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Foto: Reprodução |
O lançamento está previsto para o dia 15 de maio e acontece durante a mostra de foguetes que será realizada nesse mês pela unidade axixaense do Instituto.
Jhonatan Almada, Reitor do Instituto, recebeu com satisfação a notícia do lançamento do satélite. Para ele, o CanSat comprova o investimento em pesquisa e também revela um fato novo: um ponto de avanço, de crescimento que a instituição alcançou nestes últimos quatro anos. Para além de desenvolver a pesquisa no âmbito científico, está produzindo tecnologia.
Estudos aeroespaciais – Os trabalhos em torno do projeto iniciaram em 2017, quando parte da equipe participou da Olimpíada Brasileira de Geografia e Astronáutica (OBAA). A participação no evento científico levou um dos alunos da UP Axixá para a Jornada Espacial no mesmo ano, em São José dos Campos.
As participações em eventos assim e as conquistas fizeram os professores perceber que alguns dos alunos tinham potencial para a questão aeroespacial. Em 2018, o grupo intensificou os trabalhos nessa área e passou a estudar os foguetes fabricados com garrafa PET.
Jonny Erick revela que ele e os demais estudantes passaram o ano de 2018 estudando a questão teórica. Ele lembra que eles tiveram a oportunidade de ir para a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e lá participaram de uma oficina ofertada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sobre montagem do CanSat.
Na oportunidade, os alunos também conheceu o pessoal da Agência Espacial Brasileira (AEB), que continuou a ajudar o grupo do Maranhão com material teórico e com a montagem do CanSat. De agosto do ano passado até o início deste ano, eles intensificaram os trabalhos de montagem.
Erick explica que o CanSat é um dispositivo que demanda um pouco mais de conhecimento e de trabalho, devido à complexidade da produção, porque o satélite envolve tanto a questão física quanto a lógica (programação). Entusiasmado, o professor comemora as conquistas e diz que todo o esforço foi válido porque no início de 2019 conseguiram montar o primeiro protótipo.
De acordo com o professor Jonny Erick, o projeto começou com os testes dos sensores, mas sem montagem, em seguida partiram para a questão da estrutura, fizeram pesquisas para chegar ao peso ideal, uma vez que o modelo precisa ser leve, ou seja, tem um peso máximo para ser considerado CanSat.
Um dos princípios do protótipo do CanSat é que seja feito de sucata, produto de baixo custo. O nosso primeiro protótipo da equipe foi montado numa lata de energético, com dois sensores apenas: de umidade e de temperatura.
A última etapa é a do lançamento do satélite na atmosfera. Com previsão para maio, a tendência é intensificar ainda mais os testes.
Fonte: saoluisdofuturo