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Davi Telles: a dinâmica do ambiente deu a tônica da política de inovação. |
Diferente de alguns estados brasileiros que fecharam a torneira na crise econômica para os programas de tecnologia e inovação, o governo do Maranhão apostou nessa área para incentivar as atividades empreendedoras.
O foco das atividades é concentrado pelo programa Inova Maranhão. Lançado em 2016, a iniciativa da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) tem como objetivo o desenvolvimento econômico e fortalecimento de um segmento que está explodindo em São Luís e outras cidades maranhenses.
O interessante é que as diretrizes escolhidas têm forte aderência com o novo ambiente de negócios baseado em tecnologia digital que explodiu no Maranhão de um ano para cá. “A dinâmica das coisas, efetivamente acontecendo na prática, foram dando um pouco da lógica da política de inovação”, explica Davi Telles, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado.
Quem ganha são os empreendedores do estado. As demandas dos maranhenses deram forma ao projeto que se alicerça em três pilares: infraestrutura, fomento financeiro e aceleração efetiva, buscando apoiar a disseminação e a troca de experiência para incentivar a inovação, a educação e a competitividade da economia maranhense.
Decretos para incentivo ao empreendedorismo
No início deste ano, os dois primeiros decretos assinados por Flávio Dino deram o tom e a força do governo estadual nessa área. As medidas criam um ambiente para estimular startups, novos empresários e profissionais que lidam com soluções digitais a apostar em projetos criativos e inovadores.
A prioridade será dada para projetos com soluções de base tecnológica e inovadoras, com potencial de escalabilidade. Empresas emergentes que seguem essa descrição são conhecidas como startups.
Nas diretrizes da política tecnológica, há o objetivo de atender às demandas por soluções tecnológicas que levem soluções eficientes para cadeias produtivas estratégicas, indústrias em desenvolvimento, prestação de serviços públicos com eficiência e bem-estar do cidadão.
O primeiro dos decreto do governador define as linhas estratégicas para a captação de projetos, coerentes com as vocações da região. O segundo cede à iniciativa privada imóveis no Centro Histórico de São Luís, desde que haja contrapartidas das empresas no sentido de colaborar para o desenvolvimento da área.
Essa visão incorpora o espírito que pautou empreendimentos bem-sucedidos como o Porto Digital, em Recife. Há 18 anos, iniciativas conjuntas do executivo, iniciativa privadas e universidades, levaram a capital pernambucana a transformar uma região abandonada num dos parques tecnológicos mais ativos atualmente no Brasil.
Saiba mais sobre o assunto, assistindo ao vídeo com o Secretário Davi Telles.
Fonte: SaoLuisdoFuturo.com.br