e Google Pay.


“A rápida expansão da infraestrutura de carregamento para veículos elétricos na Europa e em todo o mundo é essencial para o sucesso da mobilidade elétrica. Nós enxergamos esse movimento como uma tarefa conjunta da política e da indústria. Nesse contexto, os hubs de carregamento da Audi são a nossa forma de complementar a infraestrutura de carregamento público”, afirma Markus Duesmann, CEO da Audi.

 

O hub de carregamento Audi difere de outras estações de carregamento rápido porque não requer a conexão de alta tensão que normalmente é necessária. O conceito é baseado em “cubos de carga” – contêineres modulares equipados com baterias de íon-lítio recondicionadas (baterias de segunda vida) usadas em veículos de teste da Audi que foram desmontados. Com este conceito, o nó de carregamento não requer uma infraestrutura cara e sofisticada.

O hub de carregamento da Audi em Salzburgo possui quatro pontos de carregamento com uma unidade tampão que permite o carregamento contínuo de até 320 kW em cada um deles, mesmo que estejam todos em uso ao mesmo tempo. Em plena capacidade, ou seja, com o uso simultâneo de todos os quatro pontos de carregamento, cada ponto de carregamento sempre pode fornecer 320 kW.

Acessibilidade e agendamento

O hub de Salzburgo foi projetado para proporcionar uma acessibilidade sem barreiras. Os usuários de cadeiras de rodas, principalmente, encontram espaço suficiente para abrir as portas e se movimentar no veículo graças às dimensões espaçosas. Os terminais de pagamento podem ser movidos para uma altura adequada para cadeiras de rodas ao apertar de um botão.

O carregamento torna-se ainda mais fácil se o veículo utilizar Plug & Charge. Esse recurso permite que o veículo troque informações de pagamento diretamente com o ponto de carregamento – eliminando assim a necessidade de pagamento físico ou verificação. Além disso, os cabos de carregamento são montados em um braço giratório inovador para que o plugue de carregamento possa ser movido sem esforço para qualquer posição no veículo, permitindo que o usuário alcance convenientemente a porta de carregamento, não importa onde esteja, independentemente do modelo do veículo.

Além disso, qualquer veículo elétrico equipado com uma porta de carregamento CCS pode ser carregado, independentemente da marca. Os clientes da Audi podem reservar uma vaga com antecedência, utilizando o aplicativo myAudi para agendar um horário para um slot de carregamento sem espera. Um sistema inteligente assegura que o ponto de carregamento reservado permaneça livre por até 15 minutos após o horário de início programado.

Fonte: Mercado&Tech / via Infracommerce


terça-feira, 20 de junho de 2023

1 em cada 4 cidades com mais de 200 mil habitantes está pronta para o 5G

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Dado leva em consideração a legislação para a instalação de antenas e infraestruturas de suporte para telecomunicações nos 102 municípios com população entre 200 mil e 500 mil habitantes.

O 5G chegou a todas as capitais brasileiras. Agora, as operadoras de telecom avançam com a nova tecnologia para outras cidades, cumprindo as metas fixadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no edital do 5G e, em alguns casos, antecipando esses compromissos.

O calendário prevê a cobertura das 26 cidades com mais de 500 mil habitantes até julho de 2025 e das 102 cidades com mais de 200 mil habitantes, com uma antena para cada 15 mil habitantes, até julho de 2026. Para atender essas obrigações, no entanto, as operadoras de rede móvel ainda enfrentam desafios para a instalação das infraestruturas necessárias à nova tecnologia.

Dos 102 municípios com mais de 200 mil habitantes, excluídas as capitais e as cidades com mais de 500 mil habitantes, apenas 27 contam com legislações e processos de licenciamento que tornam o ambiente favorável para a chegada do 5G. As informações são do levantamento do Conecte 5G, projeto das associadas da Conexis Brasil Digital.

De acordo com o levantamento, outros 13 municípios com mais de 200 mil habitantes têm legislação específica sobre o tema – o que é considerado positivo para o setor – mas essas leis ainda demandam maior aderência à Lei Geral de Antenas e as melhores práticas de licenciamento.

A legislação federal de antenas estabelece que as licenças serão expedidas mediante procedimento simplificado, mas somente seis desses 13 municípios têm essa questão contemplada em suas legislações municipais.

Outras questões necessárias à expansão da nova tecnologia 5G e não contempladas por esses municípios são gratuidade do direito de passagem em bens públicos de uso comum do povo; ausência de vedação de instalação em determinadas áreas; e recuos excessivos nos limites de terreno que podem ser restritivos a instalação em bairros com terrenos menores.

Por fim, o levantamento aponta um dado preocupante: 62 dos municípios têm leis de antenas desaforáveis para expansão do 5G ou não possuem uma legislação específica para o tema e precisam de uma nova legislação para se adequar e possibilitar a implantação e expansão do 5G em seus territórios.

O edital do 5G prevê a instalação do 5G nas cidades com mais de 200 mil habitantes até julho de 2026. A faixa de 3,5 GHz, que é a principal frequência do 5G, já começou a ser liberada para uso em algumas dessas cidades desde o final do ano de 2022. A antecipação da instalação, no entanto, depende da estratégia comercial das empresas.

Fonte: mercadoeconsumo


quinta-feira, 1 de junho de 2023

Por trás de todo sistema de ações, há um sistema de crenças

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Por que todo estrategista empresarial deveria se especializar em entender o comportamento humano?

Essa frase, que colhi de diversos livros, estudos sobre comportamentos, hábitos e estímulos, com o objetivo de entender melhor como e por que temos determinadas ações, me levou a mergulhar no intrigante e magnífico estudo do comportamento humano, base para qualquer profissional que trabalha com estratégia, marketing, growth e vendas. Enfim, quem trabalha com pessoas.

Nossos comportamentos são um reflexo de nossa identidade. O que você faz é uma indicação do tipo de pessoa que você acredita ser, não necessariamente o que você é. Uma pessoa toma cerca de 8.000 decisões diárias, das quais mais de 85% são inconscientemente, como levantar-se da cama, escovar os dentes.

Ao se deparar com um problema, não tem certeza de como resolvê-lo. Então, a atividade do cérebro aumenta e passamos a analisar e tomar decisões conscientes sobre como agir.

Uma vez que a decisão foi tomada, encontra-se uma solução. Se for satisfatória, o cérebro imediatamente começa a catalogar os eventos que precederam essa solução, automatiza o processo e, da próxima vez que algo similar aparecer, não haverá mais a necessidade de gastar energia com aquele problema. É assim que se formam os hábitos e, consequentemente, os comportamentos.

Como podemos utilizar essa característica funcional humana para entender os comportamentos e, assim, guiar os indivíduos para onde queremos? Como conduzi-los por um caminho até que se tornem clientes, consumindo nossos produtos e serviços?

O pai da praxeologia, ciência que estuda a ação, o austríaco Ludwig Von Mises, foi um dos pioneiros a tentar entender as ações absolutamente inconscientes que as pessoas tomavam. E descobriu que, apesar da capacidade de racionalização humana, a maioria das decisões são tomadas de forma superficial, inconsciente.

Depois vieram diversos outros pesquisadores e cientistas que chegaram à conclusão de que nosso cérebro está sempre em busca de economizar energia para novos desafios e toma atalhos (busca os catalogados, como descrito acima) para decidir mais rápido. Chamamos isso de heurísticas, ou gatilhos mentais.

Nossa consciência funciona na base do estímulo/recompensa e a constante busca por satisfação. Nossos ancestrais buscavam recompensas como água, comida e sexo. Hoje, passamos a maior parte do tempo reconhecendo estímulos que predizem recompensas secundárias, como dinheiro, fama, poder, status, elogios e aprovação.

Ou seja, estamos sempre em busca de satisfação.  Assim, definiu-se que o desejo, ou melhor, o que faz uma pessoa agir e fazer algo é buscar sair de uma insatisfação para um ambiente de satisfação.

Insight prático

Criar um ambiente onde se mostra uma insatisfação, mostrar o ambiente mais satisfatório e, por fim, mostrar como.

A forma de comunicar um produto ou serviço deveria seguir essa premissa. Se eu não sei inglês, exponho uma pessoa tendo problemas na imigração dos Estados Unidos, por exemplo. Depois, mostro uma família feliz na Disney. No subconsciente fica que aprender inglês pode te trazer felicidade. Por fim, faço a oferta da minha escola de inglês.

O ser humano está o tempo inteiro tentando prever acontecimentos e evitá-los. É da nossa natureza. E mostrar que ele pode evitar um problema futuro, mas que seja palpável e emocional, faz com que ele aja.

Somos muito mais preditivos do que reativos, ao contrário do que a maioria pensa. Tentamos sempre racionalizar quando perguntados sobre o porquê fazemos e o que fazemos. A resposta é dúbia: nosso cérebro inconscientemente, baseado em nosso sistema de crenças, decide, sem nos consultar.

Pensando no ciclo de estímulo/recompensa, nos atalhos e na forma como tomamos decisões, nossos estudos de Product Market Fit, Channel Market Fit – nossa forma de comunicar o produto, por qual canal, para quem falar, e mais a frente, como aumentar taxas de retenção e satisfação, recompra, geração e extração de valor – ficam com uma probabilidade muito maior de sucesso.

Uma estratégia de GTM (go-to-market) bem planejada e executada, com base na ciência do comportamento é mais eficiente, diminui as chances de erros, aumenta o conhecimento do seu target, gera ciclos de feedback mais assertivos e otimiza custos.

Me perguntam sempre se o marketing é uma arte ou uma ciência. A cada dia que passa, a minha convicção é de que o marketing é a arte de entender a ciência do comportamento.

Por Fabio Aloi - sócio-diretor da Friedman


Fonte: mercadoeconsumo


quarta-feira, 31 de maio de 2023

Falta de tempo e conhecimento retarda a automação de empresas brasileiras

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Companhias já investiram em sistemas, mas ainda não possuem o conhecimento necessário para usá-los.

Embora tecnologias que utilizam inteligência artificial estejam entre as tendências do mercado, muitas empresas apresentam dificuldades para aproveitar o potencial da hiperautomação. A afirmação faz parte do estudo OTRS Spotlight: IT Service Management 2023, realizado pela empresa de software OTRS Group, que entrevistou 600 executivos entre março e abril deste ano.

O estudo aponta que 52% das empresas já adquiriram as ferramentas necessárias e tem experiência em usá-las, em comparação com 28% de todos os outros mercados pesquisados. Outras 26% das empresas brasileiras já investiram em sistemas, mas ainda não possuem o conhecimento necessário para usá-los.

Além disso, dos 59% que já usam a automação de processos de negócios também estão usando ativamente inteligência artificial ou aprendizado de máquina como parte dos fluxos de trabalho e gerenciamento de tarefas. Porém, 32% dos que investiram em ferramentas de BPA também investiram, mas ainda não estão usando ativamente, em ferramentas de IA ou de aprendizado de máquina, citando como motivo a falta de habilidades necessárias para lidar com o assunto.

Dos que ainda não investiram em ferramentas de BPA, exatamente 50% alegaram falta de tempo para aprender sobre as ferramentas, já que se trata de um projeto grande.

“A IA e o aprendizado de máquina por si só não agregam valor aos negócios. Sem experiência humana para selecionar as ferramentas certas entre uma infinidade de novas opções e colocá-las em uso para cada empresa individualmente, não funcionará”, comenta Andreas Bender, vice-presidente de Consultoria do OTRS Group.

A automação para redução de custos 

Executivos no Brasil que já automatizaram processos de negócios esperavam principalmente economia de custos (22%) e o aumento da satisfação dos clientes (19%) com seus investimentos em BPA. Reduzir erros de dados foi citado por 15% como principal benefício esperado, 14% buscavam economia de tempo e 12% buscavam a capacidade de adaptação às mudanças mais rapidamente.

Os resultados chegaram, porém não corresponderam exatamente com o esperado. Aqui, os executivos observaram com mais frequência a economia de tempo (23%), seguido do crescimento mais rápido da empresa (19%) e economia de custos (18%) como os maiores benefícios conquistados desde suas medidas de BPA. Para 14% foi a redução de erro dos dados, aumento da satisfação dos clientes e habilidade para enfrentar mudanças mais rapidamente ficaram com 9% cada.

A falta de know-how dentro da empresa não é a única razão para ainda não ter investido em ferramentas de automação de processos. Dos executivos brasileiros que responderam que ainda não investiram em ferramentas de BPA, exatos 50% alegaram falta de tempo para conhecer as ferramentas, outros 36% acreditam que os processos manuais são suficientes e 9% ainda não encontraram a ferramenta adequada.

“As empresas que se apegam completamente aos seus processos manuais perderão competitividade no médio prazo. As pioneiras já economizam custos por meio da automação, são mais ágeis e trabalham com mais eficiência. À medida que as soluções de IA e o aprendizado de máquina avançam, elas continuarão a estender esta liderança”, adverte Andreas Bender.

Fonte: mercadoeconsumo


quinta-feira, 25 de maio de 2023

Para Anfavea, é muito possível Brasil ter carros abaixo de R$ 60 mil com medida do governo

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De acordo com o ministro, essa redução vai possibilitar um desconto no valor dos carros que irá variar de 1,5% até 10,79%.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite, afirmou, após reunião no Palácio do Planalto, que o corte de impostos para a indústria automotiva, anunciado nesta quinta-feira, 25, pelo governo, deve tornar possível a venda de carros abaixo de R$ 60 mil, como quer o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo depende da política de preços de cada montadora, disse Leite.

Nesta quinta-feira, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou que a União irá promover um desconto por tempo limitado no IPI e PIS/Cofins de automóveis que hoje custam até R$ 120 mil.

De acordo com o ministro, essa redução vai possibilitar um desconto no valor dos carros que irá variar de 1,5% até 10,79%. Carros acima de R$ 120 mil estão fora do programa.

Política de preços

“Sobre o preço, cada montadora tem sua política. Pelos números que vêm sendo apresentados, é muito possível termos preços abaixo de 60 mil. Com as reduções tributárias em discussão e o esforço conjunto de todo setor, é bem possível que tenhamos queda nos preços”, disse Leite, após a reunião no Palácio do Planalto com Lula, Alckmin, e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil).

O presidente da Anfavea avaliou o diálogo com o governo como “bom”.

Não há definição sobre a renúncia fiscal que a medida vai acarretar, nem o impacto porcentual sobre os impostos.

Os números dependem da duração da medida. Para Leite, é preciso que o corte de impostos dure ao menos um ano para aumentar a produção e os investimentos da indústria automobilística, que hoje trabalha com 50% de sua capacidade.

“Ao que nos pareceu, o ministro da Fazenda está fazendo as contas para identificar se a validade da Medida Provisória se dará por um ano, seis meses, dois meses, quatro meses. O tempo é fundamental para falar do tamanho da renúncia”, afirmou o presidente da Anfavea a jornalistas. “Em princípio, entendemos que o ministério discute o tempo, não o conceito”, acrescentou.

De acordo com Márcio Lima Leite, a redução de impostos vai contemplar os veículos que estão nas concessionárias, sem mudanças tecnológicas nesses carros. A medida ainda tem o potencial de evitar greves ao ajudar na retomada do setor. Também terá bom impacto ambiental, porque a renovação da frota significa uma diminuição nas emissões de gases do efeito estufa. “O carro usado emite 23 vezes mais que o novo”, declarou o presidente da Anfavea.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo


terça-feira, 23 de maio de 2023

Marcas aderem ao Dia Livre de Impostos com descontos e promoções

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A edição anterior contou com a participação de 26 estados e o Distrito Federal e movimentou R$ 3 bilhões na economia.

Diversas marcas vão participar do Dia Livre de Impostos com promoções e descontos. A ação tem o objetivo de chamar a atenção para a alta carga tributária paga por todos os brasileiros diariamente. No ano passado, o brasileiro teve que trabalhar 149 dias somente para pagar impostos.

A edição anterior contou com a participação de 26 Estados e do Distrito Federal e movimentou R$ 3 bilhões na economia, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem).

As lojas da Havan vão aderir à campanha, com uma promoção exclusiva aos clientes nesta quinta-feira, 25. Os produtos estarão com até 50% de desconto, com a empresa arcando com os custos de todos os impostos do item selecionado.

“Nas edições anteriores, apenas os Postos Havan, localizados em Santa Catarina, participaram. Neste ano, a promoção será realizada somente nas lojas, o que possibilita a participação das 174 megalojas da rede”, explica o dono da Havan, Luciano Hang.

Os lojistas do Ilha Plaza Shopping, no Rio de Janeiro, estarão mobilizados para a campanha. O shopping oferece descontos a partir de 10% em diversos produtos em lojas participantes.  Na iniciativa deste ano, marcas como Toulon, Valisere, Peahi, Euro colchões e D&C kids também participarão.

Durante a campanha, as lojas participantes estarão identificadas com uma etiqueta que indica o desconto oferecido, que varia de acordo com o produto e a loja. Os clientes também poderão conferir a lista de lojas participantes no site oficial do shopping ou nas redes sociais do estabelecimento.

Descontos em todos os canais

A Wine, clube de assinatura de vinhos, também participa da campanha. Os mais de 500 rótulos do portfólio da marca estarão com até 80% de desconto até o final do mês.

“Os descontos chegam a 80% e se aplicam às compras realizadas em todos os nossos canais, como aplicativo, e-commerce, lojas físicas e venda B2B, com a Cantu Importadora, para restaurantes, supermercados, adegas e demais estabelecimentos. Realizamos a campanha Imposto Zero há cinco anos consecutivos, como forma de respeito aos nossos sócios e clientes, mostrando o impacto das altas cargas tributárias no vinho”, diz Alexandre Magno, diretor de Oimpostoperações da Wine no Brasil.

Fonte: mercadoeconsumo


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Brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos neste ano



sexta-feira, 19 de maio de 2023

Startup Infleet oferece solução para prevenção de acidentes nas estradas

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Videotelemetria ajuda a identificar problemas comportamentais e constatar distrações ao volante.

De acordo com balanço da Confederação Nacional de Transporte (CNT), em 2022 foram registrados 64.447 acidentes nas rodovias federais, sendo que 52.948 resultaram em vítimas (mortos ou feridos). Ainda de acordo com a entidade, as falhas humanas, como reações tardias ao volante, ineficientes ou ausência de reação por parte do condutor são indicadas como fatores predominantes desses índices.

Visando reduzir os índices apontados, existem empresas que lançam mão da tecnologia com inteligência artificial (IA) para aumentar a segurança e diminuir as incidências nas estradas. É o caso da Infleet, startup de gestão de frota corporativa que oferece duas soluções tecnológicas para prevenção de problemas dos veículos nas estradas.

Uma é a telemetria integrada com o controle de custos, que consiste na gestão operacional e gerencial da frota. Por meio de um aparelho instalado no veículo, os dados, como ociosidade do motor, excesso de velocidade, autonomia, frenagens e acelerações bruscas, são coletados com o objetivo de otimizar os gastos e aumentar os ganhos da empresa. “A tecnologia consegue centralizar os custos da frota, combustível, manutenção e sinistros, para que a empresa alcance até 20% de redução nos custos operacionais”, revela Victor Cavalcanti, CEO da Infleet.

Outra solução é a videotelemetria da Infleet, com tracking capaz de identificar se quem está atrás do volante faz uso de cigarro, celular, se está distraído, com sono, por exemplo, ou, então, arriscando ultrapassagens perigosas. Ou seja, reconhece tudo o que o motorista faz enquanto dirige. Outros atos de imprudência que são identificados pela tecnologia são: a aceleração ou frenagem brusca. Os dados entre o ponto de partida e chegada do condutor são armazenados para formação de relatórios precisos e servem de tomada e decisão para os gestores das frotas.

“Com a videotelemetria é possível acompanhar incidentes de fadiga, uso do celular, cigarro, distrações e outros comportamentos prejudiciais que podem acarretar risco tanto para quem dirige, quanto para terceiros. Com as novas tecnologias, principalmente a inteligência artificial, é possível reduzir 80% das distrações ao volante e 60% dos acidentes”, sublinha Cavalcanti.

Meta ousada

A Infleet completa cinco anos de operação em 2023 e foi uma das startups que sobreviveu aos percalços da pandemia da Covid-19. Fechando aportes e com meta de crescer 150% este ano, a startup baiana tem como objetivo a médio e longo prazo ser a maior empresa de gestão de frotas ESG da América Latina.

Fonte: mercadoeconsumo


quinta-feira, 20 de abril de 2023

Google, WhatsApp e YouTube são marcas mais influentes do Brasil

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O Boticário, Nubank e Natura se destacam entre marcas nacionais.

Google, WhatsApp e YouTube são as marcas mais influentes do Brasil, segundo pesquisa divulgada pela Ipsos na quarta-feira, 19. A pesquisa avalia as marcas mais influentes no cotidiano e comportamento dos consumidores em seis dimensões: Inovação, Confiança, Presença, Empatia, Engajamento e Responsabilidade Socioambiental.

A 10ª edição da pesquisa “The Most Influential Brands” traz, no top 10, as seguintes marcas: YouTube (3º), Instagram (4º), Amazon (5º), Samsung (6º), O Boticário (7º), Netflix (8º), Nubank e MasterCard (9º) e Natura (10º). Três marcas nacionais, assim, se destacam na lista.

Esta é a primeira vez que o WhatsApp aparece no ranking da Ipsos. O Google, por outro lado, é líder pelo décimo ano consecutivo. Cinco empresas perderam posições entre as 10 mais bem colocadas, na comparação com o ranking feito com base nos dados de 2021: Americanas, Facebook, Nestlé, Mercado Livre e Microsoft.

Para Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil, apesar de a pandemia ter afetado o comportamento e a relação dos consumidores com as marcas, os resultados da pesquisa demonstram que algumas empresas souberam se adaptar e se destacaram em um cenário desafiador.

“A nossa pesquisa reforça que, além de produtos e serviços de qualidade, é importante que as marcas criem conexões emocionais com os consumidores e transmitam valores com os quais eles se identifiquem”, avalia.

Fonte: mercadoeconsumo / via Mercado&Tech powered by Infracommerce.


quarta-feira, 19 de abril de 2023

Governo volta atrás e mantém isenção de até US$ 50 para pessoa física em encomendas do exterior

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Presidente Lula pediu que se tentasse resolver primeiro o problema de sonegação com medidas administrativas.

O governo voltou atrás e decidiu manter a isenção de tributação para encomendas do exterior sem fins comerciais entre pessoas físicas até US$ 50. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na segunda-feira, 17, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu que se tentasse resolver primeiro o problema de sonegação com medidas administrativas, aumentando o poder de fiscalização da Receita Federal.

“O governo vai manter isenção de pessoas física para pessoa física. Na verdade, estão usando brecha para burlar a lei. A Receita queria fechar essa brecha. O presidente falou para atuar administrativamente primeiro para não prejudicar quem de boa fé está usando essa regra”, disse Haddad, em conversa rápida com jornalistas na saída do Ministério da Fazenda.

“Estava gerando confusão de que isso poderia prejudicar pessoas de boa fé que recebem encomendas do exterior até esse patamar e o que está sendo usado para burlar essa regra, que é o que uma empresa particular está fazendo nesse momento”, completou, sem citar nomes.

Haddad afirmou que está estudando como outros países lidam com o tema para adotar novas medidas no Brasil.

Sobre a expectativa de arrecadação de R$ 8 bilhões com o fim da isenção, Haddad disse que vai depender dessas novas medidas, mas admitiu que vai ficar mais difícil. “Vai ficar mais difícil, mas vamos verificar uma forma de fiscalização administrativa mais eficaz.”

O ministro ainda afirmou que a Ali Express e a Shoppee disseram que concordam com as medidas do governo porque consideram que é prática desleal e não querem se confundir com quem está cometendo crime tributário. Já a Shein não entrou em contato, segundo Haddad.

Em carta endereçada à Haddad, o cofundador e diretor global de Operações do Grupo Sea, controlador da Shoppe, Gang Ye, declarou apoio à proposta do Ministério da Fazenda de acabar com a isenção de impostos sobre encomendas internacionais de até US$ 50 entre pessoas físicas.

Gang Ye afirmou na carta que 85% das vendas intermediadas atualmente pelo Shoppe são entre vendedores brasileiros e consumidores brasileiros. Os outros 15% são importados e, segundo ele, pretendem reduzir e substituir por ofertas locais competitivas.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo


terça-feira, 18 de abril de 2023

O problema da educação corporativa online

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Tente se lembrar dos treinamentos corporativos online dos quais você participou. O que você realmente aprendeu com eles? E quais conhecimentos conseguiu colocar em prática para melhorar o dia a dia de trabalho? 

Nos últimos anos, as empresas brasileiras têm percebido que para um bom resultado é importante investir em pessoas. A prática também é bem vista pelos colaboradores, que passam a valorizar o próprio trabalho e a empresa em que estão empregados.

Os cursos a distância dão a oportunidade de baratear os custos para a empresa e proporcionam ao funcionário flexibilidade de tempo para alinhar o aprendizado às demandas diárias. Mas se é tão benéfico, por que boa parte desses treinamentos não corresponde às expectativas? 

Hoje, as dezenas de empresas que oferecem os serviços de treinamento online trabalham com a lógica da educação como um produto e focam na quantidade de conteúdo produzido e consumido por seus alunos. A lógica que funciona bem nas redes sociais não completa o ciclo de aprendizado necessário para promover o desenvolvimento pessoal e profissional de um ser humano e, consequentemente, transformar o meio no qual trabalha. 

A educação não é uma performance ou uma maratona. É um processo que precisa ser acompanhado, gerido e atualizado constantemente. É preciso reconhecer as lacunas cognitivas e socioemocionais de cada colaborador e trabalhar em conjunto com o recursos humanos para entender a melhor forma de atuar em determinadas equipes. 

No fim, a única maneira da educação corporativa funcionar, de fato, é colocando o ser humano em primeiro lugar. 

Fonte: mercadoeconsumo


sexta-feira, 14 de abril de 2023

Taxação de compras online: Alckmin defende que comércio tenha concorrência “leal”

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O presidente em exercício também defendeu os efeitos que a reforma tributária pode trazer para o empresariado.

O presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin, defendeu nesta sexta-feira, 14, que o comércio eletrônico tenha uma concorrência “leal”. As declarações foram proferidas após recente discussão envolvendo possível taxação de compras de sites de e-commerce.

“O comércio eletrônico é positivo, mas precisamos ter uma concorrência leal”, afirmou o presidente. “Não podemos ter uma concorrência desleal: alguém com comércio aqui implantado, pagando imposto, gerando emprego, tendo um tipo de tributação, e outro tipo de tributação fazendo concorrência que não é leal. Esse é o objetivo (das possíveis mudanças na tributação), apenas este”, acrescentou Alckmin.

Na mesma entrevista, ele disse que está otimista em relação ao andamento e às proposições da reforma tributária a ser apresentada pelo governo federal e que ainda está em fase de discussão. Alckmin salientou que a proposta não deve ter caráter restritivo e alinha o Brasil ao sistema tributário já adotado em outros países.

“Estamos muito otimistas. Ela vai simplificar o modelo. Não é pra cobrar de setor A, B ou C, mas é para simplificar o modelo, trocando cinco impostos sobre consumo (ICMS, ISS, PIS, Cofins, IPI) por um, o IVA, como o mundo inteiro tem, um Imposto de Valor Agregado”, disse ele.

O presidente em exercício também defendeu os efeitos positivos que a reforma pode trazer para o ambiente de negócios do empresariado. “Com a reforma, você simplifica, estimula investimento, reduz custo Brasil, reduz burocracia, estimula exportação, então eu diria que a reforma a ser apresentada é positiva”, afirmou.

Fonte: mercadoeconsumo / via  Estadão Conteúdo


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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Empresa brasileira transporta sangue por drone em Israel

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Veículo percorreu 25 km de distância com carga de 3,8 kg.

A empresa brasileira Speedbird Aero realizou, na última segunda-feira, 3, a primeira transferência de sangue por drone de um hospital para outro em Israel. O material coletado saiu do Rambam Medical Center, em Haifa, para o Galilee Medical Center em Nahariya, a 25 quilômetros de distância.

O projeto-piloto é uma iniciativa do Hospital Rambam, de Haifa, e pode ser incorporada ao cotidiano da instituição. O teste envolveu a transferência de 3,8 kg de sangue. Este modelo de Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) pode transportar até 10 quilos.

Unidades de sangue fornecidas por Magen David Adom (equivalente israelense a Cruz Vermelha) foram transportadas por um drone construído pela empresa brasileira Speedbird Aero.

Vinculado ao Instituto Technion, de Haifa, o Rambam teve dois de seus pesquisadores — Aaron Ciechanover e Avram Hershko – premiados com o Nobel de Química, por seu trabalho com células-tronco. O nome do hospital é um acrônimo de Moisés Ben Maimon (1135-1204), filósofo e médico judeu nascido na Espanha.

Aproximadamente 80.000 pacientes são cuidados pelo hospital todos os anos, além do atendimento de 600.000 pessoas nos seus ambulatórios e institutos médicos. A escola de medicina do Technion está localizada ao lado do hospital e possui um centro médico com 36 departamentos com 1.000 leitos, 45 unidades médicas, 9 institutos e 6 laboratórios

Fonte: mercadoeconsumo