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Foto: Reprodução |
Prata no skate street feminino nas Olimpíadas de Tóquio, Rayssa Leal conquistou o Brasil e chamou a atenção da advogada Flávia Penido, especialista em direito digital e propriedade intelectual, que resolveu registrar a marca “Fadinha” – apelido de Rayssa – no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).
Segundo a advogada, não há interesses econômicos na ação, o registro é para evitar “espertos ou pessoas inescrupulosas que quisessem se aproveitar do sucesso dela”. Penido assinou digitalmente o documento e se comprometeu a repassar para a skatista.
Bom gente, eu sempre falo que é importante maketing e departamento jurídico estarem em sintonia, para evitar dissabores.
— Flavia (@ladyrasta) July 26, 2021
Tomei a liberdade de consultar junto ao site do INPI se a havia pedido de registro da marca Fadinha para skates e correlatos.
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Não tinha.
O pedido para o registro, que demora em média seis meses para ser aprovado, segundo Penido, já garante que ninguém mais consiga usar “Fadinha” associado ao skate sem autorização do detentor. De acordo com a advogada, agora, a atleta já tem a preferência.
Fantasia da Sininho
Como é menor de idade, Rayssa tem os pais como representantes legais e prováveis donos da marca. Se desejar, ela pode indicar outra pessoa para comandar os direitos de “Fadinha”. O apelido vem de vídeos virais que fez quando tinha sete anos e estava fantasiada de fada enquanto fazia manobras no skate.
A avó da atleta costurou a roupa, que foi usada em um desfile de 7 de setembro de sua escola. Representando a personagem Sininho, saiu direto do evento e foi para um pico conhecido de Imperatriz, cidade maranhense e sua terra natal. Desde então, o fenômeno faz sucesso com seu talento e caiu nas graças dos brasileiros.
Fonte: saoluisdofuturo