sexta-feira, 7 de junho de 2019

Startup usa tecnologia para resolver questões ligadas à saúde da mulher

O gadget vem com carregador e uma capa para
se ajustar a diferentes tipos de corpos - Foto: Divulgação
Dispositivo criado pela empresa britânica Elvie promete ajudar mulheres que sofrem com incontinência urinária 

Tidas como a grande aposta para o futuro do setor de saúde, as chamadas “femtechs”, empresas tecnológicas voltadas para a saúde da mulher, estão mudando a forma como as empresas lidam com o bem-estar feminino – e, no processo, atraindo a atenção dos investidores. Segundo a consultoria americana Frost & Sullivan, as startups dedicadas à saúde da mulher receberam, entre 2014 e 2017, investimentos na ordem de US$ 1 bilhão.

A empresa criada pela britânica Tania Boler, especialista em saúde da mulher, faz parte desse movimento. Depois de sofrer com incontinência urinária pós-parto, Tania foi pesquisar o assunto a fundo. Encontrou menos material do que gostaria, mas o suficiente para uma ideia começar a crescer na sua cabeça.

A resposta veio dois anos depois, quando Tania criou seu primeiro produto, o Elvie Trainer, com a ajuda do sócio Alexander Asseily. Os recursos para a fabricação vieram de um concurso público de inovação, no qual a fundadora da Elvie levou um prêmio de £$ 100.000. O dispositivo, acionado pro um app, ajuda mulheres (jovens e na menopausa) a exercitar o assoalho pélvico.


Foto: Divulgação


Desenhado para ser inserido como um absorvente interno, o produto é conectado via bluetooth a um app, pelo qual é possível escolher entre diferentes opções de treinos, todos com duração de 5 minutos, e acompanhar seu desempenho durante o exercício. A peça é capaz de identificar a força e a frequência das contrações e alertar a usuária caso elas estejam sendo feitas de forma incorreta.

Segundo o site da empresa, o produto pode ser adquirido pela internet por US$ 199,00 e tem frete para o Brasil. Por aqui, 5% da população sofre com incontinência urinária. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, o problema atinge 35% das mulheres com mais de 40 anos e 40% das gestantes.

Fonte: saoluisdofuturo