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| Foto: Reprodução |
As universidades sugeriram que as atividades fossem paralisadas para maior adesão a manifestação da tarde de ontem.
A segunda manifestação contra os cortes na educação foi marcada para acontecer em São Luís na quinta-feira (30), às 15h, na Praça Deodoro. Alunos e professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), protestaram contra os cortes que podem levar ao fechamento das duas instituições a partir do segundo semestre.
A mobilização se iniciou ainda na manhã de ontem, quando docentes mantiveram a entrada da UFMA paralisada até 9h. Em nota oficial, a universidade sugeriu a paralisação das atividades do dia e convocou a comunidade estudantil a participar do ato à tarde.
“Dada a gravidade da situação que se apresenta, haja vista afetar o cotidiano das Instituições Públicas de Ensino Superior e ameaçar seu pleno funcionamento no segundo semestre de 2019, a manifestação de ontem torna-se um marco histórico fundamental para que se reveja essa decisão e se compreenda (…) que educação é investimento no futuro do país, é a possibilidade do desenvolvimento social, cultural, tecnológico e humano”, diz a nota da UFMA.
A convocação também é válida para a direção de instituições estaduais que não sofreram diretamente com o corte de verbas. Em nota, a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), também propôs a adesão.
“Sugerimos que, no dia 30 de maio, nenhuma atividade acadêmica seja realizada no propósito de impossibilitar, dificultar ou conter qualquer livre iniciativa individual ou coletiva de engajamento nesse movimento nacional”, divulgou a direção.
Movimento nacional
A mobilização do dia 30 foi marcada para 150 cidades de todo o país e foi uma continuação da onda de manifestações que aconteceram no último dia 15. Neste dia, milhões de estudantes e professores foram às ruas em cerca de 200 cidades do Brasil.
A ‘Greve Nacional pela Educação’ foi encabeçada por estudantes que reivindicam a revogação do corte de 30% das verbas da educação e a defesa da universidade pública e gratuita.
Em São Luís, as duas instituições lesadas pelo corte tiveram suas aulas paralisadas no último dia 15 e reuniram milhares nas ruas do centro da cidade em manifestação pacífica.
Fonte: O Imparcial
