quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Por que a Finlândia e a Dinamarca são mais felizes do que os EUA

Imagem: Reprodução

E se você vivesse em um país onde decide dar uma pausa do trabalho porque não está satisfeito? E se esse país lhe pagasse R$ 10.000 (dez mil reais), isso mesmo, dez mil por mês, onde a saúde e educação são de qualidade e de graça? E se mesmo depois de deixar o trabalho você decidisse estudar e ainda ganhar mais R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês, isso mesmo, cinco mil por mês, apesar de a educação ser gratuita, será que esse país existe? Existe sim, se chama Dinamarca! 

E se uma mulher decide engravidar e recebesse todo suporte do governo desse país? E ainda, uma ajuda em dinheiro por dez meses de licença parental, começando quatro meses antes de ter o bebê para a mãe, e durante nove semanas para o pai, e ainda, ambos podem ficar em casa as três primeiras semanas de vida da criança e optar por mais tempo  até o bebê completar 9 meses. Os pais podem inclusive, ficar em casa até a criança completar três anos, e ainda manter os empregos. Além disso, recebem enxoval completo para o bebê. 

Será que esse país também existe? Acertou quem disse, Finlândia! Mas afinal, por que será que esses são os países mais felizes do mundo mesmo?

O que é preciso para ser feliz? Os países nórdicos parecem ter tudo planejado. A Finlândia e a Dinamarca têm consistentemente liderado o índice de maior prestígio das Nações Unidas, The World Happiness Report, em todas as seis áreas de satisfação com a vida: renda, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade, confiança e generosidade.

A cada ano, um grupo de especialistas em felicidade de todo o mundo classifica 156 países com base em quão “felizes” os cidadãos são, e eles publicam suas descobertas no Relatório de Felicidade Mundial. A felicidade pode parecer um conceito difícil de quantificar, mas há uma ciência nisso.

Quando os pesquisadores falam sobre "felicidade", eles estão se referindo à "satisfação com a maneira como a vida está indo", disse Jeff Sachs, co-criador do Relatório Mundial de Felicidade e professor da Universidade de Columbia, ao CNBC Make It.

“Não é principalmente uma medida para saber se alguém riu ou sorriu ontem, mas como se sente sobre o curso de sua vida”, diz ele.

Desde o início do relatório em 2012, os países nórdicos - que incluem Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Islândia, além das Ilhas Faroe, Groenlândia e Aland - aparecem consistentemente no topo da lista. (Os Estados Unidos, por outro lado, normalmente chegam a algo em torno do 18º ou 19º lugar.)


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