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Imagem: Reprodução |
Após uma lenta queda no número de casos e óbitos pela pandemia de Covid-19, observada nos últimos dois meses, diversos estados brasileiros relataram aumento de novos casos nas últimas semanas. Por outro lado, as estatísticas de ocupação de UTIs, foram menos afetadas do que nos períodos de pico — em junho, julho e agosto.
A situação fica ainda mais preocupante já que o país se prepara para o segundo turno das eleições municipais, que será realizado no próximo domingo, 29 de novembro. Contudo, para coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, José Medina, o aumento não será o suficiente para saturar o sistema de saúde conforme ele está agora.
De acordo com o coordenador, a alta no número de casos pode estar relacionada ao comportamento dos jovens que estão se descuidando e realizando aglomerações e, além de se infectarem, acabam passando o vírus para pessoas do grupo de risco, como pais e avós, o que deve estar contribuindo para que a curva volte a subir.
Segundo ele, está claro que as pessoas relaxaram as medidas de isolamento social, assim como também aconteceu em outros países. Para Medina, as pessoas cansaram ou desacreditaram e a segunda onda de Covid-19 em países do hemisfério Norte é um sinal de alerta, mas a possibilidade de que o mesmo cenário ocorra em São Paulo não é concreta.
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Fonte: Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) |
Cenário no Maranhão
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Maranhão registrou na segunda-feira (23) mais 162 novos casos de Covid-19 e nove óbitos pela doença. Agora, o total de casos chega a 191.366 e de óbitos chega a 4.241. Ainda possuem 5.820 casos sob suspeita, 342.023 descartados e 184.333 recuperados.
Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Maranhão possuem 95 pacientes acometidos pela doença, enquanto 2.530 estão fazendo o tratamento em isolamento domiciliar e 167 estão internados em enfermarias. Também já foram realizados 446.412 testes para a doença, os dados incluem tanto a rede pública quanto a privada.
Prevenção
A microbiologista da Universidade de São Paulo (USP), Laura de Freitas, afirmou em entrevista ao O Globo que as medidas para diminuir os números já são conhecidas: isolamento social, uso de máscara e álcool em gel. Segundo ela, não há outra maneira de prevenção mais eficaz, mas manter uma alimentação balanceada pode ajudar.
Fonte: saoluisdofuturo