sexta-feira, 30 de abril de 2021

Brasil atinge marca de 400 mil mortos pela covid-19 e chega ao Brasil 1º lote da vacina da Pfizer-BioNTech

Imagem: Reprodução

O número de pessoas recuperadas totalizou 13.152.118.

O Brasil bateu a marca dos 400 mil mortos pela covid-19. Em 24 horas, foram registrados 3.001 novos óbitos. Com isso, o total de pessoas que perderam a vida para a pandemia do novo coronavírus, chegou a 401.186.

Na quarta, o balanço diário marcava 398.185 vítimas que não resistiram à pandemia. Ainda há 3.663 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

A soma de pessoas que contraíram o vírus desde o início da pandemia alcançou 14.590.678. Entre quarta e quinta, foram confirmados 69.389 diagnósticos positivos de covid-19. Na quarta, o painel do Ministério da Saúde marcava 14.521.289 casos acumulados.

As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite de quinta-feira (29). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.

Em termos de óbitos, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos, que tiveram até o momento 574.947 mortes em função da covid-19. Já no ranking de casos, o país está na terceira colocação, atrás da Índia (18.376.524) e dos Estados Unidos (32.272.447).

O número de pessoas recuperadas totalizou 13.152.118. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.037.374.


Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (95.532), Rio de Janeiro (43.965), Minas Gerais (33.041), Rio Grande do Sul (24.753) e Paraná (22.229). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.503), Acre (1.525), Amapá (1.536), Tocantins (2.529) e Alagoas (4.200).

Vacinação

Até o início da noite de quinta (29), haviam sido distribuídos 57,9 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicados 41,4 milhões de doses, sendo 28,5 milhões da primeira dose e 12,9 milhões da segunda dose.

Repercussão

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota lamentando as 400 mil mortes. “O número reflete a dor de famílias que perderam pais, avós, filhos e irmãos de forma rápida, violenta e muitas vezes solitária. Reflete também erros de condução e a ausência de coordenação centralizada no nível federal.”

Na nota, os secretários estaduais de Saúde insistem na necessidade de ampliar a vacinação contra a covid-19 e de uma ampla campanha de comunicação para destacar a importância das medidas de prevenção e garantir adesão à vacinação.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) também soltou comunicado no qual se solidariza com as famílias dos mortos e critica as ações do governo federal. “A ausência de coordenação nacional, o desfinanciamento deliberado do Sistema Único de Saúde (SUS) e a negação com motivação ideológica para compra das vacinas contra a covid-19, no momento em que precisávamos ter adquirido, são alguns dos inúmeros motivos que tornam a atual gestão como a grande responsável pela barbárie que vivemos”, diz o texto do CNS.

Chega ao Brasil 1º lote da vacina da Pfizer-BioNTech

Foto: Reprodução
Carregamento vindo da Bélgica chegou por via aérea em Campinas. O primeiro lote de 1
milhão de doses de vacinas da Pfizer chegou ontem (29) no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas (SP), por volta das 19h30. Segundo o Ministério da Saúde (MS), as doses deverão ser usadas prioritariamente nas capitais em razão das condições específicas de armazenamento, que precisa ocorrer em temperaturas muito baixas.

De acordo com o MS, os entes federados receberão as doses de forma proporcional e igualitária. Os frascos serão entregues em temperaturas entre -25ºC e -15ºC. A conservação, nessa faixa de temperatura, pode ser feita apenas durante 14 dias. Se mantidas em temperaturas de armazenamento entre 2ºC e 8ºC, da rede frio dos estados, o prazo para aplicação das doses diminuiu para cinco dias.

Em razão das especificidades dessa vacina, o ministério informou que enviará ao estados as doses em duas etapas. Cada uma delas terá 500 mil doses e será referente, respectivamente, à primeira e segunda doses que cada cidadão deverá receber. Até serem despachadas aos entes da federação, as doses ficarão a -85ºC em 16 super geladeiras do Centro de Distribuição Logístico do Ministério da Saúde, em São Paulo.

“É uma logística específica para essa vacina por conta da cadeia de frio. Mas o Sistema Único de Saúde do Brasil está preparado para distribuir a vacina da Pfizer e todas as outras que forem aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nas redes sociais do ministério. 

O governo brasileiro comprou 100 milhões de doses do imunizante da Pfizer. Em março, em reunião com a farmacêutica, o MS apresentou a previsão de que até junho seriam entregues 13,5 milhões.

Fonte: Ag. Brasil