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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Prefeitura divulga programação no Centro Histórico de São Luís para a estreia do Brasil na Copa do Mundo

Imagem: Reprodução

A Seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo nesta quinta-feira (24) e a Prefeitura de São Luís preparou uma programação especial na Praça Nauro Machado, Centro Histórico, com várias atrações e um super telão para acompanhar a partida entre Brasil e Sérvia. 

“É o momento de juntar a nossa energia para torcermos muito pela nossa seleção, tendo como cenário, o nosso Centro Histórico. Vai ser um momento de muita alegria, com várias atrações e um super telão para transmitir a partida entre Brasil e Sérvia”, destacou o prefeito Eduardo Braide.

Atrações

Às 15h, antes do início da partida, o grupo CDC já esquenta o público com sua mistura de ritmos. Às 16h, todo mundo ligado no super telão para torcer pelo Brasil. Após o fim da partida, PP Jr e Fabrícia se apresentam às 18h. Fechando a programação, a Banda Mesa de Bar sobe ao palco às 19h30.




Funcionalismo público

Nos dias dos jogos do Brasil, o horário de funcionamento dos órgãos, fundações e autarquias do Município será diferenciado (Decreto n° 58.600/2022), mantendo serviços essenciais inalterados, como Limpeza Pública, Saúde, Guarda Municipal, fiscalização de trânsito, Defesa Civil e Terminal de Integração de Passageiros.

  • Quinta-feira (24/11), Brasil X Sérvia, 16h. Funcionamento das 8h às 14h;
  • Segunda-feira (28/11), Brasil X Suíça, 13h. Funcionamento das 7h às 11h;
  • Sexta-feira (02/12), Brasil X Camarões, 16h. Funcionamento das 8h às 14h.

Fonte: agenciasaoluis


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Dois dos meus filmes favoritos dos anos 80 terão reboots

Foto: Reprodução

Os dois serão baseados em grandes sucessos da década de 80, com Patrick Swayze e Melanie Griffith.

Hollywood adora pegar sucessos do passado e fazer um reboot. Muita gente é contra, mas acho que é uma boa forma de fazer com que diversas histórias chegarem às novas gerações. Porque, afinal, os filmes dos anos 80,90, não tem apelo junto ao público mais novo. E por isso, só hoje, chegaram duas novidades sobre novos reboots de Hollywood, com Jake Gyllenhaal e Selena Gomez.

Jake Gyllenhaal – Matador de Aluguel

Imagem: Reprodução
Em 1989, dois anos depois do sucesso de Dirty Dancing, Patrick Swayze estrelou Matador de
Aluguel. O filme não foi um grande sucesso no cinema, mas acabou funcionando em home vídeo. O filme hoje está disponível na Amazon Prime Vídeo.

Conta a história de James Dalton (Patrick Swayze). Formado em filosofia,  James optou por se tornar o melhor segurança. Ele tem como marca acabar com brigas sem matar, ou mesmo ferir muito alguém. É quando é contratado por Frank Tilghman (Kevin Tighe), o dono de uma casa noturna. Tilghman quer que o local se torne um lugar agradável e não o palco de constantes brigas. Tanto que James é logo ferido e tratado por Elizabeth Clay (Kelly Lynch), uma bela médica. Só que Brad Wesley (Ben Gazzara), o “dono” da cidade, está interessado nela. Wesley está habituado a fazer qualquer coisa para atingir seus objetivos. Para isso, conta com capangas que o ajudam a extorquir a população. É quando a cidade se torna pequena demais para Dalton e Brad.

Pois agora, Jake Gyllenhaal vai se transformar nesse Matador de Aluguel num filme para a Amazon. A direção será de Doug Liman (Mundo em Caos). James será agora um ex-lutador de UFC, que vai se tornar segurança nas Florida Keys. “mas logo vai descobrir que nem tudo é o que parece no paraíso tropical”. No elenco estão Billy Magnussen, Daniela Melchior , Gbemisola Ikumelo, Lukas Gage, entre outros.  As filmagens começam na República Dominicana este mês.

Selena Gomez – Uma Secretária de Futuro

Imagem: Reprodução


Em 1988, Uma Secretária de Futuro foi dirigido por Mike Nichols, e concorreu a vários Oscars. Inclusive filme, diretor, atriz (Melanie Griffith) e coadjuvantes (Sigourney Weaver e Joan Cusack). Venceu na categoria de canção: Let the River Run, de Carly Simon. Em Nova York, Tess McGill (Melanie Griffith) é secretária em um escritório que lida com o mercado de ações. Demitida, consegue um novo emprego com Katharine Parker (Sigourney Weaver). Logo expõe suas ousadas ideias à sua chefe, ambicionando crescer na carreira. Quando Katharine sofre um acidente e se afasta do escritório, Tess toma seu lugar e inicia uma parceria de negócios com Jack Trainer (Harrison Ford). E logo os dois acabam se envolvendo romanticamente. Eu adoro o filme, que infelizmente não está disponível atualmente no streaming.

Segundo o Deadline, a 20th Century Studios está desenvolvendo o reboot juntamente com Selena Gomez (atualmente na ótima Only Murders in the Building). Em tese, o filme deverá estrear no Hulu nos EUA e por aqui no Star Plus. Mas isso deverá demorar porque ainda estão desenvolvendo o roteiro, que ficou a cargo de Ilana Pena (Crazy Ex-Girlfriend).

Para saber mais sobre filmes e séries, acesse blogdehollywood.com.br

Fonte: ADNEWS


terça-feira, 19 de julho de 2022

Arraial na Prefs tem mais um sábado de diversidade de atrações que encantaram público no Centro Histórico de São Luís

Foto: Reprodução

Mais um fim de semana de muita festa junina com a segunda edição do "Arraial na Prefs" promovido pela Prefeitura de São Luís. A noite de sábado (16), em frente à sede do Executivo Municipal, lotou a Praça Pedro II de ludovicenses e turistas, e vai seguir até o dia 30 de julho.

“Tem sido maravilhoso ver todos os maranhenses e turistas que visitam nossa ilha aproveitando essa festa linda que fizemos questão de prolongar por todos os sábados do mês de julho, época de férias e de grande momento do turismo em São Luís. É uma festa feita com muito carinho e com toda estrutura e segurança para todos desfrutarem com muita alegria e tranquilidade do melhor do nosso São João”, destacou o prefeito Eduardo Braide.

Seis atrações passaram pelo palco com ritmos, danças e coreografias variadas. E quem deu início às apresentações foi o Tambor de Crioula de Santa Fé, que em seguida deu a vez para o Baile de Caixa e os Bois de Nina Rodrigues, Oriente, Upaon-Açu e Boi de Maracanã, abrilhantarem a noite.


O secretário municipal de Cultura, Marco Duailibe, lembrou de toda a segurança e cuidado com a população que está prestigiando a festa, e da atenção especial com os idosos e as pessoas com deficiência que tiveram um espaço exclusivo em frente ao palco para aproveitar as atrações com conforto e segurança.

“O prefeito Eduardo Braide, preocupado com a acessibilidade, pensou em um espaço exclusivo para os idosos e para as pessoas com deficiência terem uma experiência plena, que garante além da segurança, a oportunidade destas pessoas de desfrutar de perto toda a beleza do nosso São João e o melhor da cultura de São Luís”, disse.

Quem aproveitou de perto todas as atrações no espaço reservado foram as aposentadas, Ana Rita, 72 anos, junto da Maria Liana, 76 anos, ambas de Teresina (PI), mas que têm parentes morando em São Luís. Elas falaram da alegria e do conforto de assistir todas as apresentações juninas sentadas pertinho do palco. “Maravilhoso este espaço e está tudo lindo. O São João de São Luís é uma maravilha e estamos aproveitando cada uma das apresentações, uma mais bonita que a outra”, enalteceu Ana Rita.

“Já conheço o Boi de Nina Rodrigues e hoje é a atração que eu mais quero ver. Está tudo lindo e a prefeitura está de parabéns pela organização”, disse empolgada Maria Liana.

Quem também veio de outro estado exclusivamente para apreciar a cultura de São Luís foi a professora paraense Gisa Tavares, 60 anos, que está aproveitando as férias ao lado de mais oito amigas, em uma excursão que veio de Belém (PA).

“Somos todos de Belém do Pará e viemos passar as férias aqui em São Luís, que é uma cidade maravilhosa, os pontos turísticos também são nota dez, o Centro Histórico é lindo e o São João do Maranhão é diferenciado. Estamos amando absolutamente tudo”, declarou.

Geração de emprego e renda

Fotos: Reprodução

O “Arraial na Prefs”, assim como todos os eventos juninos promovidos pela Prefeitura, garantem sustento para pais e mães de família, que veem uma oportunidade de ganhar um dinheiro extra com vendas de salgados, doces, pipocas, brinquedos, artigos turísticos e outros produtos. É o caso da vendedora de Donuts, Adriana Rodrigues, 36 anos, que tem dois filhos, e junto do marido coloca comida na mesa, graças às vendas dos bolos caseiros que produz em casa. 

“Eu tenho dois filhos e as vendas me ajudam a levar alimento para dentro de casa, e desde que o São João começou aqui em frente à prefeitura eu comecei vender os Donuts [pequeno bolo em formato de rosca, popular nos Estados Unidos, com recheio e cobertura de vários sabores], e isso tem me ajudado muito, já que o movimento é bom e eu sempre consigo vender todos”, comemorou a vendedora.

Prestigiaram esta edição do “Arraial na Prefs” a vice-prefeita, Esmênia Miranda; e os secretários municipais Igor Almeida (Secom), Liviomar Macatrão (Semapa), Simão Cirineu (Seplan) e Diego Rodrigues (Semad); o adjunto Henrique Almeida (Secult) e a presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), Kátia Bogea.

A festa também teve as presenças das equipes da Guarda Municipal, Bombeiros Civis, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Blitz Urbana, bem como de equipes do Consultório na Rua e agentes de limpeza, que garantiram o máximo conforto e segurança para todos os maranhenses e turistas que prestigiaram o Arraial.

Programação

O “Arraial na Prefs” começou no dia 9 de julho e traz na programação uma diversidade de atrações culturais. A Prefeitura realizará, ainda, mais duas edições que ocorrerão nos sábados (dias 23 e 30 de julho), no mesmo local, sempre a partir das 18h. Todas as atrações são divulgadas no site e redes sociais oficiais da Prefeitura de São Luís.

Fonte: agenciasaoluis


sábado, 16 de julho de 2022

Programação diversificada marca segunda edição do “Arraial na Prefs”

Foto: Reprodução
Neste sábado (16), mais uma vez, a frente do Palácio La Ravardière (Praça Pedro II, Centro) se transformará em um grande terreiro onde se apresentarão grupos folclóricos, representantes legítimos da cultura popular do Maranhão.

A segunda edição do “Arraial na Prefs” começa às 18h com Tambor de Crioula de Santa Fé e segue com as apresentações do Baile de Caixa, Boi de Nina Rodrigues, Boi Oriente, Boi Upaon-Açu e Boi de Maracanã.

“Vamos ter mais uma edição do ‘Arraial na Prefs’, pensado para alegrar os ludovicenses e turistas, bem como fortalecer a nossa cultura popular e grupos folclóricos, gerando renda e emprego, na retomada da nossa festa, depois de dois anos de pandemia. Tenho certeza que, assim como todas as outras edições, será uma noite de alegria e muita diversão”, afirmou o prefeito Eduardo Braide.


Foto: Reprodução

As atrações se apresentam em um palco montado com toda estrutura de luz, som e telões de LED. Além das apresentações culturais, o espaço traz ainda uma decoração temática, com destaque para o cazumbá gigante e um portal inspirado nas janelas dos casarões coloniais característicos do Centro Histórico de São Luís, num espaço instagramável.

“A festa continua na porta da Prefeitura de São Luís, neste arraial que é um presente para a população que gosta tanto do São João e para os turistas que estão visitando nossa cidade neste mês de julho. Uma programação linda e para toda família”, disse o titular da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), Marco Duailibe.

O evento foi iniciado no último dia 9 e traz na programação uma diversidade de atrações culturais. As próximas edições ocorrerão nos sábados (dias 23 e 30 de julho), no mesmo local, sempre a partir das 18h.

Ações

Foto: Reprodução

No “Arraial na Prefs” estão sendo oferecidos diversos serviços como a Vila de Alimentação composta por food trucks e barracas com comidas típicas, o Espaço do Turista e um espaço para a comercialização de artesanato local.

Há ainda o Espaço da Saúde com serviços como acolhimento de enfermagem, distribuição de preservativo feminino e masculino, aferição de pressão arterial, orientações de prevenção à população e ações educativas em saúde.

A Prefeitura de São Luís tem garantido que o “Arraial na Prefs” ocorra de forma segura e confortável. O trânsito nas imediações do Palácio La Ravardière será disciplinado e organizado por agentes de trânsito desde a Avenida Beira-Mar e em todo o entorno da Praça Pedro II.

As equipes da Guarda Municipal, Bombeiros Civis, Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Blitz Urbana, estarão de prontidão para levar segurança a toda população. A festa conta também com espaço próximo ao palco, para pessoas idosas, com deficiência e com dificuldades de locomoção.

Fonte: agenciasaoluis


quinta-feira, 16 de junho de 2022

Grandes atrações agitam Arraial da Cidade na Praça Maria Aragão

Foto: Reprodução

O Arraial da Cidade, na Praça Maria Aragão, promovido pela Prefeitura de São Luís, está de volta, na quarta-feira (15), iniciando às 18h, com uma programação diversificada e as melhores atrações da cultura maranhense. Na sexta (17), a festança junina será aberta pela dança do boiadeiro Laço de Ouro, tambor de crioula do Laborarte, Boi Oriente, show Albert canta Novilho Brasileiro, bois Pirilampo e da Lua, e, encerrando a noite, a Companhia Vem BB. O arrasta pé rola solto no Barracão do Forró com os grupos Não Gela, Trio Poeirão e Raimundinho e Forró Pé no Chão, com início às 20h.

“É uma alegria estarmos de volta com o nosso São João. A gestão do Prefeito Eduardo Braide tem investido em espaços com a infraestrutura necessária para receber os ludovicenses e quem nos visita para prestigiar nosso São João com conforto e segurança. E o Arraial da Cidade, na Praça Maria Aragão, é o palco principal dessa festança, reunindo as maiores e melhores manifestações culturais. Convidamos a todos para virem aproveitar o melhor arraial da nossa São Luís”, enfatiza o secretário de Cultura, Marco Duailibe.

A capital está tomada pelas cores e ritmos dos festejos juninos. Decoração em pontos turísticos, nos trajes juninos de quem vai para os arraiais, além das apresentações de grupos folclóricos tanto na Maria Aragão como nos bairros e comunidades de São Luís.

O evento acontece de quarta-feira a domingo, a partir das 18h. Na quinta-feira (16), subirão ao palco da Maria Aragão, a dança do boiadeiro Cowboys de Ouro, dança portuguesa Arte e Beleza de Portugal, Boi União da Vila Mauro Fecury, Show Célia Sampaio, e os bois Encanto do Olho D'água, Barrica e Juventude de Miranda do Norte.

As festividades juninas continuam na sexta-feira (17), com a apresentação do grupo Artes Carroça é Nossa, dança portuguesa Harmonia de Portugal, boi de Axixá, show com Mano Borges, boi Lendas e Magias, Cia Encantar e bois de Upaon Açu e de Ribamar.

Quem for prestigiar o arraial no sábado (18), das 18h às 19h, irá acompanhar a programação em homenagem ao Dia Nacional do Tambor de Crioula. Logo após, entra em cena o boi Mocidade Axixaense, show com Thaís Moreno, Cacuriá Assa Cana, e os bois União da Baixada, de Sonhos e da Maioba.

Foto: Reprodução

Para encerrar o final de semana com chave de ouro, no domingo (19), tem a apresentação do grupo Folias Juninas, Cacuriá Mirim de Hildener, Barriquinha, show Vicente Melo canta João, e bois Brilho da Ilha e de Morros.

Para quem gosta de dançar coladinho, o point é o Barracão do Forró, que conta com Raimundinho e Forró Pé No Chão, e Made In Xote na quinta (16). Os grupos Forró Pesado, Forró Pegado e Trio Mandacarú tocam na sexta-feira (17). O sabadão (18) fica por conta das bandas Made In Xote, Não Gela e Trio Cheiro Da Terra. O público vai fazer o arrasta-pé no domingo (19), com os grupos Trio Cheiro da Terra e Cabozé.

Fonte: agenciasaoluis


sábado, 16 de abril de 2022

Dia Mundial do Café: 13 fatos que talvez você desconheça sobre essa bebida

Imagem: Reprodução
O mundo nunca esteve tão obcecado por café.

Quer a gente tome uma xícara para acordar pela manhã, um expresso depois do almoço ou um cappuccino no fim da tarde, nunca consumimos tanto.

Como mudanças climáticas podem transformar café e chocolate em itens de luxo


Como o café se tornou o combustível do mundo

Em 1991, o consumo global foi de cerca de 90 milhões de sacas de 60 kg, segundo a Organização Internacional do Café (ICO, na sigla em inglês). No ano 2020/21, o consumo estimado foi de mais de 167 milhões de sacas.

Então, na quinta-feira (14/04) foi o Dia Mundial do Café, que tal pegar sua xícara favorita e fazer uma pausa para ler estas 13 curiosidades que talvez você não saiba sobre o café?


1. O café é, na verdade, uma cereja

O que você prepara é a semente torrada de um fruto, que é conhecido como
cereja - Imagem: Reprodução

Os grãos que você prepara são, na verdade, as sementes torradas de um fruto, que é conhecido como grão cereja ou simplesmente cereja. Se você morder a cereja, vai encontrar duas sementes que se desenvolvem com os lados achatados.

Em apenas cerca de 5% do café do mundo, de acordo com a Associação Nacional do Café (NCA, na sigla em inglês) dos EUA, há uma semente oval, chamada moca (ou peaberry).

As mocas são selecionadas manualmente e elogiadas por seu sabor mais refinado e forte.


2. Algumas pessoas comem café

O café nem sempre foi uma bebida: foi transformado em barra energética e hoje seu
pó ainda é usado nelas

As pessoas bebem café há muito tempo, mas há quem prefira comer.

Algumas empresas também têm usado a cereja do café desperdiçada para fazer farinha. Pode ser usada em muffins, pães, chocolates, molhos, etc.

Mas não tem gosto de café: dependendo da variedade, geralmente tem notas florais, cítricas ou de frutas torradas.


3. Café feito a partir de fezes pode ser caríssimo

O Kopi luwak é um dos cafés mais caros do mundo, mas enfrenta forte concorrência de
um novo produto que é parcialmente digerido por elefantes - Imagem: Reprodução


Um Paradoxurus hermaphroditus, também chamado de musang ou civeta de palmeira asiática ou um elefante? Os cafés mais caros do mundo passam pelo intestino de um destes animais.

O Kopi luwak é um café feito a partir dos excrementos da civeta de palmeira asiática, um pequeno mamífero carnívoro com pelagem manchada e focinho pontiagudo que vive em palmeiras na Indonésia.

As cerejas do café são fermentadas à medida que passam pelos intestinos destes animais e, após serem defecadas, são coletadas e vendidas.

Um pacote de 500 gramas desses grãos pode chegar a US$ 700 em lojas de varejo de luxo.

Mas agora ele enfrenta uma forte concorrência de um café chamado Black Ivory (Marfim Preto), feito de grãos cereja colhidos a dedo, após serem ingeridos e defecados por elefantes na Tailândia.

O Black Ivory foi inventado por um canadense, Blake Dinkin, e é vendido nos EUA por cerca de US$ 85 (um pacote pequeno de 35 gramas).

De acordo com a revista Toronto Life, é "quase como um chá, não amargo, com notas de cacau, tamarindo, tabaco e couro".


4. O café faz bem a você....

Imagem: Reprodução

O café é rico em antioxidantes, que evitam que nossas células sejam oxidadas por toxinas, substâncias químicas e inflamações.

Um estudo publicado na revista acadêmica Annals of Internal Medicine sugeriu que tomar três xícaras de café por dia reduz o risco de morte por várias condições importantes, incluindo doenças cardíacas.

O estudo acompanhou mais de 500 mil pessoas em dez países europeus por mais de 16 anos.

Outros estudos analisaram se o café pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e combater doenças neurodegenerativas, como demência e Alzheimer. Mas são necessários mais estudos nestas áreas.

O teor de cafeína do café também é uma maneira de aumentar os níveis de energia das pessoas e melhorar o desempenho atlético.


5. ...mas pega leve

A cafeína é um estimulante e apresenta riscos se consumida em excesso
- Imagem: Reprodução

Uma cafeteria no centro de Roma

Por ser um estimulante, a cafeína apresenta potenciais riscos se consumida em quantidades excessivas.

Se estiver grávida, é melhor reduzir a ingestão de cafeína, uma vez que a substância está associada a bebês com baixo peso ao nascer e, às vezes, a abortos espontâneos.

As autoridades de saúde britânicas recomendam que as mulheres grávidas não consumam mais de 200 miligramas de cafeína por dia. Isso é um pouco mais que uma caneca de café filtrado ou duas canecas de café instantâneo.


6. Há dois tipos de grãos de café

O Arábica descendente das plantas etíopes originais; já o Robusta é encontrado em
blends e no café solúvel - Imagem: Reprodução

O Arábica descende das plantas de café originais descobertas na Etiópia. Estes arbustos produzem um café refinado, suave e aromático, mais caro e que representa aproximadamente 70% da produção mundial.

O Robusta é ligeiramente mais amargo e tem o dobro de cafeína. Este tipo de grão é usado principalmente em blends e cafés instantâneos. É cultivado na África Central e Ocidental, partes do Sudeste Asiático, incluindo Indonésia e Vietnã, e no Brasil.


7. O café foi descoberto por cabras na Etiópia (reza a lenda...)

Acredita-se que a Etiópia seja o berço do café e seu ritual de consumo é
famoso - Imagem: Reprodução

Reza a lenda que, no século 9, um pastor de cabras chamado Kaldi viu seu rebanho comendo frutos de uma árvore estranha e reparou como os animais ficaram acordados a noite toda, cheios de energia.

Ele contou a um grupo de monges, que perceberam que poderiam transformar os frutos em uma bebida quente para mantê-los acordados para fazer orações.


8. A definição original de café significava vinho

No século 15, o café estava sendo cultivado no Iêmen. Seu nome original, qahwah, deriva do termo iemenita para vinho.

Um século depois, já era conhecido na Pérsia, Egito, Síria e Turquia.


9. As primeiras cafeterias surgiram no Oriente Médio

O café se tornou parte das culturas locais ao viajar da Etiópia para a Península Arábica e
outros lugares - Imagem: Reprodução

O café não era apenas apreciado em casa, mas também em cafés públicos — qahveh khaneh —, que começaram a aparecer em cidades do Oriente Médio.

Eles eram muito populares e se tornaram um espaço para atividades sociais, como botar as últimas fofocas em dia, jogar xadrez ou ouvir música.

10. Todo o café do mundo é cultivado no chamado Cinturão do Café...

O café é cultivado em mais de 50 países localizados em uma área conhecida como Cinturão do Café, entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer. Estende-se desde o leste do México até Papua Nova Guiné.

Estes são os maiores produtores do mundo: Brasil, Vietnã, Colômbia, Indonésia, Honduras e Etiópia.


11. ... mas os maiores consumidores per capita estão na Escandinávia

Os países escandinavos consomem mais café por pessoa do que qualquer outra
região - Imagem: Reprodução

De acordo com a ICO, os finlandeses são os maiores consumidores de café per capita. Na Finlândia, cada pessoa bebe em média o equivalente a 12 kg de café por ano.

Em seguida, vem a Noruega (9,9kg per capita), Islândia (9kg), Dinamarca (8,7kg) e Suécia (8,2kg).

Os italianos, que fizeram do café um elemento essencial da la dolce vita, consomem 5,9 kg per capita por ano.


12. Quem vence a batalha café versus chá?

A produção de café é maior do que a de chá em peso —mas é preciso mais quantidade de
café para preparar uma xícara do que de chá - Imagem: Reprodução

A Associação Britânica de Café diz que o café é "a bebida mais popular do mundo", com cerca de dois bilhões de xícaras consumidas todos os dias, mas não é tão simples.

Os dois países mais populosos do mundo — China e Índia — tendem fortemente para o lado do chá. O café predomina nas Américas e na Europa continental, enquanto há preferência pelo chá na maior parte da Ásia e na antiga União Soviética.

O geógrafo David Grigg, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, tentou resolver esta disputa em um artigo de 2006 publicado no GeoJournal.

Ele disse que a comparação precisa ser feita por litro, porque embora seja consumido cerca de 80% mais café do que chá no mundo a cada ano por peso, são necessários apenas dois gramas de chá para preparar uma xícara, em comparação com 10 gramas de café.

Com base nesta matemática, ele concluiu: "Três xícaras de chá são consumidas para cada uma de café".


13. Você também pode preparar a xícara perfeita de café

Você pode impressionar seus convidados com uma boa xícara de
café - Imagem: Reprodução

Aqui estão algumas dicas para você preparar a xícara de café perfeita na sua casa, de acordo com a NCA:

- Certifique-se de que o equipamento esteja limpo, livre de qualquer sedimento antigo que possa tornar o café amargo e rançoso.

- Escolha seu grão favorito: Arábica ou Robusta? Um blend ou de origem única? Levemente torrado ou escuro?

- Aposte no frescor: moa os grãos o mais próximo possível da hora de preparar o café.

- Certifique-se de moê-los com a finura necessária para o método utilizado — máquina, filtro, cafeteira, etc.

- Use água filtrada ou mineral. Não superaqueça: a água deve estar entre 90 e 95 °C quando você despejar nos grãos.

- A quantidade de tempo que seu pó deve ficar em contato com a água depende do método utilizado. Pode variar de 30 segundos para um expresso a uma noite para um café gelado, extraído a frio.


Fonte: BBC Brasil


quinta-feira, 24 de março de 2022

Vai a sanção Lei Aldir Blanc 2, que destina R$ 3 bi à cultura por 5 anos

Foto: Reprodução

O Plenário do Senado aprovou na quarta-feira (23), por unanimidade, o Projeto de Lei (PL) 1.518/2021, que cria a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Conhecido como Lei Aldir Blanc 2, o texto prevê repasses anuais de R$ 3 bilhões da União para estados, Distrito Federal e municípios. O texto foi aprovado apenas com emendas de redação e segue para sanção do presidente da República.

O nome dessa política é uma homenagem ao compositor Aldir Blanc Mendes, que morreu em maio de 2020 em decorrência da covid-19. A proposição, de autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e de outros cinco deputados, estende por cinco anos um benefício já previsto na Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural (Lei 14.017/2020). O relator da matéria no Senado foi Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

— Embora exacerbadas durante a pandemia da covid-19, as vulnerabilidades da cultura e dos artistas são patentes e crônicas. Assim, a instituição de uma política nacional ampla, diversa, democrática, inclusiva, plural e permanente é providência indispensável e urgente — disse o relator.

O que diz o projeto

O projeto enumera 17 ações e atividades que podem ser financiadas pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Entre elas, exposições, festivais, festas populares, feiras e espetáculos, prêmios, cursos, concessão de bolsas de estudo e realização de intercâmbio cultural. O dinheiro também pode ser usado para aquisição de obras de arte, preservação, organização, digitalização do patrimônio cultural, construção ou reforma de museus, bibliotecas, centros culturais e teatros, aquisição de imóveis tombados para instalação de equipamentos culturais e manutenção de companhias e orquestras.

O dinheiro não pode ser usado para pagamento de pessoal ativo ou inativo de órgãos ou entidades da administração direta ou indireta. Empresas terceirizadas podem receber apenas 5% do valor total destinado a estados, Distrito Federal e municípios. Mas, nesse caso, as despesas devem ser feitas exclusivamente em atividades de consultoria, emissão de pareceres e participação em comissões julgadoras de projetos.

De acordo com o texto, 80% dos recursos devem se destinar a ações de apoio ao setor cultural. Isso engloba o lançamento de editais, prêmios e outros instrumentos destinados à manutenção de espaços, iniciativas, cursos, produções e atividades culturais, além da manutenção de espaços artísticos permanentes. Os 20% restantes devem ser aplicados em ações de incentivo a programas e projetos em áreas periféricas urbanas e rurais, bem como em áreas de povos e comunidades tradicionais.

Os espaços artísticos beneficiados com o subsídio ficam obrigados a promover, em contrapartida, atividades gratuitas destinadas aos alunos de escolas públicas ou à comunidade. O texto prevê a realização de apresentações ao vivo com interação popular e em intervalos regulares. As entidades precisam prestar contas das despesas em até 180 dias após cada exercício financeiro.

Rateio

O PL 1.518/2021 define como o dinheiro será dividido. Estados e Distrito Federal ficam com metade dos recursos, distribuídos da seguinte forma: 20% de acordo com os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e 80% proporcionalmente à população. A outra metade do dinheiro fica com as prefeituras: 20% de acordo com as regras do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e 80% proporcionais à população.

O texto cita várias fontes de recursos para a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Além de dotações orçamentárias e créditos adicionais, o programa pode ser financiado por eventual superávit do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e subvenções de organismos nacionais internacionais, entre outras fontes.

O texto prevê, ainda, a criação da Loteria Federal da Cultura, que depende da aprovação de uma lei específica, e a destinação de 3% da arrecadação bruta de concursos e loterias federais para essa política. A destinação de recursos das loterias federais, no entanto, deve ser vetada pelo presidente Jair Bolsonaro, em razão de um acordo feito com o governo para que o projeto fosse aprovado.

— Há um acordo feito para que o governo vete o percentual dos 3% e seja mantido esse veto, porque há outras inúmeras fontes. E sobrecarregar a loteria, que já atende a tantas outras importantes destinações, parecia demasiado — explicou o senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do governo na Casa.

O líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), elogiou o projeto. Para ele, o Senado está em sintonia com os problemas enfrentados pelo país, como a queda da atividade econômica e o impacto da pandemia no setor cultural.

— Esse projeto da deputada Jandira Feghali usa transferências já permanentes a partir do Orçamento da União e de projetos que já foram aprovados pelas duas Casas Legislativas, que tratam de transferência também para o setor da cultura. O que foi então que a deputada Jandira fez? Ela juntou essas origens de financiamento de cultura para transferir para estados e municípios, fortalecendo a cultura local — afirmou ele.

Alterações

Uma das alterações feitas pelo relator teve o objetivo de deixar claro que a limitação de cinco anos se refere apenas aos recursos a serem destinados pela União aos demais entes federados, e não para a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

O relator também alterou o texto para deixar claro que o uso dos recursos de reembolso das operações de empréstimo realizadas por meio do FNC, a título de financiamento reembolsável, só poderá ocorrer após o fim do exercício financeiro. A intenção é  contribuir para gerar superavit financeiro e evitar o esvaziamento do fundo.  

Fonte: Agência Senado


terça-feira, 15 de março de 2022

Graça Aranha e a Semana de Arte Moderna

Foto: Reprodução

Há exatamente 100 anos, o Brasil vivia a Semana da Arte Moderna, um cenário que contribuía para a realização de grandes eventos artístico e cultural realizado no Teatro Municipal de São Paulo, entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922. A ideia era apresentar uma nova cara para a arte nacional, inspirada nas obras que eram produzidas na Europa diante da contramão do tradicionalismo e favor da liberdade estética, assim se fortaleceu a Corrente do Modernismo brasileiro.

Entre os artistas envolvidos na Semana da Arte, estava o maranhense Jose Pereira da Graça Aranha, advogado, diplomata, escritor, viveu pouco em São Luís e foi estudar em Recife. Já formado, mudou-se para o Rio de janeiro e, depois, Espírito Santo. Morou na Europa e de volta ao Brasil, fundando a Academia Brasileira de Letras, em 1897.

Graça é visto como único fundador e escritor que teve relação com a ABL sem ao menos ter publicado uma obra. A primeira só saiu em 1902, ‘Canaã’, romance naturalista, carregado de realismo e regionalismo, sendo um pontapé para a arte moderna.

Além da obra ‘Canaã’, que serviu como palco para a consolidação da arte, Graça foi autor de apenas mais seis livros. Mesmo assim, o escritor pré-modernista tornou-se um dos grandes precursores da arte moderna no Brasil. No mesmo ano, passou a ter contato direto com os artistas de São Paulo. No ano seguinte, estava na turma que organizou a Semana de Arte Moderna, onde proferiu o discurso de abertura: “A emoção estética na arte moderna”.

 Embora tenho sido um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Graça deixou a ABL em 1924. Graça Aranha não voltou a morar mais no Maranhão. Morreu em 1931 no Rio de Janeiro. Uma das suas últimas obras foi “Meu próprio romance”, um livro de memorias.

Fonte: ALMA

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Câmara aprova projeto que cria a Lei Aldir Blanc 2 de apoio permanente ao setor cultural

Celso Sabino, relator do projeto
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A Câmara dos Deputados aprovou na quinta-feira (24) o projeto de lei que institui a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, com repasses anuais de R$ 3 bilhões da União a estados e municípios para ações no setor. De autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e outros cinco deputados, a proposta (PL 1518/21) será enviada ao Senado.

O texto aprovado em Plenário é um substitutivo do relator, deputado Celso Sabino (UNIÃO-PA). Segundo o texto, essa política nacional beneficia trabalhadores da cultura, entidades e pessoas físicas e jurídicas que atuem na produção, difusão, promoção, preservação e aquisição de bens, produtos ou serviços artísticos e culturais, incluindo o patrimônio cultural material e imaterial.

O texto lista 17 grupos de atividades culturais que poderão ser contempladas por meio de editais, chamadas públicas, prêmios, compra de bens e serviços, cursos e outros procedimentos.

Entre eles, incluem-se estudos e pesquisas, concessão de bolsas de estudo no Brasil ou no exterior, aquisição de imóveis tombados, manutenção de grupos, companhias e orquestras e construção e manutenção de museus, centros culturais e bibliotecas.

A política terá vigência de cinco anos, e o valor global previsto de R$ 3 bilhões deverá ser entregue no ano seguinte ao da publicação da futura lei.

Jandira Feghali comparou o projeto ao Fundeb permanente, que direciona recursos de forma contínua à educação. “A lei irrigará o Sistema Nacional de Cultura para levar a diversidade e a descentralização com muito mais consistência”, disse.

Para Celso Sabino, “este projeto é muito importante para a economia e a cultura brasileira, que sustenta mais de 830 mil empregos diretos ou indiretos”.

Recursos próprios

Do valor que receber, o ente federado deverá aplicar 80% em ações de apoio ao setor cultural por meio de editais, chamadas públicas, prêmios e compras de bens e serviços culturais, entre outros, além de subsídio para a manutenção de espaços artísticos e ambientes culturais que desenvolvam atividades regulares e de forma permanente em seus territórios e comunidades.

Os demais 20% devem ir para ações de incentivo direto a programas, projetos e ações de democratização do acesso à produção artística e cultural em áreas periféricas urbanas e rurais, bem como povos e comunidades tradicionais.

Para poder receber o dinheiro, o ente federado deverá comprovar a destinação de orçamento próprio ao setor em valor equivalente, no mínimo, à média dos valores desse orçamento aplicado nos últimos três exercícios.

Eventuais recursos da União que não forem repassados por perda de prazo para entrega do plano de ação deverão ser redistribuídos aos demais entes.

Rateio

Os R$ 3 bilhões serão divididos metade a metade entre estados e Distrito Federal e municípios. O rateio entre os entes federados seguirá dois critérios: 20% de acordo com os índices do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou dos municípios (FPM), conforme o caso; e 80% proporcionalmente à população.

Os municípios que receberem os recursos deverão incluí-los em sua programação orçamentária em 180 dias, sob pena de devolução aos respectivos estados.

Subsídios

No caso dos subsídios a espaços culturais, o valor de manutenção deverá variar de R$ 3 mil a R$ 10 mil, podendo ser usados tanto em atividades meio quanto em atividades fim, devendo ser corrigidos anualmente por índice de inflação definido em regulamento.

Para se candidatar ao subsídio, o interessado deverá estar inscrito em cadastros estaduais, municipais ou nacionais ou em sistemas de informações como o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic) e o Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab).

Como contrapartida, os beneficiários deverão realizar atividades para alunos de escolas públicas ou atividades em espaços públicos de sua comunidade, todas de forma gratuita, podendo ser utilizados meios digitais.

Tipos de espaços

O texto considera como espaços culturais todos aqueles organizados e mantidos por pessoas, organizações da sociedade civil, microempresas culturais, organizações culturais comunitárias, cooperativas com finalidade cultural e instituições culturais sem fins lucrativos.

Entre eles, incluem-se pontos e pontões de cultura; teatros independentes; escolas de música, de capoeira e de artes e estúdios, companhias e escolas de dança; circos; bibliotecas comunitárias; livrarias, editoras e sebos; estúdios de fotografia; e espaços e centros de cultura alimentar de base comunitária, agroecológica e de culturas originárias, tradicionais e populares.

Fontes de recursos

Para reunir os R$ 3 bilhões a cada ano, poderão ser usadas várias fontes de recursos:

– dotações orçamentárias;

- o superávit do Fundo Nacional da Cultura (FNC);

- doações;

- subvenções e auxílios de entidades de qualquer natureza, inclusive de organismos internacionais;

- 3% da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização estiver sujeita a autorização federal, deduzindo-se este valor dos montantes destinados aos prêmios;

- recursos da Loteria Federal da Cultura, a ser criada por lei específica;

- reembolso das operações de empréstimo realizadas por meio do FNC a título de financiamento reembolsável;

- retorno dos investimentos feitos em empresas e projetos culturais com recursos do FNC;

- resultado das aplicações em títulos públicos federais, obedecida a legislação vigente sobre a matéria; e

- recursos da Cide-Jogos prevista no PL 442/91.

Prestação de contas

O beneficiário do subsídio deverá apresentar prestação de contas referente ao respectivo estado, município ou ao Distrito Federal em 180 dias após o final do exercício financeiro em que se encerrou a aplicação dos recursos recebidos.

Destaque rejeitado

No Plenário da Câmara, o único destaque votado e rejeitado, do Novo, pretendia derrubar dispositivo que proíbe o uso dos recursos em iniciativas culturais mantidas por empresas e por entidades do Sistema S.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Locomotiva Hub incentiva inovação em São Luís

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O sistema Open Banking completa 12 meses de implementação em que instituições financeiras compartilham dados referente a operações de câmbio, serviços de credenciamento, contas de depósito a prazo e outros produtos com natureza de investimento, previdência e capitalização.

Comunidade de startups, alunos e empresas ligadas ao tema da inovação têm um espaço de encontro na ilha: o Locomotiva Hub, localizado no prédio da antiga REFESA, remodelada para essa finalidade.

Em dezembro, para comemorar o primeiro ano de existência do Locomotiva Hub, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio do Programa Inova Maranhão.

O espaço tem sido usado pela comunidade ludovicense para vários eventos: oficina de robótica, maratonas tecnológicas, eventos sobre eletrônica e programação, dentre outras atividades.

Fonte: saoluisdofuturo


sexta-feira, 23 de abril de 2021

Pesquisa indica que trabalho híbrido requer mudanças na gestão de pessoas

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70% dos executivos acreditam que o modelo veio para ficar, mas 30% enxergam a necessidade de mudanças nas estruturas no modelo de trabalho.

A consultoria Olivia realizou uma pesquisa com a intenção de ouvir CEOs e líderes a respeito da flexibilização do local de trabalho e da inserção do modelo híbrido. Dos 118 executivos que responderam ao questionário, sendo 50% deles CEOs ou sócios e 20% de empresas com faturamento anual acima de US$ 1 bi, 70% acreditam que o modelo híbrido veio para ficar.

Já 30% dos executivos esperam instalar estruturas mais horizontais e menos hierárquicas como modelo de gestão. A pesquisa foi realizada com executivos de cinco países da América Latina, incluindo o Brasil. Reynaldo Naves, sócio e Country Manager da Olivia Brasil, explica que, neste contexto de crise, as ambiguidades e miopias das lideranças atuais se acentuam.

A realidade impeliu líderes ao trabalho remoto, mas o modelo mais comum de gestão instalado nas empresas ainda é de comando e controle de presença. Ainda que todo o mundo e o mercado de trabalho estejam, juntos, passando por momentos duvidosos em meio à pandemia, 92% dos executivos das empresas consideram a transformação digital bastante acelerada.

Construir soluções

Naves pontua a necessidade de construção de novas alternativas de solução de problemas para clientes e colaboradores. Neste cenário, segundo o executivo, o líder “salvador da pátria” que vem com soluções prontas e diz qual é a solução ou para onde ir com certeza, não existe mais.

Em sua visão, o líder passa a ter que escutar a base, costurar positivamente as diversas contribuições e visões, além de facilitar a construção da solução com o grupo, e, para piorar, na maioria das vezes, envolvendo pessoas de diferentes níveis e fora de sua própria equipe ou área de atuação. É um líder, também, mais humano, que preza pela diversidade, equidade, inclusão e saúde física e mental.

Incertezas nas projeções econômicas

Além disso, os líderes também se mostram preocupados em relação às incertezas nas projeções econômicas e, consequentemente, com o reflexo que isso pode causar no grupo de clientes e na demanda esperada.

Além das atividades e funções pré-estabelecidas e os resultados que são esperados por cada uma, outro ponto citado é a maneira como devem se relacionar com os funcionários e, independentemente da queda na produtividade, acima de tudo, deixá-los seguros.

Fonte: saoluisdofuturo

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Conheça a Letterboxd, a rede social para cinéfilos

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Lançado em 2011 por uma dupla de neozelandeses, o Letterboxd cresceu exponencialmente durante a pandemia ao oferecer uma plataforma para amantes do cinema não seriam ouvidos em outra rede social.

No início da década passada, Matthew Buchanan e Karl von Randow, web designers de Auckland, na Nova Zelândia, buscavam um projeto do qual gostassem. Seu negócio, um estúdio butique de web design chamado Cactuslab, desenvolvia aplicativos e sites para vários clientes, mas eles queriam algo próprio com o qual sua equipe pudesse se conectar quando não houvesse muito que fazer.

Buchanan teve uma ideia de um site de mídia social sobre filmes. Na época, ele usava o Flickr para compartilhar fotos e a Last.fm para música. O IMDb era um banco de dados; não era, em essência, social. Isso abria uma lacuna. O resultado foi um aplicativo e rede de mídia social chamado Letterboxd, que seu site descreve, apropriadamente, como “o Goodreads dos filmes”.

Depois que foi introduzido na conferência web Brooklyn Beta em 2011, o Letterboxd foi constantemente conquistando um número modesto, mas apaixonado, de fãs de cinema, ansiosos para acompanhar sua rotina de assistir a filmes, criar listas de favoritos e escrever e publicar críticas. Em 2020, no entanto, o crescimento do site explodiu. O Letterboxd viu sua base de usuários quase dobrar desde o início da pandemia: há agora mais de três milhões de contas, de acordo com a empresa.

E não são apenas mais usuários. Há mais utilidade: “Vimos um aumento da atividade dos membros. Todas as nossas métricas aumentaram”, disse Buchanan em uma recente entrevista pelo Zoom. Sua receita cresceu, com a publicidade e a opção de associações pagas, que dão aos usuários recursos adicionais. A empresa não é mais apenas o projeto paralelo de Buchanan e von Randow, e no ano passado eles contrataram vários funcionários em tempo integral.


A pandemia devastou a indústria cinematográfica, já que os cinemas permaneceram em sua maioria fechados e os sucessos de bilheteria de destaque, como Tenet, tiveram um desempenho drasticamente abaixo do esperado. Para a Letterboxd, entretanto, todo esse tempo em casa foi uma bênção. “Adoramos falar de filmes. E estamos falando ainda mais do que amamos ultimamente porque estamos todos presos em casa”, comentou Gemma Gracewood, editora-chefe do Letterboxd.

No início, a plataforma atraiu principalmente os obcecados por cinema: cinéfilos, fanáticos por estatísticas e críticos profissionais que procuravam reunir seus trabalhos publicados em uma mesma plataforma. Mike D’Angelo, colaborador de longa data da “Entertainment Weekly” e da “Esquire”, usou a plataforma para registrar retroativamente todos os filmes que já tinha visto, por data, desde janeiro de 1992. Além de enviar seus comentários antigos para o Letterboxd, ele usa o site como uma espécie de diário para mais reflexões espontâneas.

“Se estou fazendo uma crítica profissional, estou escrevendo para o público em geral. Mas no Letterboxd não me preocupo com coisas pro forma como a sinopse do enredo. Faço piadas e referências que exigem que você tenha um conhecimento de cinema bastante profundo para entender. Acho muito mais libertador”, disse ele em um telefonema recente.

Essa liberdade dá à escrita no Letterboxd certa qualidade de Velho Oeste. O que chega ao topo da página de críticas mais populares do site varia bastante: há memes obscuros, ensaios e discursos recheados de jargões pseudoacadêmicos. Você pode encontrar discursos políticos escritos com grande zelo: “Como a ação mais destrutiva do mundo, como fonte de mais guerra, morte e exploração do que qualquer coisa que este mundo tenha conhecido desde que a escravidão nasceu, o imperialismo é o aspecto mais claro, vil e horripilante do capitalismo, e nos opomos a isso.” (Essa, obviamente, é uma crítica a “Mulher-Maravilha”.) Ou você pode encontrar uma única frase enigmática, como uma das críticas mais populares do filme “Coringa”: “Isso aconteceu com meu amigo Eric.”

O espírito da ausência de edição e de “está tudo liberado” do Letterboxd pode ser desanimador: D’Angelo confessou que acha “enlouquecedor” quando os escritores “usam apenas letras minúsculas” ou se recusam a “usar gramática ou pontuação normais”, o que no site é frequente. Porém a falta de regras ou de estrutura também pode levar a algumas críticas interessantes e não convencionais, e o site oferece uma plataforma para vozes que de outra forma não seriam ouvidas. É possível descobrir não apenas novos filmes para ver, mas novos críticos a seguir.

Sydney Wegner, mãe solteira na zona rural do Texas, começou a usar o Letterboxd no fim de 2012. Sob o nome de usuário @campbart, ela escreveu críticas vívidas e de forma livre (quase exclusivamente em minúsculas) de filmes de ficção científica, terror e ação, incluindo um artigo sincero sobre “Minions” que pode ser visto como uma ode poética à sua filha. “Escrevi assim porque é isso que gosto de ler. Acho a crítica muito chata, a menos que haja um aspecto pessoal nela.”

Wegner contou que nunca teve a intenção de escrever profissionalmente, mas, quando sua conta começou a ganhar seguidores, ela logo se viu atendendo a pedidos de trabalho remunerado como crítica. Apareceu como convidada em podcasts de cinema, fez apresentações para exibições de filmes e recebeu encomendas de editores de vários sites de crítica, como o Film Freak Central.

Lucy May se juntou ao Letterboxd em 2015, e hoje é uma de suas usuárias mais populares, com quase 60 mil seguidores. A jovem de 26 anos vive com sua família no Illinois e trabalha em um cinema. Em seu tempo livre, assiste a filmes e escreve sobre eles longamente na plataforma.

Embora May tenha dito que é “antes de tudo uma fã de cinema”, e não uma profissional, ela agora se vê como crítica. “Eu me considero uma crítica da era do Letterboxd.” Ela acha interessante essa “onda moderna de críticas” da plataforma, “porque muitas das regras antigas estão sendo jogadas fora”.

“Agora há menos vergonha quando notas mais baixas são dadas a filmes antigos mais aclamados, e há mais amor para dar a coisas como comédias românticas. Acho essa honestidade do Letterboxd fascinante. Não fiz uma escola para escrever ou coisa do tipo, mas me considero uma crítica nesse sentido.”

A explosão de crescimento do Letterboxd é, na verdade, uma tendência jovem. No aplicativo, que a empresa diz ser o meio de acesso de 75 por cento dos usuários, a maior demografia é de 18 a 24 anos. “Houve um enorme crescimento entre os membros mais jovens”, informou Gracewood. E, para ela, uma vez atraídos para a plataforma, esses jovens logo percebem seu gosto começando a evoluir. “Eles vêm depois de ver ‘A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura’ e descobrem ‘Os Guarda-Chuvas do Amor'”, exemplificou.

Essa mudança para uma base de usuários mais jovem significa que o Letterboxd está finalmente começando a se expandir fora do nicho hard-core de cinéfilos – e os mais de um milhão de novos usuários em 2020 incluem muitas pessoas “que não são estritamente cinéfilas”, explicou Buchanan. O crescimento levou a plataforma a um novo nível de sucesso, e ele vê um potencial ainda maior. “Há dezenas de milhões de usuários da Netflix, por exemplo. Sabemos que não vamos apelar para todos os usuários da Netflix, mas também sabemos que o apetite por conteúdo cinematográfico está crescendo.”

O aumento do crescimento sugere que, embora a indústria cinematográfica tenha sido devastada por bloqueios e pelo flagelo da pandemia, a cultura cinematográfica ainda prospera. Podemos não ser capazes de ir ao cinema, mas, como mostra o sucesso do Letterboxd, ainda queremos falar disso.

Fonte: exame