Em janeiro deste ano, o deputado estadual Edilson Silva (Psol) do Recife, em entrevista ao site LeiaJa, contou que “amigos” da área farmacêutica afirmaram que a falência da Rede Big Ben estaria ligada ao Banco BTG Pactual, que teria “se fragilizado” após envolvimento na Operação Lava Jato.
Completa ainda, “Eu já tinha ouvido falar nisso no Pará. Levantei essa especulação porque há muitas farmácias no Recife. Não é possível que o mercado seja tão grande para a quantidade de farmácias. É uma farmácia da mesma empresa, praticamente, em frente da outra. Eu não sei se essas empresas recebem algum tipo de incentivo, sei que gera emprego, mas é estranho ter tantas em uma cidade. É uma epidemia”, contou.
Em dezembro de 2016, a suspeita foi levantada na revista Valor, que em visita a rede de drogarias constatou que havia muita medicação em falta, mas relacionou a situação da Big Ben ao processo de venda da marca.
Completa ainda, “Eu já tinha ouvido falar nisso no Pará. Levantei essa especulação porque há muitas farmácias no Recife. Não é possível que o mercado seja tão grande para a quantidade de farmácias. É uma farmácia da mesma empresa, praticamente, em frente da outra. Eu não sei se essas empresas recebem algum tipo de incentivo, sei que gera emprego, mas é estranho ter tantas em uma cidade. É uma epidemia”, contou.
Em dezembro de 2016, a suspeita foi levantada na revista Valor, que em visita a rede de drogarias constatou que havia muita medicação em falta, mas relacionou a situação da Big Ben ao processo de venda da marca.
A limpeza no portfólio de investimentos em empresas do banco BTG Pactual deve continuar nos próximos dias com a venda, por R$ 1,00 do controle da rede de farmácias BR Pharma. O preço simbólico é apenas uma forma do banco se livrar das dívidas e encargos trabalhistas que devem gerar processo por todo o país.
A BR Pharma controla a rede Big Ben, segundo matéria do jornal O Estado de S. Paulo. Especula-se que as farmácias serviam para lavagem de dinheiro.
A BR Pharma é um dos ativos mais problemáticos na carteira do BTG, banco comandado pelo empresário André Esteves, preso na operação Lava Jato. O banco tentou montar uma rede gigantesca em farmácias a partir de aquisições realizadas em diferentes regiões do País. No entanto, o negócio revelou-se de difícil retorno e a instituição teve de fazer aportes de capital no ativo. Em janeiro do ano passado, por exemplo, o BTG injetou cerca de R$ 400 milhões na BR Pharma.
Desde que resolveu desistir das farmácias, o BTG vinha vendendo separadamente as marcas. Em novembro de 2015, a Mais Econômica foi repassada ao fundo Verti, por R$ 44 milhões. Em 2016, foi a vez de a Rosário ser vendida à Profarma, por R$ 173 milhões. No entanto, o valor deveria sofrer um desconto, pois boa parte das
Ao passar o controle da BR Pharma adiante, o BTG sai do negócio sem receber nada, mas se livra de pesadas obrigações. Hoje, o negócio se resume às redes Big Ben, Farmácia Santanna e à cadeia de franquias FarMais. Somente para comprar a Big Ben de um grupo do Pará o BTG gastou R$ 453 milhões, em novembro de 2011.
Não é a primeira vez que o BTG investe pesado num ativo para depois repassá-lo adiante com valor simbólico. A rede de varejo fluminense Leader, de apelo popular, foi vendida a R$ 1,00 para o advogado Fabio Carvalho. A Alvarez & Marsal assumiu a gestão.
Ao todo no Maranhão a rede tinha 19 lojas, sendo 12 somente em São Luís.
Fonte: jconline