O índice é o principal indicador da qualidade da educação brasileira.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio brasileiro cresceu 0,4 pontos entre 2005 e 2017. Em 2019, o índice alcançou 4,2 pontos, sendo comemorado pelo governo federal como a maior evolução da edição. No entanto, a meta de 5 pontos prevista para o ano não foi atingida.
Os resultados foram divulgados na terça-feira (15) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação.
Dois estados se destacaram entre os melhores resultados do ensino médio: Goiás e Espírito Santo. Os dois atingiram 4,8 pontos, sendo que o estado de Goiás foi o único a alcançar a própria meta estipulada. Já o Pará e o Amapá tiveram os resultados mais baixos, com 3,4 pontos.
Durante a coletiva de divulgação dos resultados, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, destacou que, para melhorar os índices, o ministério pretende dar maior atenção aos professores.
Os anos iniciais do ensino fundamental apresentaram leve crescimento no indicador, chegando a 5,9 pontos, o que representa um aumento de 0,1 ponto em relação à edição anterior e segue a tendência de evolução das outras edições, superando a meta prevista de 5,7 pontos.
Nove unidades da Federação alcançaram Ideb maior ou igual a 6 nos anos iniciais do ensino fundamental: São Paulo, Distrito Federal, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, Ceará, Goiás, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
Já o Pará teve o resultado mais baixo, com 4,9 pontos, mas superou a própria meta de 4,7 pontos.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007 para monitorar o desenvolvimento da educação no Brasil, reúne resultados do fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.
Maranhão: índice cresce, mas não atinge meta
Foto: Reprodução |
No Maranhão, onde o Ideb apresenta uma trajetória de crescimento o índice ficou em 3,8. O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, destacou o trabalho e esforço que vem sendo realizado no Maranhão para gradualmente melhorar os indicadores da Educação.
“Mantemos uma trajetória de crescimento em três ciclos avaliativos, o que demonstra que estamos percorrendo um caminho certo, de desenvolvimento, que comprova a melhoria da aprendizagem dos estudantes. Para chegar a este resultado, passa antes pela oferta de formação continuada aos professores, pela melhoria dos ambientes escolares, pela oferta da educação em tempo integral, entre muitas outras ações que o governador Flávio Dino tem priorizado nesses 5 anos em que está à frente do Estado”, destacou Camarão.
Na região Nordeste, o Maranhão está entre os três primeiros, ficando atrás apenas de Pernambuco (4,4) e Ceará (4,2), estados que já possuem uma trajetória de investimentos na educação pública, há muitas décadas.
Capital
As escolas da rede pública estadual, localizadas em São Luís, superaram a projeção para 2019, que era de 4,0, com desempenho de 4,1 no IDEB divulgado. Com esse resultado, a capital maranhense se posiciona entre as seis melhores do país.
Dado positivo também para as escolas estaduais localizadas no interior do estado, em 68,2% dos municípios maranhenses, o que equivale a mais de 140 deles, a rede estadual atingiu a meta do Ideb para o Ensino Médio.
Capital
As escolas da rede pública estadual, localizadas em São Luís, superaram a projeção para 2019, que era de 4,0, com desempenho de 4,1 no IDEB divulgado. Com esse resultado, a capital maranhense se posiciona entre as seis melhores do país.
Dado positivo também para as escolas estaduais localizadas no interior do estado, em 68,2% dos municípios maranhenses, o que equivale a mais de 140 deles, a rede estadual atingiu a meta do Ideb para o Ensino Médio.
A trajetória do Maranhão no Ideb é o seguinte: 2009 – 3,0; 2011 – 3,0; 2013 – 2,8; 2015– 3,1; 2017– 3,4; 2019 – 3,7.
O Ideb vai de 0 a 10 e leva em conta dois fatores: quantos alunos passam de ano e qual o desempenho deles em português e em matemática.
Em 2019, a meta nacional a ser cumprida, somando escolas públicas e particulares, era 5 – mas o resultado ficou aquém do esperado. A média foi bem inferior a isso: 4,2.
Apesar de todos os Estados, com exceção de Sergipe, terem aumentado o Ideb em relação à edição anterior, o resultado ainda é insatisfatório.
O subsecretário de Estado da Educação do Maranhão, também ressaltou os seguintes dados em seu perfil no Twitter:
O subsecretário de Estado da Educação do Maranhão, também ressaltou os seguintes dados em seu perfil no Twitter:
Ranking do Ideb de Estados – Ensino médio
Estado | Ideb 2019 | Meta 2019 |
1- Espírito Santo | 4,8 | 5,3 |
2- Goiás | 4,8 | 4,8 |
3- Paraná | 4,7 | 5,2 |
4- São Paulo | 4,6 | 5,2 |
5- Pernambuco | 4,5 | 4,6 |
6- Distrito Federal | 4,5 | 5,2 |
7- Ceará | 4,4 | 4,9 |
8- Rondônia | 4,3 | 4,8 |
9- Minas Gerais | 4,2 | 5,3 |
10- Santa Catarina | 4,2 | 5,4 |
11- Rio Grande do Sul | 4,2 | 5,3 |
12- Mato Grosso do Sul | 4,2 | 4,8 |
13- Rio de Janeiro | 4,1 | 4,9 |
14- Tocantins | 4 | 4,7 |
15- Piauí | 4 | 4,5 |
16- Paraíba | 4 | 4,6 |
17- Acre | 3,9 | 4,8 |
18- Roraima | 3,9 | 5,1 |
19- Alagoas | 3,9 | 4,6 |
20- Maranhão | 3,8 | 4,3 |
21- Sergipe | 3,7 | 4,9 |
22- Amazonas | 3,6 | 4 |
23- Mato Grosso | 3,6 | 4,7 |
24- Rio Grande do Norte | 3,5 | 4,5 |
25- Bahia | 3,5 | 4,5 |
26- Pará | 3,4 | 4,4 |
27- Amapá | 3,4 | 4,5 |
Fonte: Ag. Brasil / Inep / upaonews