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Imagem: reprodução |
L8 Security dá dicas e destaca a importância da educação digital e do uso de ferramentas de controle de acesso no mês das crianças e à luz do novo ECA Digital
Outubro é o mês das crianças e o lançamento recente do que ficou conhecido como ECA digital, ou seja, a Lei 15.211/2025, assim como as discussões levantadas pelo influenciador Felca vêm contribuindo para uma discussão urgente: a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital e no mundo online. A Lei, promulgada em setembro, dispõe sobre a proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais e cria algumas regras a serem seguidas por plataformas digitais, tais como supervisão parental, aferição de idade, publicidade, entre outros pontos.
Mas, e na prática? Como saber como agir diante desse cenário? O especialista em cibersegurança e diretor da L8 Security, Júlio Kusman é categórico: “Dar um celular para uma criança é abrir um portal para o mundo, com tudo de bom e de ruim que ele oferece”, afirma Júlio. “Por isso, os pais precisam participar ativamente da educação digital dos filhos, usando ferramentas de controle e acompanhamento. O mesmo vale para escolas, empresas e clubes, que devem garantir acesso seguro à internet para evitar desde exposições indevidas até ataques cibernéticos”.
Para isso, pedimos que Kusman trouxesse algumas dicas importantes para auxiliar pais e responsáveis nesse processo de garantir não só segurança para crianças e adolescentes, mas para que todos tenham noções de segurança nas redes e diminuir até mesmo os temidos golpes e ataques virtuais. Confira:
Educar antes de restringir
O controle parental é uma ferramenta eficiente até uma certa idade. Isso porque quanto mais o tempo vai passando, menos controle é possível ter sobre o conteúdo acessado por jovens e adolescentes. Por isso, a educação digital deve fazer parte da rotina da família, para que as crianças e adolescentes saibam identificar potenciais perigos e não se tornarem alvos fáceis.
“O uso responsável da internet deve ser uma prioridade para as famílias atualmente. Por isso, é importante conversar sempre com os filhos, orientar e acompanhar. Ensinar o que é um site confiável, o que são golpes e como proteger dados é tão importante quanto limitar o acesso”, lembra Kusman.
Adotar ferramentas de controle e filtros de conteúdo
Existem opções simples, como os controles nativos de navegadores e sistemas operacionais, como é o caso do Family Link, disponibilizado pelo Google, ou até mesmo a restrição de conteúdo ofertadas pelos apps. Ainda, o especialista aponta soluções mais robustas aplicadas por provedores de internet e empresas. “É possível configurar filtros no modem, no provedor, ou diretamente no browser”, explica Kusman. “O importante é ter algum tipo de controle ativo.”
Escolas, clubes, empresas também têm responsabilidade
Ambientes com função educativa ou corporativa devem impedir o acesso a conteúdos impróprios ou potencialmente perigosos, como jogos de apostas, sites de pornografia e páginas de malware. “Quando um aluno ou funcionário acessa um link malicioso dentro da rede da escola ou da empresa, ele coloca todo o sistema em risco”, alerta o especialista.
Anonimato na rede não existe
“A sensação de que ninguém está vendo o que fazemos online é falsa”, diz Kusman. Cada acesso gera rastros e pode associar o nome de uma instituição a conteúdos ou práticas danosas. Por isso, é importante que as instituições também façam parte dessa rede de proteção. Segundo Júlio, algumas soluções de controle e proteção de rede baseadas em tecnologias como as da Cloudflare oferecem camadas adicionais de segurança, monitoramento e filtragem de tráfego. “A gente não tem que esperar uma Lei existir para que essa realidade aconteça. É preciso agir sempre para que crianças, e usuários de rede em geral, estejam sempre seguros, sejam seus dados ou sua vida pessoal”, conclui.
Sobre a L8
O Grupo L8 agrega mais de 300 pessoas, que juntas implementaram com sucesso mais de 1 bilhão de reais em projetos em todo o Brasil. Com foco na inovação, na qualidade e na sustentabilidade com responsabilidade social, o Grupo L8 é composto pelas seguintes unidades de negócios: Energia, Tecnologia da Informação, Segurança Eletrônica e Cibersegurança. Com mais de 10 anos de atuação no Brasil, e sólida experiência em projetos de grande porte, a L8 está alinhada com os principais fabricantes globais para cada um de seus segmentos. O Grupo L8 possui as certificações ISO 9001, ISO 27001, Certigov, e possui uma operação 24x7 a partir de um prédio com certificação LEED. www.l8group.net
Fonte: No Ar Comunicação - Ana Luísa