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| Foto: Reprodução |
A nomeação de Oliveira no DOU (Diário Oficial da União) pode sair ainda neste domingo (26).
Com a confirmação de Oliveira no Ministério da Justiça, a Secretaria-Geral da Presidência deve ser comandada pelo almirante Flávio Rocha, atual secretário de Assuntos Estratégicos.
O ministério da Justiça e Segurança Pública era comandado por Sergio Moro, que anunciou a própria demissão durante coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (25). A saída ocorre, segundo o ex-juiz da Lava Jato, por causa da troca de Maurício Valeixo, braço direito de Moro, do comando da Polícia Federal e de exigências por parte do presidente Bolsonaro por relatórios detalhados de ações e investigações do órgão, além de trocas indevidas de superintendências em estados, especialmente no Rio de Janeiro onde o filho do presidente, Flávio Bolsonaro, é investigado tanto pelo Ministério Público quanto pela Polícia Federal do estado pela chamada “rachadinha”, coletada no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, como afirmaram promotores e investigadores. O inquérito de Flávio pelo MP do Rio também apura fatos de organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro público).
Além de Flávio o segundo filho do presidente, Carlos Bolsonaro, também é alvo de investigações da Polícia Federal por ser um dos articuladores de um esquema criminoso de fakenews. Dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que o presidente exonerou Valeixo, homem da confiança de Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado a seu filho Carlos. A Polícia Federal também investiga a participação no esquema do terceiro filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de SP.
Além de Flávio o segundo filho do presidente, Carlos Bolsonaro, também é alvo de investigações da Polícia Federal por ser um dos articuladores de um esquema criminoso de fakenews. Dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que o presidente exonerou Valeixo, homem da confiança de Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado a seu filho Carlos. A Polícia Federal também investiga a participação no esquema do terceiro filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de SP.
O delegado Alexandre Ramagem, atual diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), deve ser confirmado no comando da Polícia Federal.
A possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública foi novamente aventada neste domingo no Palácio do Planalto. A pasta foi fundida com o Ministério da Justiça logo após a posse de Moro, em janeiro de 2019.
Fonte: R7
